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Mapa Geológico Da Região Do Rio Quebó, Nobres (MT) - Escala 1: 50.000

Trabalho Escolar: Mapa Geológico Da Região Do Rio Quebó, Nobres (MT) - Escala 1: 50.000. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/5/2014  •  550 Palavras (3 Páginas)  •  1.054 Visualizações

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1. Introdução

A área de estudo localiza-se no distrito de Coqueiral, em Nobres-MT. A estratigrafia da região possui calcário na base, sequenciada por arenito no meio e pelito no topo. Almeida (1968) inseriu as rochas desta região no Grupo Alto Paraguai, possuindo, da base para o topo as formações Araras (composta principalmente por rochas carbonáticas), Raizama (quartizitos) e Diamantino (pelitos).

As rochas carbonáticas, por serem passíveis de dissolução, geram feições cársticas tais como dolinas e cavernas que ocorrem na área de estudo. Tais feições, diretamente relacionadas à litologia e estruturação da área, são responsáveis pelo processo de implantação de uma indústria do turismo, que tem sido observado na região. As rochas carbonáticas são sobrepostas por sedimentos clásticos das formações Raizama e Diamentino

2. Objetivo

Produzir um mapa geológico, em escala 1: 50.000, de uma área de cerca de 100 km2, a norte do distrito de Coqueiral, município de Nobres. Esta área está centrada no alto curso do rio Quebó. Será produzido um texto explicativo tratando principalmente de características petrográficas, estratigráficas e estruturais da área estudada.

3. Contexto Geológico

A área de estudo situa-se na zona externa da Faixa Alto Paraguai, que compreende as formações Bauxi, Puga, Araras, Raizama e Diamantino (Almeida, 1974, Figueiredo e Olivatti, 1974; Ribeiro Filho e Figueiredo, 1974; Ribeiro Filho et al., 1975; Luz et al., 1980; Schobbenhaus Filho e Oliva, 1979; Barros et al.,1982 e Alvarenga, 1984; in Lacerda Filho, et al, 2004). As rochas desta zona estão estruturadas por uma sucessão de falhas de empurrão e dobras amplas em anticlinal e sinclinal. Predominam as dobras assimétricas com eixos NE-SW a ENE-WSW, caimento para NE e SW. Seus planos axiais subverticais mergulham para SE, demonstrando uma vergências óbvia em direção ao Cráton Amazônico (Lacerda Filho, et al, 2004).

O enfoque do estudo encontra-se na formação Araras. De acordo com Almeida 1984, o Grupo Araras está exposto em estrutura homoclinal na margem sul-sudoeste do Cráton Amazônico e principalmente na zona de cavalgamento e dobramento da parte norte da Faixa Paraguai, no contexto da parte sul da Província Tapajós e oeste e noroeste da Província Tocantins.

A Formação Araras possui contato inferior com a Formação Puga, e superior com a Formação Raizama, sendo ambos contatos gradacionais. E, para tal formação a deposição ocorreu em aproximadamente 600 Ma (Alvarenga, 1990; Rodrigues et al., 1994).

A Formação Araras é subdivida em dois membros: o Superior e o Inferior. O membro inferior consiste de margas com seixos e/ou conglomerados com matriz margosa, na base, passando a calcários margosos com intercalações de siltitos, argilitos calcíferos e calcários calcíticos e dolomíticos no topo. O membro superior consiste principalmente de dolomitos com intercalações subordinadas de arenitos, siltitos e argilitos calcíferos com níveis de sílex e concreções silicosas.

4. Métodos de Trabalho

Os métodos do trabalho consistem em uma etapa preliminar, com levantamento bibliográfico e fotointerpretação em escala 1: 60.000 da área

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