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Hipertensão Arterial

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Por:   •  15/5/2014  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  208 Visualizações

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HIPERTENSÃO ARTERIAL

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam, predominantemente, por acometimento cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico. Essa multiplicidade de consequências coloca a hipertensão arterial na origem das doenças cardiovasculares e, portanto, caracteriza-a como uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos.

A explicação para os aumentos das crises de hipertensão; são questões fáceis de controlar, porem as pessoas deixam a desejar acostumando-se com os maus hábitos não praticando exercícios físicos, caminhando ao sedentarismo; a má alimentação com consumo exagerado de alimentos calóricos que levam a obesidade e isso em conjunto são grandes passos a esse problema.

A questão do tabagismo, alcoolismo e estresse que se combinam e aumentam os riscos de incidência.

Prevenções:

Os hipertensos devem se manter aquecidos com roupas adequadas para o inverno, e necessário que durante esse período controle e monitore a PA como forma de segurança.

Segundo os dados da sociedade Brasileira de Hipertensão, a prevalência de hipertensão arterial sistêmica é de 22,3% a 43,9% na população adulta e de 2% a 13% em crianças e adolescentes. A doença também é fator de risco para o surgimento de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio.

Conforme dados do ministério da saúde, cerca de 85% e 40%, respectivamente, das vitimas de AVC e de IAM apesentam hipertensão associada. A Hipertensão Arterial é considerada fator de risco para doenças cardiovasculares, e, responsável por 14% do total de internações do SUS, sendo 17,2% por AVC e IAM. O alto custo financeiro devido as internações hospitalares pelo SUS poderia ser diminuído com medidas de prevenção na atenção básica. Para o ministério da saúde, investir na prevenção é tarefa necessária para garantir a qualidade de vida e evitar hospitalizações e gastos desnecessários.

No Brasil, 27,4% dos óbitos foram decorrem de doenças cardiovasculares, 37% quando são excluídos os óbitos por causas mal definidas e a violência. A principal causa de morte é o acidente vascular cerebral, acometendo mais as mulheres.

Observa-se tendência lenta e constante de redução das taxas de mortalidade cardiovascular. A doença cerebrovascular, cujo fator de risco principal é a hipertensão, sofreu redução. O conjunto das doenças do coração, hipertensão, doença coronária e insuficiência cardíaca também tiveram taxas decrescentes. Apesar do declínio, a mortalidade no Brasil ainda é elevada em comparação a outros países, tanto para doença cerebrovascular como para doenças do coração.

Entre os fatores de risco para mortalidade, hipertensão arterial explica 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% daquelas por doença coronariana. A mortalidade por doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial, a partir de 115/75 mmHg.

Idade: A pressão arterial aumenta gradativamente com a idade, em jovens, a hipertensão decorre frequentemente apenas da elevação na pressão diastólica, enquanto a partir da quinta ou sexta década a principal é a sistólica.

Sexo e etnia: A prevalência global de hipertensão entre homens e mulheres indica que sexo não é um fator de risco para hipertensão.

Prevalência: 26.6% Homens e 26,1% Mulheres.

Hipertensão é mais prevalente em mulheres afrodescendentes com excesso de risco de hipertensão de até 130% em relação às mulheres brancas.

Fatores socioeconômicos: Nível socioeconômico mais baixo está associado a maior prevalência de hipertensão arterial e de fatores de risco para elevação da pressão arterial. Estresse psicossocial e menor acesso aos cuidados de saúde e nível educacional são possíveis fatores

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