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O Processo de Organização e Desenvolvimento Humano

Por:   •  31/10/2018  •  Resenha  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  204 Visualizações

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O trabalho exerce uma qualidade fundamental na atividade produtiva e criativa, vai além das necessidades estabelecidas biologicamente, tem uma finalidade essencial no processo de organização e desenvolvimento humano, isto é na origem do ser social. É ele que faz o homem se diferenciar de outras espécies. É a partir do trabalho que o homem usa a natureza para satisfazer suas necessidades e transformar suas ações em valores de uso. Os meios e os objetos de trabalho constituem os meios de produção, a força de trabalho humana e os meios de produção criam as forças produtivas, as quais, junto com as relações técnicas e sociais formam o modo de produção. O modo de produção é o meio por onde a sociedade produz seus bens e serviços, como os consome e os distribui. A categoria trabalho é a centralidade da existência do ser social, é o que viabiliza e dá sentido a sua existência. A sociedade do trabalho é marcada por sua base econômica e pelo ponto de vista da acumulação do capital, e é decisivo para que os indivíduos atuem e trabalhem na sociedade, seja em suas relações sociais, seja em suas relações com a natureza.

Ao longo da historia do capitalismo, se teve significativas mudanças em seu perfil produtivo, com expressivas alterações nas formas de organização do trabalho e das classes sociais. No entanto o que de fato ocorreu foi uma mutação nos moldes da acumulação, pois o modo de produção em si permaneceu baseando-se na intensificação e exploração do capital sobre o trabalho. O trabalhador continuou sendo a principal fonte de riqueza do capitalista, mas com esse processo de transformação do capitalismo, a revolução industrial e o grande avanço tecnológico o homem foi transformando-se em um complemento da máquina. Nas últimas três décadas a centralidade do trabalho vem sendo posta em cheque em decorrência de dois fenômenos que têm afetado gradativamente as sociedades capitalistas na contemporaneidade, o crescente aumento do desemprego e a redução dos conjuntos de trabalhadores que se destinam à produção de bens materiais. Devido a isso, tornou-se frequente, na interpretação de alguns autores, a teoria de que o trabalho já não constitui-se como o eixo central da organização da vida social, enfatizando um discurso a respeito do “fim do trabalho”. Porém, há dois fenômenos observados, a diminuição do contingente de trabalhadores que produzem bens materiais e o aumento do desemprego, não podem desconsiderar a centralidade do trabalho, pois o primeiro explica-se pelo desenvolvimento de forças produtivas que amplificaram a produtividade do trabalho, ou seja, desenvolvimento tecnológico e da informática, e o segundo está relacionado aos próprios limites da sociedade burguesa, o qual não permitem a inserção de todos os homens e mulheres, tendo como característica fundamental a população excedente ou exército de reserva, entretanto, na contemporaneidade, levada ao extremo. As soluções propostas são o crescente “terceiro setor” que tende a “romper” com o paradigma da polarização entre mercado e Estado, e a começar a pensar em novos tipos de empregos no mercado, assim como a assistência social.

No mundo do trabalho capitalista contemporâneo a flexibilização, fragmentação e terceirização são as estratégias que o capital se utiliza para se reorganizar e garantir sua máxima taxa de lucro e criar

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