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O origem do serviço social do Brasil

Relatório de pesquisa: O origem do serviço social do Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.890 Palavras (12 Páginas)  •  311 Visualizações

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Unidade de Ensino Anhanguera-UNIDERP Macaé

Curso: Serviço Social 

Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológico do Serviço Social II

Gleice Maria Viana De Abreu- 444210

Giuliane Cristine Baptista Muller- 430932

Andréa De Matos e Silva- 448658

Leila B. Vieira- 430935

Alessandra De A. O. Dos Santos- 429048

Eveline Ribeiro Mateus Nunes - 447810

Atividades Práticas Supervisionadas

Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Macaé 30 de Abril de 2014

O artigo procura identificar no serviço social do Brasil, origem e marcas junto com a igreja católica. Ressaltar os movimentos básicos da Reconceituação. O movimento de Reconceituação é movido por pressão social e por setores populares marcados pela desigualdade social.

O serviço social encontra-se reconceituado quando se propõe a atuar revolucionariamente contra o sistema. O serviço social brasileiro procurou se espelhar no trabalho americano, os primeiros passos para o movimento de Reconceituação foi movido por impactos e praticas desenvolvimentista. As escolas de serviço social passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento da comunidade.

No Brasil o encontro regional da escola de serviço social do nordeste é considerado a primeira manifestação grupal de critica em 1964. Sete encontros foram realizados, dando origem ao próximo que foi em Teresópolis em 1970, que abordou uma determinação de um método profissional que defende ser um método cientifico. O movimento de Reconceituação envolveu um grande numero de profissionais na busca de fundamentos, essa fase de Reconceituação foi marcada por analises criticas ao serviço social, ganhou reconhecimento com seus questionamentos e reclamações de novas abordagens. Esse movimento foi movido pelas pressões sociais e pela “Questão social”. O movimento de Reconceituação aconteceu primeiro nos países latinos americanos como: Chile, Argentina, Peru e Uruguai. Foi um movimento de critica ao serviço social tradicional. Na América latina o movimento foi interrompido pela repressão da ditadura militar.

Em 1978 houve um encontro em Sumaré (RJ), objetivando a cientificidade do serviço social. Autores identificam cinco enfoques diferentes no movimento de Reconceituação:

Cientifico

Técnico-metodológico

Ideológico-Político

Ciência do cotidiano

Luta pela profissionalização

O documento de Teresópolis tem varias características. O seminário foi realizado em 1970, no qual 103 assistentes sociais foram convidados a participar do encontro. Dos 103 convidados 33 estiveram presentes. Em Teresópolis foi um sistema mais metodológico, que buscava captar e analisar as características do serviço social para levar parar a sociedade.

O documento de Araxá, como ficou conhecido, foi elaborado por 38 Assistentes Sociais, fala sobre o rompimento com as bases mais tradicionais da profissão, com os processos de Casos, Grupos e Comunidades. O que foi proposto não foi um rompimento propriamente dito, mas romper com o tradicional sobre novas bases.

Foi discutido com duas atuações: macroatuação e microatuação. O nível da microatuação discute a prática profissional voltada para a prestação de serviços diretos. O Serviço Social como técnica dispõe de uma metodologia de ação que utiliza diversos processos. São os processos de Caso, Grupo, Comunidade e trabalho com a população. Na macroatuação, o Serviço Social está voltado para a política e o planejamento. Essa integração supõe a participação no planejamento, na implantação e na melhor utilização da infraestrutura social. O documento entende a infraestrutura social como “facilidades básicas, programas de saúde, educação, habitação e serviços sociais fundamentais” e distingue da infraestrutura econômica e física. E ainda, entende que se a microatuação, já consagrada historicamente na prática da profissão no Brasil, só se efetivaria de fato, sincronizada à macroatuação. Logo, a demanda da macroatuação se revela como a ferramenta principal para comandar todas as reflexões novas do que foram postas pelo documento, em face do passado profissional.

A reflexão que se faz é a relação entre “objetivo remoto” e “objetivos operacionais” da profissão e verifica-se que o aspecto tradicional está em concordância com a operacionalização “moderna”. Explicita-se a postura e os fundamentos da ação do Serviço Social, que afirma, por exemplo, o direito da pessoa encontrar na sociedade as condições para sua auto realização; estímulo ao exercício da livre escolha e de responsabilidade de decisões; respeito aos valores, padrões e pautas culturais, etc. Os formuladores de Araxá objetivavam distinguir os princípios étnicos e metafísicos que serviriam de base para a ação do Serviço Social, assim como os princípios operacionais, que seriam as normas de ação de validade universal da profissão.

O Documento de Araxá tinha como proposta, colocar o Assistente Social não apenas como meros executores das políticas sociais, mas como capazes de formulá-las e administrá-las, ou seja, rever a funcionalidade da profissão no contexto brasileiro. Mas o que rebate essa proposta é não só a demanda específica como a técnico-funcional numa moldura autocrática burguesa que a categoria profissional assume, isto é, uma polêmica que o documento deixou de relatar. De acordo com o Documento, o Serviço Social teria contribuição positiva no desenvolvimento através das mudanças nos aspectos econômicos, tecnológicos, socioculturais e político-administrativos. A direção dessas mudanças deveria ser induzida via planejamento integrado, a priorização é econômica e tecnológica, e suas dimensões sociais e políticas são associadas à cultura e a administração.

Portanto, o que se compreende é que a ideia principal está fortemente ligada ao caráter mudancista, visto que prioriza o desenvolvimento econômico e tecnológico numa ótica da dimensão social verdadeiramente fatorialista. Embora preocupado com a teorização do Serviço Social, o Documento de Araxá não a enfrenta explicitamente,

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