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O Serviço social no Brasil

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Por:   •  25/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.802 Palavras (8 Páginas)  •  155 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................5

3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................8

REFERÊNCIAS ..........................................................................................................9

1 INTRODUÇÃO

O Serviço Social surgiu no Brasil no inicio da década de 30 devido à iniciativa particular de vários setores da classe burguesa ligada fortemente a Igreja católica. Era um período conturbado para o país que se encontrava em pleno processo de industrialização, entrando na Era Industrial realmente, começando a viver a expansão do capitalismo que deixava de ver o ser humano como um ser e passava a vê-lo como mão-de-obra, cuja finalidade era suprir os anseios capitalistas de seus empregadores, isso fez com que diversas problemáticas começassem ser discutidas, as questões sociais começaram a chamar o interesses de muitos que levantaram sua bandeira e lutaram por ela. Nesse interim foram promulgadas várias medidas de políticas sociais, como uma forma de enfrentamento das múltiplas refrações da questão social, ao mesmo tempo em que o Estado conseguia a adesão dos trabalhadores, da classe média e dos grupos dominantes. O governo populista de Getúlio Vargas adotava, ao mesmo tempo, mecanismos de centralização política administrativa, que favoreciam o aumento da produção.

Os processos de institucionalização do Serviço Social, como profissão, estão relacionados com os efeitos políticos, sociais e populistas do governo Vargas. A implantação dos órgãos centrais e regionais da previdência social e a reorganização dos serviços de saúde, educação, habitação e assistência ampliaram de modo significativo o mercado de trabalho para os profissionais da área social. Ao mesmo tempo em que se ampliava o mercado de trabalho, criava condições para uma expansão rápida das Escolas de Serviço Social no país. O Serviço Social, como profissão, beneficiou-se com esses elementos históricos conjunturais e realizou uma transformação no interior da profissão, ao rever o ser objeto de trabalho, a questão social.

A profissão de Assistente Social veio a consolidar-se e romper o quadro de sua origem no bloco católico a partir do momento em que esse profissional foi inserido no mercado de trabalho, que seu trabalho é solicitado por as entidades de trabalho sociais e educacionais. Nesse momento o Assistente Social deixou de ser um interventor politico de algumas classes para ser um profissional de uma categoria institucionalizada e legitimada pelo Estado e por o bloco dominante, auxiliando esses no desenvolvimento e execução de suas políticas sociais.

O processo de institucionalização, as novas e múltiplas atividades que o serviço social passou a desenvolver uma orientação e reestruturação profunda em suas formas de organização e intervenção diante dos usuários de seus serviços. O Assistente Social deixou de ter suas ações isoladas e começou a trabalhar de forma coletiva e organizada, favorecendo a divisão técnica do trabalho e as especializações, para melhor enfrentamento das questões sociais que se agravavam. Dando uma nova tônica aos programas sociais, agora voltados mais para o conteúdo preventivista e educativo.

No decorrer desse trabalho fazermos uma viagem pela origem histórica da linda profissão do Assistente Social, refletiremos sobre os avanços, demandas atuais e as contribuições para o desenvolvimento da profissão.

2 DESENVOLVIMENTO

Alguns eventos históricos foram cruciais para o surgimento e institucionalização do Serviço Social como profissão, sendo o principal deles o surgimento e evolução do capitalismo, considerado o estopim para o desenvolvimento e reconhecimento dessa categoria. Podemos então, dizer que o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho, enquanto produto do desenvolvimento do capital industrial e da expansão urbana, consolida-se no interior das lutas de classes e tem nessas seu objetivo de intervenção e material de trabalho.

Como o profissional Assistente Social lida com as questões pertinentes para a sociedade, principalmente na divisão de classes social, qualquer alteração no contexto do trabalho repercute diretamente e quase que imediatamente no desenvolvimento de seu trabalho, fazendo-o rever suas metodologias e formas de intervenção.

Na sociedade atual tudo está muito tecnológico, as informações chegam a uma velocidade surpreendente, a economia mundial já não é tão estática quanto outrora, o profissional que vende sua mão-de-obra já não exerce o mesmo vínculo empregatício, é sujeito a trabalhos temporários que não lhe fornece nenhuma segurança à média ou em longo prazo e muito disso é resultado de ter que disputar com um concorrente muito forte, as novas tecnologias.

Com essas mudanças no mundo do trabalho, o Assistente Social que é também um trabalhador, fica refém das novas regras e impactos que recaem sobre as formas de inserção e permanência em postos de trabalhos, observados nos contratos temporários, nas reduções de salários, precarização das condições trabalhistas, entre outros que refletem o exercício do profissional.

Inicialmente muito limitado ao Estado e suas politicas públicas, o Serviço Social nessa era contemporânea tem a opção também de atuar em novos espaços sócio-ocupacionais gerados pela transferência dos serviços para o terceiro setor, pela regulamentação dos direitos constitucionais, descentralização e controle social das políticas públicas e também por órgãos que independem de Estado ou mercado, como é o caso das ONG’s, prestadoras de serviços sociais de natureza puramente social.

O Assistente Social não é um profissional que atua apenas sobre a realidade, mais sim, atua na realidade, de forma direta e significativa. E é justamente por isso que é função desse profissional entender a realidade por mais complexa que seja, pois ele precisa dar respostas que o permita formular e gerir políticas públicas, elaborar novas teorias que sejam viáveis e úteis na sua prática.

Identificar a origem de questões político-sociais, questões econômico-sociais e entende-las, permite ao profissional perceber novas possibilidades, dando

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