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Indústria Farmacêutica

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Por:   •  21/9/2014  •  2.033 Palavras (9 Páginas)  •  214 Visualizações

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INTRODUÇÃO A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

1. A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

1.1. Descrição

A indústria farmacêutica pode ser considerada como um setor especial da indústria química, na qual muitos agentes naturais ou sintéticos podem ser usados para produzir produtos terapeuticamente ativos para consumo humano.

Ela abrange um espectro dinâmico que tem se expandido lado a lado com a pesquisa médica, tecnológica e demandas de atenção à saúde. A dimensão dos negócios farmacêuticos vai desde conglomerados multinacionais para compostos individuais até a farmácia de dispensação.

1.2. Panorama Geral da Indústria Farmacêutica

A produção de medicamentos no Brasil é realizada por mais de 500 laboratórios públicos e privados, nacionais e multinacionais, que respondem pela fabricação de 10 mil medicamentos. Destes, 15 são laboratórios públicos, que representam somente cerca de 5% do valor de vendas do mercado, e geram aproximadamente 3500 empregos diretos, cerca de 400 são de natureza privada de capital nacional e cerca de 100 de capital multinacional.

Os desenvolvimentos de novos remédios possuem um alto custo de escala. O motivo é que as pesquisas são caras, com chances de aproveitamento final de dez por cento, porque muitos sucessos de laboratório se convertem em fracassos com seres humanos. O custo de uma nova substância envolve milhões de dólares, dinheiro disponível para poucos. O risco se agrava com a grande concorrência entre diversos laboratórios, o que provoca o aparecimento de diversas substâncias atuantes em um mesmo problema, o que reduz o tempo para se recuperar os altos investimentos.

A consequência é o domínio de patentes oriundas das grandes multinacionais e de centros de pesquisa dos países do primeiro mundo, e a consequente dominação do mercado mundial e brasileiro por essas empresas.

As novas patentes têm como alvo os consumidores com poder aquisitivo compatíveis com os altos custos, de modo que no Brasil há a fabricação de inúmeros medicamentos ineficientes, perigosos e defeituosos pela falta de um maior mercado, o que provoca riscos para os pacientes e para os trabalhadores envolvidos na produção. A maioria da população, portanto não tem acesso a medicamentos, criando uma dependência da ajuda governamental.

1.3. O Processo de Trabalho na Indústria Farmacêutica

A fase de pesquisa e produção das moléculas têm como principais processos: a síntese a partir de substâncias químicas, a cultura de micro-organismos e a extração de substâncias a partir de animais e vegetais.

As moléculas em seguida são enviadas a laboratórios farmacêuticos e de toxicologia onde sofrem uma rigorosa análise de suas propriedades metabólicas, farmacêuticas e toxicológicas. Esses laboratórios executam testes em animais, análises físico-químicas, exposição a radioisótopos e estudos de histologia, histoquímica, microbiologia, mutagênese e de farmacodinâmica. Ao se obter uma análise apurada de suas propriedades e se os resultados forem promissores nos testes com animais, ocorre o início de testes com voluntários para um aperfeiçoamento da fórmula, da dosagem e da maneira de ser introduzida nos pacientes (drágeas, comprimidos, injeção...) e para a obtenção dos melhores resultados.

Em seguida temos o estudo da produção seriada do principio ativo em uma fábrica piloto, caso seja obtido sucesso temos a produção em larga escala em uma fábrica, tanto do principio ativo como do produto final. A produção de ambos em uma mesma fábrica só está disponível para grandes empresas, concentrando-se as de pequeno e médio porte em apenas uma das fases do processo.

Existem três processos de fabricação: a síntese, um processo similar a indústria química convencional, cujo uso é mais frequente; a fermentação, onde uma cultura de micro-organismos de laboratório (tubos de ensaio) desemboca em um processo industrial (tanques de fermentação), geralmente usado para se obter aminoácidos,esteroides,enzimas e antibióticos. E temos a extração, um processo pioneiro, mas atualmente em declínio.

O principio ativo é preparado para o uso final, de acordo com os vários meios de ser usado. Ele pode ser consumido diretamente após a secagem sob a forma de pó ou ser misturado a vetores líquidos para a confecção de ampolas, xaropes, liofilizados ou pastilhas.

Para nós o estudo com os vetores sólidos se tornou mais importante pelo seu maior uso. Os vetores sólidos são o gel para a confecção de pomadas, cremes e supositórios e os pós, que apresentam maiores riscos, usado na confecção de cápsulas, granulados, pílulas e comprimidos. A produção de produtos com vetores porosos possuem quatro fases: mistura granulação, compressão e drageamento (revestimento externo). Estas fases determinam a diferença entre os compostos porosos. Cápsulas: mistura e enchimento. Granulados: mistura e granulação. Comprimidos: mistura granulação e compressão. Pílulas: mistura granulação, compressão e drageamento.

1.4. Riscos do Processo

Como em toda a indústria há a necessidade de serviços de apoio como estufas e refrigeração, com os seus problemas de microclima e ruído; serviços de manutenção e almoxarifado (barulho, solventes, vapores..).Há alguns serviços de impressão de rótulos (barulho, solventes) e de fotocópias (ozônio) . O uso cada vez mais frequente de terminais de computadores provocam os habituais riscos ergonômicos.

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