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Atps familia e sociedade serviço social contemporâneo

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  604 Visualizações

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POLO REPUBLICA

SERVIÇO SOCIAL – PRIMEIRO SEMESTRE

FAMÍLIA E SOCIEDADE

Keilly Quadros

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FAMÍLIAS CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL

Professora EAD: Ma. Ana Lucia A. Antonio

Belém – PA

2015

FAMÍLIAS CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL

“A família é o lugar onde se ouvem as primeiras falas com as quais se constrói a autoimagem e a imagem do mundo exterior. A família vivida e organizada é o filtro através do qual se começa a ver e a significar o mundo. Este processo que se inicia ao nascer prolonga-se ao longo de toda vida”. (Sarti, 1999 p.100)

O campo de reflexões sobre os laços familiares exige esforço no plano tanto da pesquisa quanto da intervenção para apreensão de uma realidade em constante transformação.

Há pouco tempo a família conheceu transformações; existem aspectos reveladores dessas transições.

O aumento da expectativa de vida dos indivíduos repercute na vida familiar no convívio entre as gerações, entretanto, essa convivência não é desprovida de tensões.

A solidariedade familiar intergeracional emerge como um recurso potencial para enfrentar as demandas sociais e econômicas. As gerações mais velhas se integram ao sistema de apoio e trocas de informais na rede familiar.

As atuais representações construídas sobre os papeis femininos e masculinos redimensionaram as estruturas do poder as formas de expressão da sexualidade dos afetos na família (Giddens, 2000; Roudinesco, 2003).

Esses são indicadores de alterações familiares; multiplicação das famílias monoparentais (Vitale, 2002; Fonseca, 2002; Wall, et al, 2002; Silva, 2006), o crescimento de mulheres chefes de famílias e de divórcios e o recasamento.

Transformação e continuidade se aliam quando se trata da família. Este breve percurso não só sinaliza para as mudanças do ponto de vista sociocultural, mais também aponta para a diversificação de modos de viver em família (Szymanski, 2004; LegaLL  e Martin, 1996; Sarti, 2003).

As mudanças que afetam a vida familiar interligam com as que ocorrem em esfera pública. As famílias pobres tende a experienciar rupturas (cortes nas trajetórias educacionais, empregos instáveis, trabalhos precários, moradias inapropriadas, etc...)  Capazes de gerar  a saída de seus membros. Os papeis masculino e feminino se tornam vulneráveis e realimenta-se o ciclo perverso de rupturas como aponta Sarti.

               “...as famílias pobres dificilmente passam pelo ciclo de desenvolvimento do grupo doméstico , sobre tudo pela fase de criação dos filhos sem rupturas (Neves , 1984 , Fonseca ,1987 e Sott, 1990)...”

Os estudiosos Vasconcelos (2002), Fonseca (2004), Gueiros (2007), afirmam que a sociabilidade familiar , os sistemas de apoio mútuo são condições vitais quando não se trata da realidade das famílias pobres.

A família tem centralidade na vida das pessoas porém as desigualdades sociais acabaram por excluir parte das crianças e dos adolescentes da convivência com suas famílias .Usufruir o potencial afetivo e de proteção que a família tende a oferecer vincula-se de modo estreito, aos contextos socioculturais em que as famílias vivem as redes de pertencimento( Sarti, 2003 ; Gueiros, 2007) e aos desenvolvimentos de políticas públicas consistentes.

MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

 Por identificar as pressões que a exclusão sociocultural geram sobre as famílias sua centralidade no contexto das ações da política de assistência social é essencial, como espaço de proteção e socialização primarias provedora de cuidados aos seus membros , que também deve ser cuidada. Essa percepção é condizente com a tradução da família na condição de sujeito de direitos conforme estabelece a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente , a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso.

A família independente de formatos que assume é mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade, determinando o deslocamento entre o público e o privado.

Um novo cenário tem remetido discussão do que seja família , uma vez que as três dimensões de sua definição (sexualidade, procriação e convivência) já não tem mas o mesmo grau de equilíbrio.

A importância da família no contexto da vida social está explícito no art.226 da Constituição Federal do Brasil, quando se declara: “família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”, endossando, assim o art.16, da Declaração dos Direitos Humanos, que traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade e com direito à proteção da sociedade e do Estado. No Brasil tal reconhecimento se reafirma nas legislações específicas da Assistência Social , Estatuto do Idoso , ECA, e na própria LOAS.

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