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Família e Sociedade Serviço Social Contemporâneo

Por:   •  20/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  618 Visualizações

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ANHANGUERA – UNIDERP-EAD

CENTRO DE ENSINOPOLO INTERAÇÃO

CURSO SERVIÇO SOCIAL

1° Série

Família e Sociedade

Serviço Social Contemporâneo

Zeli de Souza Rodrigues Machado        RA: 1299815132

Tutora a Distancia EAD

Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia

Campo Grande/MS                

   Abril /2015

Qual o conceito de família e as mudanças que a contemporaneidade tem trazido sobre as relações familiares e a importância da família para Política Nacional de Assistência Social.

 Acreditamos que os conceitos sobre família são influenciados pela conjuntura histórica e por seus contextos econômicos, sociais e culturais, sendo uma instituição que se encontra em constante construção e reconstrução. Duas correntes principais de pensamento que discutem a categoria família: a teoria funcionalista e a teoria marxista. Percebemos que existem no Brasil diversas possibilidades de arranjos familiares resultado do sincretismo cultural presente no processo histórico da nossa sociedade. Segundo Iamamoto (2003), no âmbito do Serviço Social, foi esse modelo de família que influenciou o trabalho dos assistentes sociais que historicamente desenvolveram uma atividade reguladora e normalizadora da vida familiar. A corrente de pensamento, marxista, concebe a família como uma instituição em movimento dialético, está é a vertente com a qual pretendemos trabalhar enquanto profissionais de Serviço Social. Pois percebemos a família como uma instituição condicionada historicamente e articulada com a sociedade que se encontra inserida. Deste modo, a instituição família está sujeita a sofrer influências e alterações sociais, econômicas e culturais que podem alterar seus arranjos, pois segundo está teoria, a família é uma unidade social complexa e contraditória, visto que está inserida numa sociedade de classes antagônicas.

 Segundo Mioto, “a família deve ser percebida nos dias de hoje como reflexo e palco de ressonâncias dos problemas de ordem ética, econômica, política e social” (Mioto, 1997, p.121). Há uma transformação nos papéis dos membros familiares que decorrem das mudanças econômicas e sociais. Segundo está mesma autora, a família pode ser vista atualmente como um conjunto de pessoas que convivem num mesmo lugar, durante certo tempo, ligadas ou não por laços consanguíneos. Entretanto as tradicionais responsabilidades de manutenção e proteção da família continuam recaindo para as famílias atuais. Entendemos que é necessário compreender a família num contexto de classe dentro do sistema capitalista e por isso se constituindo num espaço de relações contraditórias e desiguais. Ao analisarmos a trajetória histórica da assistência no Brasil percebemos que suas ações não estiveram voltadas para atender a família como um todo, e sim voltadas para atender necessidades individuais, por meio de medidas pontuais e emergenciais. Vivemos atualmente um processo crescente de pauperização da sociedade com índices crescentes de desemprego, produzido pelo desenvolvimento tecnológico e pelas mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Acreditamos que muitas das mudanças ocorridas na organização da estrutura familiar são decorrentes dessas alterações ocorridas no mundo do trabalho, no desenvolvimento tecnológico e na expansão dos meios de comunicação. Essas alterações têm produzido também, mudanças na relação entre homens e mulheres, pois estas se inserem cada vez mais no mercado de trabalho, desconstruindo, portanto o papel exercido pela mulher na sociedade. Compreendemos que para preservar a unidade nas famílias é necessário criar mecanismos capazes de dar suporte para que estas atendam suas necessidades, sendo fundamental atuação do Estado no âmbito das Políticas Públicas. A constituição Federal de 1988 institui que a Assistência Social forma um dos tripés da Seguridade Social e possui como um de seus objetivos à proteção à família. A partir deste marco histórico, foram surgindo às legislações que permitiram a materialização da política de assistência social e da recente implementação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS no país. Assim, em dezembro de 1993 é sancionada a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS que dispõe sobre a organização da Assistência Social, esta traz em seu artigo 2º que um de seus objetivos é a proteção à família.

A Política Nacional de Assistência Social e seu novo sistema de gestão (SUAS) estruturam seus eixos de ação, estabelecem prioridades, organizam seus projetos, programas e benefícios – como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o Programa de Atenção Integral às Famílias e outros – a partir de concepções que norteiam seu olhar e compreensão sobre a realidade social brasileira. Dentre estas concepções está a compreensão da família enquanto instituição social básica determinante da proteção social dos cidadãos – concepção expressa em diversos trechos da PNAS como, por exemplo: “... as circunstâncias e os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família são determinantes para sua proteção e autonomia.” (PNAS, item “1. Análise Situacional”).

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