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O “social” no interior do projeto neodesenvolvimentista

Por:   •  4/9/2018  •  Resenha  •  383 Palavras (2 Páginas)  •  188 Visualizações

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PFEIFER, Mariana. O “social” no interior do projeto neodesenvolvimentistaServiço Social & Sociedade. São Paulo, 120º edição, Editora Cortez, 2014, pág. 746 a 766.. 2014, n° 120, pp. 746-766. Ed. São Paulo: Cortez, 2014.

Resumo:

Citações:

O “social” no Interior do projeto neodesenvolvimentista

Cabe ressaltar que o entendimento aqui arrolado tem como pressuposto a compreensão de que as políticas sociais respondem ao conjunto de necessidades sociais humanas, quais sejam: saúde, moradia, alimentação, educação, saneamento, previdência, inclusão digital, entre outros. [...] no devir histórico, essas necessidades humanas se reconfiguram, desaparecem e/ou novas são criadas, concomitante ao grau de desenvolvimento da sociedade. (p. 748).

[...] caracterizam o “Estado novo-desenvolvimentista” evidenciando suas diferenças em relação ao Estado liberal e ao Estado nacional- -desenvolvimentista. Vejamos o que eles argumentam: o Estado liberal é um Estado mínimo, voltado apenas para a garantia dos direitos civis e para o cumprimento dos contratos, e não deve intervir na economia, deixando para o mercado sua própria regulação; o Estado nacional-desenvolvimentista foi, segundo eles, intervencionista direto; seu objetivo era a promoção do desenvolvimento econômico, buscando a superação da dependência dos países ricos, e suas estratégias vinculavam- -se à promoção da indústria interna mediante a industrialização substitutiva de importações e a exportação de bens manufaturados. Para eles, esse Estado inseriu- -se na economia como regulador e produtor, defendia “uma melhor distribuição de renda, mas não tinha uma política de bem-estar social” (p. 750).

[...] dedicaram-se a questões relativas para o pleno emprego; analisaram as causas da concentração de renda, do desemprego, da exclusão social e da estagnação econômica no Brasil. De suas análises, os diversos autores trazem elementos que avigoram a perspectiva redistributiva do projeto neodesenvolvimentista, evidenciando que “o crescimento econômico deve ser tratado como o principal objetivo da política econômica para minorar o problema estrutural da desigualdade no Brasil”. (p. 752).

Suas alternativas redistributivas e de crescimento giram em torno de propostas relativas a políticas de tecnologia e emprego, microcrédito como política de geração de emprego e renda, modernização do sistema financeiro brasileiro, debatem a questão da dívida pública, questões macroeconômicas, aumento dos gastos públicos em infraestrutura para geração de empregos, entre outras. [...] O artigo [...] que trata do desemprego e exclusão social, critica as perspectivas que dão prioridade às políticas assistencialistas e focalizadas nas populações mais pobres em detrimento de políticas com potencial redistributivo. (p. 752).

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