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O RECONHECIMENTO DOS ESPAÇOS

Por:   •  25/3/2017  •  Dissertação  •  4.595 Palavras (19 Páginas)  •  999 Visualizações

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RECONHECIMENTO DOS ESPAÇOS DE

 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA

ÁREA DA SAÚDE

Claudia Lúcia Pianta

Cleide Aparecida de Carvalho

Franciny Marques Batista

Marisa Ferreira de Santana Gonçalves

Rosângela Cavalcanti Camargo Tingo

Professor Mario de Freitas – Tutor Externo

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Serviço Social (Turma SES 0280) – Seminário Interdisciplinar III

06/11/2015

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo compreender a saúde como direito universal do cidadão e dever do Estado. O enfoque utilizado foi à pesquisa bibliográfica, a pesquisa de campo (entrevistas), sobre o Reconhecimento dos Espaços de Atuação do Assistente Social na Área da Saúde na UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - ESTRELA DALVA -  Dr. João MIguel Basmage  (UBSF), no CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS -  Presidente Jânio da Silva Quadros (CEM), no Município de Campo Grande, MS. Este trabalho deu visibilidade à importância do profissional Assistente Social que atua na área da Saúde e os desafios diários para a garantia do acesso aos direitos sociais dos usuários de seus serviços. Refletimos sobre o trabalho interdisciplinar no campo da Saúde que através da articulação entre diferentes saberes na prática cotidiana dos profissionais pode contribuir para um melhor entendimento do processo saúde. Por fim apresentaremos alguns desafios do trabalho cotidiano desses profissionais.

Palavras chaves: Serviço Social. Saúde da Família. Saúde Pública.

1 – INTRODUÇÃO

O Assistente Social (A.S) encontra-se inserido no campo de trabalho na área da saúde, contribuindo com a discussão acerca do trabalho do A.S. na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), Centro de Especialidades Médicas (CEM). São unidades responsáveis pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias que buscam uma melhor qualidade de vida. No entanto, envolve um conjunto de profissionais e processo de trabalho que devem ofertar apoio e acompanhamento especializados. O principal objeto deste trabalho foi à pesquisa bibliográfica e  campo (entrevista) com as Assistentes Sociais a fim de identificarmos os mecanismos utilizados para desenvolver tais atividades, como os aparatos, isto é, os instrumentos legais que dão suporte para a atuação dos profissionais neste espaço institucional, como a LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), o Código de Ética Profissional, a Política Nacional de Assistência Social, as Atribuições do Assistente Social na Área da Saúde e os Parâmetros de atuação dos profissionais da política de assistência. O assistente social nos serviços de saúde tem o papel de assegurar a integralidade e o cumprimento das ações previstas na lei orgânica de saúde nº 8080, que descreve os princípios e o funcionamento do sistema único de saúde. A inclusão do profissional de Serviço Social na Estratégia Saúde da Família vem ocorrendo de formas diferenciadas, mas com um principio único de “atender as demandas e características da organização dos serviços de saúde locais”, como bem preconiza o Ministério da Saúde. Tamanha decisão de inserção profissional, por parte dos gestores locais, também foi proporcionada devido à luta específica da categoria junto a seus órgãos de classe (CRESS e CFESS).

2- DESENVOLVIMENTO

        Ressaltamos que para a realização deste artigo foi utilizada a pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo na (UBSF) Unidade Básica de Saúde da Família  Estrela Dalva -  Dr. João Miguel Basmage, situada na Av: Senhor do Bonfim s/n – Taquaral Bosque – Campo Grande/MS, com a Assistente Social Senhora Maria Helena Queiróz Sarmento no dia 15/09/2015, com o empenho da acadêmica: Marisa Ferreira de Santana Gonçalves e no (CEM) Centro de Especialidades Médicas- Presidente Jânio da Silva  Quadros, situada na Travessa: Guia Lopes, s/n – Campo Grande, com as Assistentes Sociais Senhoras: Zilda Maria Galvão Lima Nacao e Elisângela Mertens no dia 23/10/2015, UBSF Dr. Walfrido Azambuja, situada na Rua: Filomena Segundo Nascimento, S/N - Alves Pereira, Campo Grande – MS, com a Assistente Social Senhora Joelma Rodrigues Barreto Celipe no dia 26/10/2015, realizada pela acadêmica: Cleide Aparecida de Carvalho, ambas do 3º período do curso de Serviço Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Turma: SES 0280, em visitar as instituições e retratar a prática profissional do AS na área da saúde, ao qual proporcionou a aproximação dos acadêmicos com o profissional em seu exercício.

Podemos observar a prática do assistente social tem inúmeras alternativas para um agir com comprometimento dos princípios e diretrizes do código de ética profissional. Possibilitando uma prática inovadora e diferenciada daquela tradicional. Marilda Iamamoto (2003) ao analisar tal questão afirma que:

 “(...) um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um Profissional propositivo e não só executivo”. (2003, p.20).

        O Assistente Social, como profissional de Saúde, tem como competência intervir junto aos fenômenos sócio-culturais e econômicos, que reduzem a eficácia dos programas de prestação de serviços no setor, que seja ao nível de promoção, proteção e ou recuperação da saúde.

O Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho. Questão social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna – se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. (IAMAMOTO, 2007, p. 27).

 A prática profissional dos Assistentes Sociais vem se desenvolvendo e a cada dia tem se tornada uma prática necessária para a promoção e atenção à saúde. Sua intervenção tem se ampliando e se consolidando diante da concepção de que o processo saúde – doença é determinada socialmente e reforçado pelo conceito de saúde.

O enfoque adotado nesta pesquisa de campo é classificado segundo LAKATOS (2003, p.186) avalia como “aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de hipótese, que se queira comprovar (...)”.

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