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INSCRIÇÃO E CIRCULAÇÃO – NOVAS VISIBILIDADES E CONFIGURAÇÕES DO ESPAÇO PÚBLICO EM SÃO PAULO

Por:   •  6/10/2015  •  Resenha  •  2.091 Palavras (9 Páginas)  •  235 Visualizações

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FICHAMENTO

Nomes: Elisangela Miranda                            RA: 314103612

             Elisangela Sales                                RA: 914200006

             Emanuelle Quidute                            RA 914200568

             Ivone Vitor Nascimento                     RA 2214202852

              Solange Brito                                    RA 914206472

             Thaís Barros                                      RA 314201240

     

Título do texto – INSCRIÇÃO E CIRCULAÇÃO – NOVAS VISIBILIDADES E CONFIGURAÇÕES DO ESPAÇO PÚBLICO EM SÃO PAULO. Autor. CALDEIRA, Teresa Pires do Rio.

O texto nosa mostra as mais varidadas maneiras que a população encontra de se manifestar e sua vida na Cidade de São Paulo. As intervenções produzidas por homens jovens estão transfomando vários pontos da cidade e rearticulando as profundas diferenças sociais.

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Citação Indireta

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“São essas intervenções em áreas públicas que vem transformando e rearticulando as profundas desigualdades sociais que sempre marcaram esses espaços.”

Hoje a população carente tem acesso a vários ambientes que outrora só circulava a classe dos mais favorecidos (os ricos), os pobres só apareciam como prestadores de serviços, agora não só as áreas públicas, mas todos ambientes estão sendo reformulados, e a desigualdade está sendo tratada pela cidadania e pela igualdade.

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“(...)No entanto, hoje elas estão incorporadas á rotina da cidade, afetam a vida dos cidadãos para além do grupo estrito de seus adeptos e ocasionam mudanças paradoxais no ambiente urbano.”

O grafite mostra uma linguagem diferenciada, apresenta a agressividade e outros sinônimos como forma de articulação a liberdade e os direitos que a constituição garante a todos os cidadãos, ricos ou pobres, analfabetos ou doutores

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“(...)Elas põem a prova os limites do processo de democratização, ao expandir a esfera pública democrática, e os contestam por meios de atos transgressivos que vão desde aqueles no limiar  da ilegalidade até os patentemente criminoso.”

A intervenção em nome da ordem pública vem tomando medidas para desfazer a desigualdade social, apresentando a sociedade uma visão diferente desta arte, demonstrando que a discriminação precisa acabar e estimular o processo de democratização, pra que essa pratica deixe de ser criminosa.

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“A organização dos movimentos sociais urbanos nas décadas de 1970 e 1980 trouxe os moradores da periferia para o centro da arena política (...) Além disso, esses movimentos foram cruciais para mudanças qualitativas no espaço urbano, uma vez que levaram a instalação de infraestrutura e serviços públicos em todas as áreas periféricas.”

Além disso, com tais movimentos sociais os pobres ou a camada menos favorecida da sociedade Paulistana passou a ter acesso a maiores serviços público e a infraestrutura que antes destes movimentos não era permitido ás periferias de São Paulo.

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“Uma dessas barreiras era a existência de sistemas diferentes de circulação: o transporte coletivo para os trabalhadores pobres, e os carros particulares para as classes média e alta; a porta da frente  e o elevador de serviço para aqueles, para citar os exemplos mais óbvios.”

Hoje é nítido as transformações e acessos que os pobres e aqueles mais abastados tem em nossa cidade hoje pobres e ricos utilizam se de carros e tem posse de aparelhos tecnológicos como celular, TVS, computadores entre outros que anteriormente só quem tinha acesso  a tais coisas eram os mais abastados, sem contar o acesso a shoppings e lanchonetes de grande porte coisas impossíveis a muitos pobres até anos atrás.

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“Aqueles mesmos jovens, que supostamente deveriam circular por outros locais, passam agora de maneira transgressora e agressiva a ocupar o lugar público, a imprimir nele suas marcas, a reivindicar direitos sobre ele e a transformá-lo em local de lazer. Ao fazerem isso, trazem a desigualdade á luz as desigualdades.”

Onde muitas vezes os jovens que reivindicaram seus direitos eram vistos como baderneiros e desordeiros reprimidos e muitas vezes presos, hoje utilizam- se de seus conhecimentos e livre acessos para reivindicar seus direitos através de movimentos passeatas ou até de grafites para expor seus pensamentos e anseios á sociedade, dando luz e transparência a suas necessidades muitas vezes recriminada por essa sociedade que em determinados momentos é exclusória e moralista.  

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“Hoje, o grafite e a pixação são modos de expressão globalizados, empregados por jovens de todos os cantos do mundo, os quais mantêm entre si um diálogo que foi muito facilitado pela internet.”

Os grafites e as pixações, são formas que os jovens, sendo eles maioria do sexo masculino e residente de bairros periféricos, encontraram para deixar suas marcas e expressões em locais que antes não era notável sua presença. Essas manifestações tem o propósito de expressar as diversas condições precárias do território em que vivem. E através da internet, esses jovens se comunicam com grande facilidade.

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“Em seus primórdios, o grafite paulistano claramente via a si mesmo como uma forma de arte. Mais tarde, na etapa seguinte, suas manifestações podem ser remontadas ao grafite hip-hop de Nova York, e não seria exagero afirmar que percorreu o caminho oposto, ou seja, das ruas para o campo da arte.”

O grafite paulistano tem seu reconhecimento por meio de uma forma artística muito valorizada não só no Brasil, mas também internacionalmente, onde esses grafiteiros contam com o apoio da prefeitura para a realização dessas artes, sendo elas consideradas cultura. Muitos desses grafiteiros vivem através dessas obras artísticas.

