Famílias em território vulnerável

Famílias em território vulnerável

Verónica Gonçalves Azeredo

3.1 territorialidade familiares: apropriações e prática

Ao territorializarem determinados espaços, e nele construíram seus modos de vida, as pessoas demarcam territorialidades. Trata-se de um processo objetivo, por meio da qual as pessoas expressam suas vivências-convivências e a partir das apropriações e práticas com outras pessoas e lugares.

Vale lembrar que todo processo de apropriação e local, pois ocorre, a partir do recorte de determinado espaço, seja ele "físico-geográfico, ético-cultural, socioeconômico, político" ( PAULA, 2004, p-16) ou como aqui se pretende familiar.

No mais recente CENSO (2010), o IBGE revelou que as tendências em curso no Brasil, desde a década passada, produziram dados significativos sobre a população, impactando às famílias.

• Aumentou a preferência dos brasileiros pelas uniões consensuais, de 28,6% para 36,4%, enquanto os casamentos civis e religiosos caíram de 49,4% em 2000 para 42,9% em 2010.

• Crescem os modelos de família composto por filhos de outros casamentos (8,4%).

• Em 10 anos, o número de moradores por domicílio caiu 13,2% passando de 3,8 para 3,3% que confirmar a diminuição do tamanho das famílias.

• O número de pessoas que moram sozinhas aumento de 8,6% para 2,1% em uma década nesse ranking estão Amazonas (8%) e Maranhão (8,1%).

• Mulheres brasileiras tem menos filhos e engravidou mais tarde (entre 25 e 35 anos), informa IBGE.

• A taxa de fecundidade fecundidade despencou da média de 2,38 filhos por mulher para apenas 1,86, seguindo a tendência na queda na natalidade observada no país desde os anos de 1960, quando a medida era de seis filhos por família.

• As taxas de crescimento também caíram. Hoje elas são de 1,17% ao ano e a tendência é diminuir. O IBGE estima pelo período de 2010 a 2015, será de 0,89%.

• O brasil está envelhecendo enquanto a idade média dos habitantes em 1991 era de 26,5 anos, em 2010 foi de 32,1 anos. As mais altas cidades médias são encontradas nas regiões foder esse fogo, tanto na área urbana quanto na área rural. No Rio de Janeiro a média de 3,45 anos. No Rio Grande do Sul 34,9 anos.

• Dados preliminares apontam que o Brasil tem mais de 60.000 casas homossexuais e número absolutos, a região com mais casais vamos sexuais é o sudeste, que abriga 32. 202 casais seguido pelo Nordeste com 12.196 casais. O nordeste tem o menor número de casais do mesmo sexo: 3.429, seguido do Centro-Oeste, com 4.1141. A região Sul tem um pouco mais de 8000 casas vamos sexuais. Entre os estados, São Paulo e o que tem o maior quantidade de casas vamos sexuais " 16. 872 " e Roraima é o que tem menos, uma pena e 96 casais que se declarar um homossexuais. Estes dados, ao afirmar tendências em curso, põe em questão temos complexo como: gênero, sexualidade, saúde reprodutiva, parentesco biológico e não biológico, responsabilidade familiar, direito, trabalho, proteção social dentre outros, que oferece elementos para se pensar as experiências da família brasileira em conformidade com espaço-tempo o que se vinculam.

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