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Família e Sociedade, Serviço Social Contemporâneo

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  405 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Serviço Social

Família e Sociedade e Serviço Social Contemporâneo

Desafio Profissional

Tutor: Roberta M. L. Santos

Adriana Aparecida Silveira – RA: 1798251800

Tania Aparecida Ferreira da Silva – RA: 2851125394

São Paulo, 31 de Março de 2015

FAMILIARES DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS

A família é o nosso primeiro contato com o mundo exterior, onde aprendemos as regras de convivência na sociedade.

Durante toda a nossa vida aprenderemos novas experiências no quadro familiar a medida que nossos papéis dentro dela vão se transformando.

A família sofreu várias mudanças em período recente, são elas:

Expectativa do tempo de vida principalmente nos meios urbanos, aumentando assim a convivência entre gerações, ainda assim resulta em tensões. Em contrapartida essa mesma convivência vem apoiar a rede familiar a encontrar saídas para os problemas do cotidiano.

Inserção da mulher no mercado de trabalho vem aumentando, resultando em controle da natalidade famílias com menor numero de filhos, tecnologia com exames de DNA, que são essenciais para criar vínculos familiares; a mulher exerce um novo papel na estrutura familiar, dividindo assim o poder dentro da família, resultando com isso:

  • Aumento do número de mulheres chefes de família;
  • Aumento dos divórcios e separações;
  • Recasamento também é um indicador desse processo de estrutura familiar.

Com isso está havendo uma diversificação dos modos de viver em família, não há uma única configuração familiar.  Sendo assim não podemos tomar por base um único referencial para aproximação da realidade familiar.

As famílias pobres estão mais sujeitas as rupturas em suas estruturas com a saída dos mais jovens para abrigamento de crianças adolescentes.

Isso ocorre devido ao corte nas trajetórias educacionais, empregos instáveis, trabalhos precários, alterações de moradia, rompimentos relacionamentos e outros.

As famílias pobres contam com o apoio de gerencia mutua, porém a resolução ou superação das exigências e dos desafios apresentados no desenrolar de suas trajetórias não estão disponíveis ou ao alcance dessas famílias.

Com isso chegamos à conclusão que:

Se por um lado a família tem centralidade na vida das pessoas, a desigualdade social faz com que ocorra a ruptura familiar.

Texto de Eunice Teresinha Fávero; Maria Amália Faller Vitale e Myrian Veras Baptista pags. 15 a 17.

MATRICIDADE SÓCIO FAMILIAR

Devido às fortes pressões que os processos de exclusão sócio cultural geram sobre as famílias brasileiras, sua fragilidade e suas contradições, faz-se necessário centralidade no âmbito das ações da politica da assistência social.

A família é reconhecida como sujeito de direitos e tem os mesmos assegurados na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e Estatuto do Idoso.

Hoje podemos dizer que estamos diante de uma família quando encontramos um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos, ou, de solidariedade.

O reconhecimento da importância da família no contento da vida social explicito no artigo 226 da Constituição Federal do Brasil, quando declara que:  a família base da sociedade, tem especial proteção do Estado assim como no artigo XVI da Declaração dos Direitos Humanos que traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade, e com direito a proteção da sociedade e do Estado para garantir o direito de família a política de Assistência Social e política nas necessidades das famílias, seus membros e dos indivíduos.

Devido a vários fatores sócio econômicos, de reprodução humana (famílias menores), mudanças nos valores e liberalização dos hábitos e dos costumes, bem como o fortalecimento da lógica individualista em termos societários redundaram em mudanças radicais na organização das famílias.

Na sociedade brasileira, dada as desigualdades, características de sua estrutura social, o grau de vulnerabilidade vem aumentando e com isso aumenta a exigência das famílias desenvolverem complexas estratégias de relações entre seus membros para sobreviverem.

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