MORADORES DE RUA: UM OLHAR DE REFLEXÃO PARA A EXCLUSÃO SOCIAL

MORADORES DE RUA: UM OLHAR DE REFLEXÃO PARA A EXCLUSÃO SOCIAL

Mariana Kirchhof Dau

Professora Paula Sinotora

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Bacharelado em Serviço Social (SES0041) – Metodologia do Trabalho Acadêmico

25/11/10

RESUMO

O morador de rua faz parte de um fenômeno das grandes cidades do mundo, e não menos da cidade de Porto Alegre. São conhecidos como sem-tetos, mendigos, pedintes, marginais, e esses rótulos acabam excluindo esses cidadãos da sociedade. O morador de rua é visto como um problema social e essa posição se deve ao reflexo das condições econômicas e que se reflete na sociedade. Cada morador de rua tem um motivo por estar na rua, às vezes problema familiar, financeiro, vícios por drogas e álcool e por esses motivos acabam optando por ficar na rua. Essas pessoas muitas vezes acabam sendo ajudadas por entidades, a maioria, entidades religiosas ou do terceiro setor, ou seja, (ONGS) organizações não governamentais. Morando nas ruas, o individuo acaba muitas vezes esquecendo a vida que tinha antes de ir para a rua, e com a baixa auto-estima nem pensa no que pode ser o seu futuro. Este trabalho buscou entender o porquê que cada individuo esta na rua, o que a sociedade e o governo faz a respeito, e porque o terceiro setor é importante nessa caminhada para tirar essas pessoas das ruas.  

Palavras-chave: Morador de rua; Exclusão; Sociedade.

1 INTRODUÇÃO

Notamos os moradores de rua em cada esquina, viadutos e praças. Vimos em seus rostos às expressões e marcas do sofrimento. São histórias desconhecidas que falam de perdas materiais, afetivas, dependentes químicos (drogas) e álcool, cujos familiares desistiram de ajudar, pois acham que os casos estão perdidos. E morar na rua virou a única opção que restou para esses indivíduos.

O objetivo do trabalho consiste em entender melhor o que acontece com esses indivíduos para tomar tal atitude de ir para as ruas e outros de sair de sua região, cidade, Estado para tentar a vida em outro lugar e acabam indo para a rua, segundo o Moacyr Scliar (2009) “[...] Morar na rua é opção, e resulta, sobretudo, de uma vida infeliz”. O porquê a sociedade ignora o fato deste problema social que só aumenta cada vez mais, e também mostra qual é o grau de envolvimento desses moradores de rua com drogas ilícitas.

As vagas em Albergues cada vez ficam mais insuficientes, pois são poucas. Como vamos ver no desenvolvimento deste trabalho até existem outros tipos de lugares para os moradores, mas é difícil conseguir vaga.

2. O MORADOR DE RUA

Os dados são claros e nos mostra que cerca de 2.000 pessoas moram e estão nas ruas de Porto Alegre, dados divulgados neste ano de 2010 pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), órgão da prefeitura. O número até não assusta em vista do total da população de Porto Alegre que chega a 1.436.123 habitantes, dados apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2009. E a cada ano o esse número vem subindo.

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