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“No entanto, ainda que agressivamente públicas, as pichações não revelam a menor intenção de promover à dignidade, a cidadania, as leis ou o Estado de Direito, como se dava com os movimentos sociais urbanos. Elas não são gestos em favor da inclusão social, como no caso de algumas grafites que se tornaram ícones da arte urbana.”

Diferentemente do grafite, a pixação não é considerada uma arte, pelo contrário, a pixação é vista como ato de escrever ou rabiscar sobre murros e fachadas de edifícios, onde na maioria das vezes, não se consegue decifrar a mensagem deixada por esses pixadores, uma vez que é utilizada uma linguagem compreendida apenas por eles. A sua prática coloca em risco a vida de muitos pixadores, pois o modo de procedimento para a realização não dispõe de nenhum equipamento de segurança nas fachadas dos edifícios, tendo ainda um caráter competitivo com outros jovens, sendo a execução das pixações feita em grupos, gerando entre si conflitos e atos violentos.

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“Eles querem ter acesso a toda a cidade, a esses mesmos espaços urbanos progressivamente abandonados pela classe superior.”

O centro da cdade é o local mais explorado, e lá aonde eles lançam seus manifestos. Quem tem dinheiro, a classe suerior, vai se divertir em outras cidades, outros países.

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“Para muitos jovens, São Paulo tornou-se um espaço de mobilidade, experimentação, lazer e risco. Eles têm um conhecimento profundo da cidade, curiosidade sobre seus espaços diferentes e encontram prazer em explorá-los.”

Esses jovens exploram o que a de legal na cidade, se esquecem por um tempo dos problemas e se entregam a cultura, com grafites, pixações e outras práticas que são características dos jovens menos favorecidos. E é claro que nem tudo é maravilha, há aquelas pessoas que utilizam desses mesmos espaços, para utilização de drogas, bebidas e práticas ilicitas.

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“Obviamente, a circulação intensiva não é novidade para os moradores das periferias, que sempre moraram longe de seus empregos e são obrigados a passar longas horas entre a casa e o trabalho.”

O maior centro comercial e o maior número de empregos estão localizados no centro da Cidade e as períferias estão localizadas nos extremos, o percurso é longo e cansativo e o transporte público que temos hoje não alivia nem um pouco essa viagem.

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“Vários pixadores relatam que a pixação surgiu, duas décadas atrás, em encontros de office boys no centro da cidade. Hoje, motoboys, pixadores, rappers, skatistas e praticantes de break se reúnem por toda a cidade para realizar projetos conjuntos, travar relações, partilhar músicas, negociar roupas e cds e dvds piratas”

Muitos garotos que se reúnem são  tratados que como marginais nas , O pichador faz isso de uma maneira pacífica. É o jeito que ele encontrou de mostrar ao mundo que existe. Os jovens da periferia das grandes cidades precisam aprender a canalizar esse ódio para atividades não violentas, como o rap, o grafite e até mesmo as pichações – que também podem ser consideradas um esporte de ação, tamanha a descarga de adrenalina que libera em seus praticantes.

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“Hoje os motoboys dominam o tráfego em algumas das principais avenidas, dirigindo perigosamente em espaços viários que não foram concebidos para tal uso.”

Nas grandes cidades brasileiras, especialmente em São Paulo, é enorme o número de acidentes de trânsito. Grande parte, felizmente, é constituída por abalroamentos sem vítimas e o prejuízo é só material. Alguns acidentes, porém, são mais graves. É o caso dos atropelamentos de pedestres e dos acidentes com motos, veículos que têm infestado ruas e avenidas das cidades maiores e mais densamente povoadas. Os motoqueiros prestam um serviço importante, levando papéis ou pequenas encomendas de um canto para outro mais rapidamente do que se fosse usado outro meio de transporte. No entanto, trata-se de uma atividade de alto risco. Eles se locomovem, muitas vezes imprudentemente, por entre as filas dos carros e acidentam-se com muita facilidade.

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“Na verdade, os motoboys são os mais visíveis de todos os protagonistas das novas práticas urbanas em São Paulo. Por mais que as pixações estejam em toda parte, em geral ninguém vê os pixadores”

O barulho das buzinas dos motoboys, o cheiro de fumaça e os congestionamentos fazem parte da rotina de todos os brasileiros , os motoboys são mais visíveis porque trabalham fazendo serviço internos e externos,já os pichadores  e descobri que existe uma guerra silenciosa na noite paulistana. Milhares de jovens disputam os lugares mais altos para marcar seu nome ou o de seu grupo

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“As classes alta e média ainda controlavam o uso do espaço público de maneira incontestada.”

Hoje em dia a circulação desses jovens ficou mais facilitada, sendo assim: eles passaram a ter acesso a teatro, shows, parques, etc...

Esses jovens, vindos das margens tem um certo lazer e desfrutar   do que é para todos perante a lei e a sociedade corrompe.

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“Afinal, a informação necessária para um pichador escalar um prédio é a mesma requerida para assaltá-lo. E são corriqueiras as brigas entre as turmas, que por vezes levam a assassinatos, a principal causa de óbito entre os jovens paulistanos.”

A revolta desses jovens com tanta desigualdade faz com eles tenham esse comportamento agressivo, uma forma de dizer eu existo: picham, apedrejam, matam, se tornam fora da lei.

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As novas intervenções urbanas operam segundo uma lógica distinta daquela introduzida pelos movimentos  sociais Urbanos na década de 1980, quando se iniciou o processo de democratização.

As intervenções ainda não suprem as necessidades por completo, ainda existe muito distanciamento desses jovens que são vistos como monstros e que levam toda a culpa, quando na verdade eles tem direito e nem sabem disso.

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