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Hegemonia e prática

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.829 Palavras (8 Páginas)  •  287 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL NAS INSTITUIÇÕES – HEGEMONIA E PRÁTICA

A prática no Serviço Social conta bem mais que a teoria, e a profissão para quem não dá nada é porque não conhece a realidade. Como profissional da área devemos saber andar lado a lado do "Certo que é Errado e do Errado que é Certo’’.

José Prado Júnior

INTRODUÇÃO

Esta obra enfatiza-seuma prévia historia do trabalhador, sua perca no mercado de trabalho devido as grandes inserções de maquinas tecnológicas no mercado de trabalho afim da redução da mão de obra humana, assim os mesmos ficando conhecidos como massa exclusa do chamado termo ‘’normal’’.  

Após a prévia da historia do trabalhador e sua exclusão no mercado de trabalho, abordaremos os métodos, as garantias sociais, apontando os pós e os contras dentro da mesma. Garantia está que não é favor, nem mesmo doação, e sim um direito positivado que por sua vez e explorado em sua atuação profissional antes de sua exclusão do mercado de trabalho.

        Para que possa se entender o objetivo central do texto, deve-se ter o conhecimento dos termos supracitados que são de extrema relevância para o entendimento.  

        Chegando ao ponto da assistência a qual se encontra o autoritarismo,clientelismo e a  burocracia dentro das instituições hegemonias e praticas a qual será abordado ao longo do texto.

SERVIÇO SOCIAL NAS INSTITUIÇÕES – HEGEMONIA E PRÁTICA

O conceito de Hegemonia: supremacia, influência preponderante exercida por cidade, povo, país etc. sobre outros.Em história política, hegemonia é a supremacia de um povo sobre outros, ou seja, através da introdução de sua cultura ou por meios militares.

Trataremos aqui esta hegemonia na prática do assistente social em suas instituições profissionais e representativas.O desafio de enfrentar teoricamente a questão da prática institucional é tão complexo quanto a própria atuação. As discussões teóricas sobre a pratica profissionaldeste profissional já é conhecida e discutem ainda mais alternativas de ação para viabilizar, porem é necessário lembrar que a viabilização implica conflitos e confrontos de poderes e saberes.

Apontaremos algumas contribuições que as recentes elaborações teóricas vem propiciando sobre o tema, vamos debater ao longo do texto a questão ‘’ o que fazer numa instituição para responder aos interesses populares sem perder o emprego, levar na cabeça, e sem cair no assistencialismo e no controle da população?

A perspectiva do controle, que define o serviço social como tutela e assistência (Souza Serra, 1982:56), gerou ao mesmo tempo a ‘’brechologia’’, significando que nos meandros da tutela haveria algum descuido das classes dominantes, aos quais o profissional deve estar atento, para aproveitá-los.

O caráter disciplinador da instituição foi destacado por Foucault como para tornar os indivíduos instrumentos dóceis e úteis, adestrando (adestramento) seus corpos, esquadrinhado os espaços onde vivem e por onde andam (esquadrinhamento), estabelecendo as series de atos que devem cumprir (gênese), vigiando suas ações e comportamentos (vigilância ) e realizando as anotações, pericias, entrevistas, fichários (exame) sobre eles e, consequentemente, punindo-os (sansão normalizadora) quando não se adequam ás normas estabelecidas ( Foucault, 1977: 125 e 173).

Ou seja, para a instituição o domínio do individuo tende a favorecer a adequação á exigências do poder , que sobre ele estabelece ou em outros termos, para ‘’manter sobre ele uma coerção sem folga, em funcionamento ‘normal’ e como força de trabalho a explorar’’ (Balen, 1983: 76).

E visto então de modo que as instituições é como lugar da disciplina.

A assistência social só pode ser entendida no processo global de produção capitalista, de produção de mercadorias pela exploração do trabalho chamado livre. No processo de produção capitalista e dado o nível de desenvolvimento da tecnologia, da divisão do trabalho e das lutas sociais que se produzem também as aptidões, as adequações dos indivíduos e grupos ao processo produtivo através da sua seleção de adestramento.

Para a garantia do trabalho hoje é necessáriaa garantia do emprego, de uma relação de emprego, de contrato em que o trabalhador fica a disposição de outrem. Estes empregos são mantidos tanto pelos organismos privados quanto pelo Estado. A oferta dos empregos vem diminuindo ao longo dos avanços tecnológicos a qual a maquina passa a fazer o serviço do homem, assim aumentando o numero de pessoas excluídas ao meio chamado ‘’normais’’.Com isso sem o emprego compromete-se a própria sobrevivência, fazendo com que estas pessoas supostamente excluídasnão tenham outra alternativa a não ser ocupara favelas, periferias , vivendo como ambulantes, biscateiros, marreteiros, avulsos, autônomos, mendigos, constituindo uma camada de trabalhadores na reserva, ou melhor contribuindo para o processo de acumulação.

Max afirma que ‘’não é o operário quem compra meios de subsistência e meios de produção, mas os meios de subsistência compram o operário para incorpora-lo aos meios de produção’’.

Portanto o trabalhador se torna inútil para o capital desde que perca ou diminua sua energia, sua força de trabalho. Para o capital o que esta em jogo é a manutenção dessa capacidade de trabalho, que é a própria vida do trabalhador.O trabalhador depende do capital para viver, pois seus meios de subsistência fazem parte do capital variável e, quando perde a condição de trabalhar, perde também sua manutenção. Ai e nesta situação que o individuo pasa a recorrer a recursos controlados pelo Estado, para obtenção de meios que possam contornar a emergência, devendo saber que da exclusão e da perda da capacidade de trabalho é determinado pelas relações sociais.

Algumas forma publicas de asseguração tais como: seguro desemprego ou os bônus alimentares e cheques mensais de assistência etc...

Os seguros sociais garantem ao mesmo tempo a manutenção do trabalhador improdutivo e uma série de pericias e de controle do segurado. A pericia é o exame constante de sua capacidade de incapacidade através de critérios burocráticos e tecnocráticos. O seguro combina-se com a assistência, no mesmo sistema global de manutenção. Sendo atribuído aos excluídos do mercado de trabalho e privados de rendimentos para poder consumir.

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