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Método de administração de drogas

Tese: Método de administração de drogas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  348 Visualizações

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O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente. As condições do paciente determinam, muitas vezes, a via de administração de certas drogas. Todavia, inúmeros problemas limitam a administração de drogas, por isso as vias utilizadas para administração de fármacos apresentam contra-indicações em alguns casos específicos” (CASTRO & COSTA, 1999).

Vários fatores podem interferir na eficácia de um fármaco, e dentre elas uma das mais importante é a via de administração, que esta diretamente relacionada com a taxa de absorção do fármaco. Existem várias opções de vias pelas quais um agente terapêutico pode ser administrado e, por esta razão, o conhecimento das vantagens e desvantagens das diferentes vias de administração é fundamental para se obter a melhor biodisponibilidade possível para um determinado fármaco. No entanto, este relatório analisar em Rattus norvegicus, entre diferentes vias de administração (oral, intraperitoneal e intravenosa), a variação da intensidade do efeito produzido pela droga (Tionembutal sódico) na dose de 25 mg/Kg.

2 MATERIAL E METÁDOS

Utilizou-se três ratos da espécie Rattus norvegicus,onde inicialmente pesou-se os animais a fim de se determinar a dose de anestésico a ser administrado por três diferentes vias (oral, venosa, e intraperitoneal). Utilizou-se tionembutal sódico, na concentração de 25mg/kg de peso do animal,cada via de administração foi utilizada em apenas um animal. A seguir, antes da administração do anestésico analisou-se os parâmetros frequência respiratória (expansões torácicas/min), reflexo palpebral, observou-se o fechamento da pálpebra provocado pela leve estimulação de um chumaço de algodão (presente, diminuído ou ausente) e atitude ou comportamento do animal (normal, excitado,deprimido ou dormindo).

.No primeiro rato administrou-se por via oral tiopental sódico 0,26 ml aproximados pra 0,30 ml, foi feita com auxílio de uma cânula introduzida na boca do animal até o estômago A administração endovenosa ocorreu em outro animal de 410g e baseou-se na injeção de 0,41ml do fármaco na veia peniana. A administração por via intraperitonial ocorreu em um terceiro animal de 262 g, através de injeção de 0,26 ml na região abdominal. Por fim, Logo após o término da administração da droga,repetiu-se a análise dos parâmetros explicitados 20 minutos após cada administração, para verificar as alterações provocadas pelos efeitos farmacológicos da droga.

3 RESULTADO

A absorção de um fármaco depende de muitas variáveis: fatores físico-químicos que afetam o transporte através das membranas, local de absorção, solubilidade do fármaco, velocidade de dissolução para os fármacos administrados na forma sólida, concentração do fármaco, fluxo sanguíneo no local de absorção e a área de superfícies absortiva a qual o fármaco é exposto, que é determinada em grande parte pela via de administração (GILMAN, 1996). A via de administração é especialmente importante pois determina as variáveis relacionadas com o local de absorção. A escolha da via de administração de um agente terapêutico está baseada no conhecimento das vantagens e desvantagens das diferentes vias.

No experiência com Rattus norvegicus, na administração oral observou-se que antes da administração de 0,26 ml de tiopental sódico, o animal apresentava 53 movimentos respiratórios por minuto, reflexos palpebral presente e comportamento normal. Logo após a introdução do fármaco e após 20 minutos, observou-se pequenas e discretas variações nos parâmetros observados, 35 movimentos respiratórios por minuto, reflexo palpebral continua presente e comportamento ou atitude do animal deprimido. Assim, vê-se que, mesmo após 20 minutos, a droga ainda não havia provocado totalmente seus efeitos. Dessa forma, pode-se avaliar uma desvantagem da administração por via oral que é a sua lentidão em relação aos efeitos da droga, o que a impossibilita de ser usada quando de urgências, indicando-a para o uso em situações onde se deseja uma ação prolongada e lenta da droga. Outras desvantagens são a absorção limitada de alguns fármacos em função de suas características (Ex.: Hidrossolubilidade); vômitos causados pela irritação da mucosa gastrointestinal; destruição de alguns fármacos pelas enzimas digestivas ou pelo pH gástrico baixo; irregularidade na absorção ou propulsão na presença de alimentos ou outros fármacos, etc. Como a administração oral de medicamentos é segura, mais conveniente e mais econômica, a maior parte das medicações é normalmente administrada por esta via. As medicações para administração oral são disponíveis em muitas formas: comprimidos, comprimidos de cobertura entérica, cápsulas, xaropes, elixires, óleos, líquidos, suspensões, pós e grânulos.

Já no segundo experimento na administração

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