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Gestao Ambiental

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Por:   •  22/5/2014  •  952 Palavras (4 Páginas)  •  230 Visualizações

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Com as mudanças que andam ocorrendo pelo mundo afora,a que é mais problemática atualmente está relacionada, a geração dos resíduos sólidos em decorrência do desgaste que o homem está ocasionando ao meio ambiente para poder fabricar produtos manufaturados ou industriais.

Percebe-se que este problema está atrelado aos problemas urbanos da atual sociedade, a qual apresenta um crescimento acelerado e concentrado nas áreas em desenvolvimento industrial e também em razão do consumismo desenfreado da era capitalista.

Nessa perspectiva, o aumento dessa geração desses resíduos sólidos está associado à falta ou má gestão, e acarreta problemas de saúde à população, além de impactos em áreas degradadas, por isso faz-se necessária a adoção de políticas públicas e soluções técnicas adequadas para evitar os problemas advindos destes.

Este trabalho tem por objetivo apresentar um estudo a cerca da realidade onde vivo, de modo a identificar danos ambientais. Para tanto,optei por falar de um bem da nossa cidade e que abrange outras áreas até longe daqui e que infelizmente passa por sérios problemas de poluição e diversos outros danos:a Lagoa ou também há quem chame de Laguna dos Patos.

A Lagoa dos Patos é uma laguna localizada no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, sendo a maior laguna do Brasil e a segunda maior de toda América do Sul (perde apenas para o Lago de Maracaíbo na Venezuela). Tem 265 quilômetros de largura (na sua quota máxima), 7 metros de profundidade (na sua quota máxima) e uma superfície de 10 144 km², estendendo-se na direção nor-nordeste-sul-sudoeste, paralelamente ao Oceano Atlântico.

Sua localização geográfica mostra que a Lagoa dos Patos encontra ao noroeste o Lago Guaíba e o delta do Rio Jacuí que é formado pelos Rios Caí,Gravataí,Jacuí e Rio dos Sinos.Perto do seu estuário ao sul,encontram-se as cidades de Rio Grande e São José do Norte,que delimitam o Canal do Norte,na Barra do Rio Grande,onde ela se liga ao oceano,comunica-se com a Lagoa Mirim,ao sul,pelo Canal de São Gonçalo.

1.1)Localização da Lagoa dos Patos no mapa

Ela é navegável por embarcações fluviomarítimas de até 5,10 metros de calado, de Rio Grande a Porto Alegre. A fim de garantir o acesso de embarcações de maior porte,mantém-se a profundidade através de dragagem sistemática e constante em alguns pontos.As condições de navegação na Lagoa dos Patos podem tornar-se desfavoráveis sob condições de ventos fortes, principalmente para embarcações de pequeno e médio porte.Com ventos fortes, normalmente formam-se pequenas vagas e carneiros em toda extensão da Lagoa.

A lagoa é uma fonte quase que inesgotável de água para irrigação agrícola,sendo importante para o sustento e o desenvolvimento socioeconômico do local. Porém, na metade sul,em tempos de estiagem, a água pode sofrer salinização, prejudicando seu uso para a agricultura.

1.2)Imagem feita do alto da cidade de Rio Grande da Lagoa dos Patos

2 DESENVOLVIMENTO

Apesar de sua importância ecológica e econômica, não existem muitos estudos de determinação e quantificação de poluentes no estuário da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente. Seeliger e Knak (1982) estudaram a presença de metais na Lagoa dos Patos. Estes autores relataram concentrações médias de 2,15 m g/l de cobre, uma concentração levemente acima dos níveis ‘naturais’ deste metal. Por sua vez, Baumgarten e Niencheski (1990) determinaram que as concentrações dos metais cádmio, zinco, chumbo, ferro e manganês associados ao material em suspensão, não obedecem à um padrão de sazonalidade, mas se relacionam ao pH, a salinidade, bem como as concentrações, características e constituições do material em suspensão de cada local. De acordo com Baisch (1987), além da contribuição considerável do esgoto doméstico da cidade do Rio Grande para o acréscimo de cobre e zinco no ambiente estuarino, as indústrias de fertilizantes também contribuem através dos resíduos minerais resistentes ao tratamento industrial das rochas fosfatadas. Segundo estudos realizados por Baisch et al. (1988), os sedimentos de fundo da região sul do estuário revelaram uma maior contaminação por metais, sendo observados valores elevados de cádmio e cromo ao longo das áreas industriais e portuárias,

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