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Os Tipos de Família

Por:   •  25/12/2015  •  Resenha  •  990 Palavras (4 Páginas)  •  168 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

Tema: Vários tipos de família

  • A importância para o Assistente Social conhecer esses tipos de família;
  • A atuação profissional com essas políticas públicas sociais voltadas para a família

Disciplina: Serviço Social e Família

Professor(a): Mádja Maia

Maria da Conceição Barreto Lemos

Jaguaretama-Ceará

         Nos tempos de hoje podemos perceber as diversas formações familiares; a família nuclear deixou de existir e passou a ser a família contemporânea, aquela composta por vários membros de uma mesma família ou apenas parentes mais. Entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos "arranjos" e "composições" familiares desmistificando os conceitos e pré-conceitos estabelecidos ao longo da história. A família contemporânea passa por mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual. Tudo muda com os avanços principalmente da tecnologia, as ideias das pessoas tão em constantes mudanças.

Entendemos por família, os membros com relação consanguínea ou afim que residem em uma mesma residência. A família é considerada um dos principais agentes da socialização e da reprodução de valores e padrões culturais dos indivíduos, já que neste espaço se tecem relações que envolvem posições etárias, posições sexuais, produtoras e reprodutoras das representações sociais, que justificam e orientam diversas práticas familiares e sociais.
Onde se pode constatar o crescimento das famílias monoparentais, sobretudo, matrilineares; como também o de compostas por casais homossexuais e recompostas, estas resultantes da união de pessoas separadas e divorciadas (GOLDANI, 1993).

Entretanto a família nuclear ainda é o tipo mais comum de família. É o grupo formado pelo casal e filhos. Este tipo apresenta uma tendência a diminuição. De qualquer forma este ainda será o principal tipo de família no Brasil.
A sua diminuição exige que nos desdobremos em busca de explicações. Quando olhamos a família temos apenas o conjunto dos membros... Entretanto, se nos atermos a distribuição dos papéis sociais entre o casal, nós podemos expandir a família nuclear em subtipos.

 Quando os papéis sociais de gênero dentro da família, entre o casal, é feito de modo a resultar ao homem a tarefa de provedor da família, principal ou exclusivo, e à mulher as tarefas domésticas não-remuneradas, nós temos um tipo de família nuclear chamada de tradicional. Na verdade a crise da família nuclear está relacionada com este tipo de família, o tradicional. É que nesta família homens e mulheres tem poderes diferentes, e gozam de status desiguais. O homem costuma ter todo o poder de decisão sobre a família.

As conquistas das mulheres das últimas décadas estão apoiadas em alguns pilares fundamentais. Um deles é a conquista do trabalho. O fato de as mulheres saírem de casa para trabalhar, e em alguns casos, ser o principal provedor, altera a distribuição de poderes dentro da família. A difusão de anticoncepcionais também faz parte deste processo, pois libera o corpo da mulher da maternidade, no sentido de que esta passa a ser uma opção e não necessariamente uma fatalidade. Com os anticoncepcionais as mulheres podem decidir se querem ter filhos, quantos, quando, ou mesmo se preferem se dedicar a formação profissional em vez de ter filhos.

Estas conquistas resultam nas transformações nos papéis de gênero que passam a refletir na família através da divisão das responsabilidades com as tarefas domésticas entre homens e mulheres. Este estado de coisas resulta numa nova modalidade de família nuclear, chamada de família conjugal, aquela em que os papéis sociais de gênero resultam em igualdade entre o casal quanto as decisões para com a família e nas responsabilidades na criação dos filhos e na administração da casa.

As mudanças nos papéis sociais de gênero, entretanto, ocorrem mediante muitos conflitos, às vezes até sob a forma de violência doméstica. Muitos casais não suportam as divergências e se desfazem. Deste modo muitas pessoas que já possuem filhos passam a estar “disponíveis” para novas relações. Quando se formam novos casais que reúnem pessoas que já tem filhos e todos coabitam, o casal e os filhos de casamentos anteriores, nasce aquilo que é chamado de família reconstituída, combinada ou recombinada.

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