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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO APOIO AO DOENTE MENTAL NO SEU ÂMBITO FAMILIAR.

Por:   •  7/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  524 Visualizações

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FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS  

 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO APOIO AO DOENTE MENTAL NO SEU ÂMBITO FAMILIAR.

ANA CUSTÓDIO SANTOS MONTOZ

      ELIANA NAOMI MATSUDA

JAQUELINE DOS SANTOS DA SILVA

Bacharel em Serviço Social

ADAMANTINA-SP

2013

[pic 1] ANA CUSTÓDIO SANTOS MONTOZ

                       ELIANA NAOMI MATSUDA

                      JAQUELINE DOS SANTOS DA SILVA

PROJETO DE PESQUISA

Trabalho Acadêmico apresentado à Professora Silvia Aline Ferreira na Disciplina de Projeto de Investigação e Prática II.

ADAMANTINA – SP

2013

Título do Projeto:

O Trabalho do Assistente Social no apoio ao doente mental no seu âmbito familiar.

Delimitação do tema e do problema

A instituição familiar se traduz em referencial básico e elementar para cada ser humano, sendo em seu âmbito que se espera receber carinho, proteção e afeto indispensáveis para que um ser humano possa se desenvolver e sentir-se amado. Todavia, diante da presença de quadros de distúrbio mental nem sempre a família encontra-se devidamente preparada para entender o doente mental e auxiliá-lo de forma adequada, sendo que é possível afirmar que em relação a inúmeros casos não se deveria valer-se da internação, até mesmo pelos possíveis malefícios que tal medida pode trazer. Desta forma, evidencia-se ser de suma importância do trabalho do Assistente Social no apoio ao doente mental no seu âmbito familiar.

Neste contexto, o problema de pesquisa pode ser traduzido por meio da seguinte pergunta norteadora:

O apoio ao doente mental no seu âmbito familiar pode repercutir na sua recuperação?      

INTRODUÇÃO

A saúde mental faz parte indissociável da qualidade de vida do ser humano, concorrendo para sua recuperação no caso do doente mental uma série de fatores, dentre os quais, o apoio do núcleo familiar.

Todavia, não se pode deixar de atentar para o fato de que no mais das vezes a família se sente despreparada para lidar com as emoções, sentimentos, ansiedades e diferentes formas de comportamento apresentadas pelo doente.

Mecanismos frente os quais a família tende a se socorrer da internação, embora ela nem sempre seja a medida mais adequada.

Neste sentido, em que pese os avanços alcançados no campo da Reforma Psiquiátrica, sobretudo, no que diz respeito à internação de doentes mentais, sustenta-se que há inúmeros casos em que ela não se faz necessária, podendo o acolhimento familiar contribuir para um processo de recuperação. Neste contexto:

Em toda história, o doente mental foi vitima de discriminação e de tratamentos em manicômios, em condições subumanas, quartos sujos, desconfortáveis, uso de medicamento emissivos, tornando-se uma pessoa apática e distante da realidade, enclausurado em hospitais. Atualmente, uma nova conduta, ainda que incipiente, retoma novas formas de tratamento, com reformas hospitais na rede pública, bem como, o reconhecimento da importância do tratamento pós-crise em domicílio (GÓIS; SANTOS; SANTOS, 2012, p. 09).

De acordo com Bussula; Oliveira; Volpato (2010), embora exposta à complexidade que envolve a instituição familiar, não se pode negar a importância que esta tem perante seus membros e também à sociedade como um todo.

Para tanto, torna-se essencial o Trabalho do Assistente Social no apoio ao doente mental no seu âmbito familiar.      

Relevância do tema e justificativa

Tomando-se por base o fato de que a saúde do ser humano se traduz em pleno estado de bem estar físico e mental, contribuir para a recuperação do doente mental é assegurar meios para sua reinserção no meio social, de forma que ele se sinta amado e respeitado. De tal modo, tomando-se por base o fato de que a família é parte integrante deste processo torna-se fundamental dar-lhe suporte para que esta venha a estar devidamente preparada para lidar com as necessidades e especificidades do doente mental. Assim sendo, é de suma relevância dar suporte ao núcleo familiar para que ele venha a saber lidar com a complexidade inerente ao tratamento indicado, sem ter de socorrer-se à internação, que deve ser reservada somente na impossibilidade de tratamento no âmbito domiciliar. A justificativa para abordar o trabalho do Assistente Social no apoio ao doente mental no seu âmbito familiar reside no fato de que a família do ponto de vista social e humano é muito mais que uma comunidade unida por laços de parentesco, se traduzindo, ademais, em espaço privilegiado de convivência, acolhimento e afeto, enquanto condições fundamentais para uma existência digna.    

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