GI intaglio MATERIAL

METALOGRAFIA DE MATERIAL SOLDADO

1.INTRODUÇÃO

A metalografia estuda os produtos metalúrgicos, com o auxilio do microscópio, visando à determinação de seus constituintes e de sua textura. Este estudo é feito em superfícies previamente polidas e, em geral, são atacadas por um reagente adequado.

Hoje em dia a metalografia já é considerada uma das análises mais importantes para garantir a qualidade dos materiais no processo de fabricação e também para a realização de estudos na formação de novas ligas de materiais. Esta prática se torna complexa, pois os materiais apresentam diferentes morfologias dependendo dos tratamentos térmicos aplicados e também da composição química empregada.

A importância desta prática decorre do fato de as propriedades mecânicas de um metal dependerem não só da sua composição química como também da sua textura. Com efeito, um mesmo aço pode tornar-se mole, duro, duríssimo, quebradiço, elástico, tenaz, etc..., conforme a textura que apresentar e que lhe pode ser dada por meio de trabalhos mecânicos ou tratamentos térmicos adequados.

2. OBJETIVOS

• Familiarizar os alunos com os aparelhos utilizados, e com as técnicas exigidas no ensaio de metalografia

• Visualizar o metal base, a zona termicamente afetada e o metal de adição numa amostra de solda.

• Interpretação dos micros constituintes do corpo de prova com o auxílio do microscópio.

• Obtenção da imagem da microestrutura do c.d.p., que conserve o aspecto observado.

3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

• Corpo de prova

• Lixas

• Tubo de PVC

• Resina epóxi

• Microscópio

• Catalisador

• Becker

• Bastão de agitação

• Descecador

• Politriz

• Alumina (Al²O³)

• Ácido nítrico 4%

• Álcool metílico 96%

• Utilizamos um corpo de prova soldado pelo processo mig/mag

3.2 PROCEDIMENTO

Primeiramente realizou-se o embutimento do corpo de prova, colocou-se o mesmo dentro de um tubo de PVC e adicionou-se a resina epóxi e o catalisador. Após secagem retirou-se o corpo de prova do tubo de PVC .

Começou-se o lixamento, sempre se tomando cuidado para não ocasionar a formação de dois planos no corpo de prova. Lixou-se o corpo de prova numa lixa #120 até as ranhuras ficarem todas paralelas, observando-se as mesmas . Voltou-se a lixar o corpo de prova com uma lixa mais fina #220 em direção oposta às ranhuras, deixadas pela lixa anterior. Repetiu-se a observação do corpo de prova . A seguir lixou-se o corpo de prova com a lixa #320 num sentido perpendicular às ranhuras deixadas pela lixa anterior, e passou-se para a lixa #400 e depois para#600, lixando-se perpendicularmente às ranhuras deixadas pela lixa anterior .

Nessa etapa efetuou-se o polimento do corpo de prova, para tal adionou-se alumina AL²O³ (oxido de alumínio), com uma granulométrica de 1 m, após o espelhamento do corpo de prova lavou-se o mesmo, e repetiu-se o polimento utilizando na maquina politriz AL²O³ com 0,3 m de granulometria, até a superfície se tornar ideal para o ensaio.

Após a lavagem do corpo de prova realizou-se o ataque químico, preparando-se uma solução de nital, para isso adicionou-se num Becker 4% de solução de ácido nítrico e 96% de álcool metílico durante um tempo de 1 minuto.

Após o ataque químico lavou-se a peça secando-se a mesma, e realizou-se a observação no microscópio,

Fotos :

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