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Farmacologia

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Por:   •  23/3/2015  •  1.432 Palavras (6 Páginas)  •  154 Visualizações

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Anti hipertensivos

Introdução

Os anti-hipertensivos são uma classe de fármacos utilizados no tratamento da hipertensão. A atuação dos medicamentos na pressão arterial ocorre por seus efeitos sob a resistência periférica e/ou débito cardíaco. Isso pode ser feito por aqueles que inibem a contratilidade do miocárdio ou reduzem a pressão do ventrículo do coração.

A pressão arterial elevada é um problema de saúde pública. Promove alterações patológicas vasculares e causa hipertrofia do ventrículo esquerdo. Pode levar a acidente vascular cerebral (AVC), infarto e morte súbita. Hipertensão é classificada como aquela maior ou igual a 140/90.

Hipertensão é uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. Popularmente conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo. O estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Como conseqüência, a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias.

Os valores da pressão arterial não são sempre os mesmos durante o dia. Geralmente caem, quando dormimos ou estamos relaxados, e sobe com a atividade física, agitação, estresse.

Considera-se hipertensa a pessoa que, medindo a pressão arterial em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg). Hipertensos têm maior propensão para apresentar comprometimentos vasculares, tanto cerebrais, quanto cardíacos.

Sintomas

Hipertensão arterial é doença traiçoeira, só provoca sintomas em fases muito avançadas ou quando a pressão arterial aumenta de forma abrupta e exagerada. Algumas pessoas, porém, podem apresentar sintomas, como dores de cabeça, no peito e tonturas, entre outros, que representam um sinal de alerta.

. Sintomas de hipertensão

Há sintomas indicativos de hipertensão. Os primeiros sinais, no entanto, não são freqüentemente específicos e desenvolvem-se insidiosamente, o que significa que dificilmente fazem sentido para os afetados. Dificuldade em adormecer e dormir durante toda a noite, um sono agitado, alguma irritabilidade e inquietação interna pode ser conseqüências de hipertensão. Problemas com os ouvidos (zumbidos nos ouvidos) são também sinais de alarme.

Dores de cabeça ou tonturas em condições de stress psicológico ou físico podem ser sintomas de hipertensão. Nas mulheres com cerca de 50 anos de idade, os sintomas de hipertensão podem ser semelhantes aos sintomas da menopausa (afrontamentos, tonturas, flutuações de humor). Nos homens de meia-idade, a hipertensão não tratada pode surgir como um problema associado à virilidade (disfunção erétil).

Falta de ar, dor no peito, e/ou aperto no peito durante o esforço, podem ser sintomas de doença cardíaca possivelmente desenvolvida devido à hipertensão continuada. A arritmia também pode ser causada pela hipertensão.

• Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100

• Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110

• Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.

Fatores de risco

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireóide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:

• Fumo

• Consumo de bebidas alcoólicas

• Obesidade

• Estresse

• Grande consumo de sal

• Níveis altos de colesterol

• Falta de atividade física

• Diabetes

• Sono inadequado.

Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.

Diagnóstico de Hipertensão

O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.

Tratamento de Hipertensão

A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:

SAIBA MAIS

• Vídeo: Dieta para o coração

• Vídeo: Exames para o coração

• Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares

• Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos

• Praticar atividade física regular

• Aproveitar momentos de lazer

• Abandonar o fumo

• Moderar o consumo de álcool

• Evitar alimentos gordurosos

• Controlar o diabetes e outras comorbidades.

Complicações possíveis

As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma atrofia do músculo

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