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Famílias Monoparentais

Por:   •  24/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.028 Palavras (13 Páginas)  •  101 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

3CONCLUSÃO        9

4REFERÊNCIAS        10



  1. INTRODUÇÃO

Este presente trabalho desenvolverá uma analise da família na sociedade contemporânea e seus arranjos que se caracteriza por uma grande variedade de formas e que documentam a inadequação dos diversos modelos que existem. A família nuclear que é composta por dois adultos de sexo diferente e os respectivos filhos biológicos e que ganhou importância a família extensa aquela que além destes elementos integra outros familiares espalhados por varias gerações: tios , avós , noras , genros.

 A família Monoparental que pode ser composta pela mãe ou pelo pai e os filhos ,são famílias fruto do divorcio , viúves ou da própria ação dos progenitores. O aumento do divorcio fez aumentar estes tipos de família na sociedade moderna já que neste caso os filhos com apenas um dos progenitores na maioria das vezes este progenitor é a mulher que assume a chefia familiar este tipo de família tem aumento na sociedade atual e a mesma será destacada em suas origens e dimensões neste texto.

        


  1. DESENVOLVIMENTO

  A família nuclear é um modelo idealizado e reproduzido culturalmente, mas que está passando há longo tempo por um período de transição. Momento este ligado a uma época onde impera o individualismo, a globalização, o consumismo desenfreado, a nova ordem econômica mundial, as novas tecnologias e outros fatores que modificam as relações de trabalho, as relações pessoais e conseqüentemente as relações familiares.

Com isso o que se observa não é exatamente o enfraquecimento da instituição familiar e sim o surgimento dos novos modelos e arranjos familiares, que se baseiam em: Famílias com base em união livre; Famílias monoparentais dirigidas pelo homem ou pela mulher (sendo que grandes porcentagens destas famílias são dirigidas por mulheres); - Divorciados gerando novas uniões (famílias recompostas);- Mães / adolescentes solteiras que assumem seus filhos;- Mulheres que tem filhos através de “produção independente” (sem companheiro). Estável.

Estas novas configurações familiares são questionadas se realmente devem ser consideradas famílias, mas independente do questionamento é necessário compreendê-las por seus valores, suas relações de afeto, respeito, dependência, reciprocidade e responsabilidade que exista, pois cada família é única e... “família como a minha, família como a sua, provavelmente não há duas iguais” (1994, p.65). Não se pode perder de vista que novos modelos familiares são construídos de fenômenos sociais e econômicos além de transformações nas relações de sexo, estas vistas de maneira igualitária, mediante maior controle da natalidade e inserção da mulher nu mercado de trabalho. As relações de gênero são abordadas neste contexto de transformações sociais e familiares, pois com a mudança na relação homem e mulher a identidade autônoma da mulher se estabelece de forma mais clara à sociedade.

A mulher ao sair de casa e ao ingressar no mercado de trabalho, movimenta novas situações sociais e familiares. Insere-se à vários setores da sociedade como igrejas, associações e sindicatos. Múltiplos são os fatores que provocaram esta representatividade da mulher no mercado de trabalho, mas destes, destaca-se a necessidade da mesma em “manter” e/ou ajudar no orçamento familiar, complementando assim a renda do marido, sendo que por conseqüências do modelo de desenvolvimento econômico adotado pelo Estado Brasileiro, empobreceu e tem empobrecido muitas famílias.

Atualmente nota-se que apesar de ainda o trabalho do homem ser mais valorizado, a mulher tem buscado seu espaço extra familiar, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Estes são dentre outros; fatores recentes, importantes e relevantes à instituição familiar, sendo que a partir destas “novas responsabilidades” atribuídas ao homem, a mulher, a criança e ao idoso, estes se (re) organizam da forma que “conseguirem”, mesmo que esta organização não siga os moldes tradicionais da família nuclear. Assim, surgem os novos arranjos familiares, baseados nas vivências e experiências particulares e de cada família, onde os membros indiferentes do gênero são prescritos a desempenhar funções de acordo com as particularidades atuais das famílias e não mais seguir rigidamente as práticas tradicionais onde o homem e a mulher têm suas funções pré-determinadas.

Ao enfocar os novos arranjos familiares, é de suma importância ressaltar que não nos cabe analisar o grau de “bom ou ruim” em relação à família nuclear e os novos arranjos familiares, mas sim ressaltar o atual, o real na vida familiar, onde indiferente da maneira que se organizar, os indivíduos são pertencentes a um grupo familiar e este lhe oferece laços afetivos (não que sejam necessariamente laços de sangue), valores e funções.

Nota-se que apesar dos novos modelos familiares serem uma constante, o modelo de família nuclear é ainda fortemente presente, e os novos arranjos acabam por reforçar a noção de família nuclear, pois ao ser considerada “ideal” o modelo hegemônico, as famílias que se organizam de forma diferente desta são conhecidos como “erradas” e os próprios membros da família como a sociedade em geral acaba por discriminar tais modelos e o preconceito em relação às mesmas se acentua.

A família nuclear possui hoje novas características sendo que parte considerável destas famílias possui além do pai, mãe e filhos, atualmente acolhem também netos. Estes estão diretamente ligados à gravidez precoce, que tem levado diversos a assumirem a paternidade e maternidade sem assumirem a união formal ou constituírem nova família.

Na sociedade contemporânea, diversos fatores contribuem para o surgimento do modelo de família monoparental, desde a inseminação artificial a produção independente, adoção, viuvez ou o divórcio, pois a mesma compreende uma pessoa adulta, homem ou mulher responsável por uma ou várias crianças. Aliadas a essas mudanças a dissolução do casamento, separações, divórcios, novas famílias, a mulher assumindo sozinha a chefia da família.

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