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PALESTRA NA UFAL

Por:   •  9/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES- UNIT

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

TAISY SAMYLA DOS SANTOS GOMES

RELATÓRIO:

 O TRABALHO E O NOVO PROLETARIADO DE SERVIÇOS: MATERIALISMO, IMATERIALISMO E VALOR.

Maceió

2015

TAISY SAMYLA DOS SANTOS GOMES

RELATÓRIO:

 O TRABALHO E O NOVO PROLETARIADO DE SERVIÇOS: MATERIALISMO, IMATERIALISMO E VALOR.

Relatório apresentado à disciplina de Ética Profissional e Serviço Social ministrada pela Prof.ª:  Maria Alcina Lins, do Curso de Serviço Social, como requisito para avaliação de nota da 2ª Unidade.

Maceió

2015

Relatório da Palestra: O trabalho e o novo proletariado de Serviços: materialismo, imaterialismo e valor.

        O presente relatório terá como foco abordar uma temática importantíssima sobre a teoria trabalho, por meio de uma palestra ministrada pelo prof. Dr. Ricardo Antunes com o tema: “O trabalho e o novo proletariado de Serviços: materialismo, imaterialismo e valor”, a mesma ocorreu no III Colóquio Nacional sobre o Trabalho do Assistente Social, sediada na reitoria da UFAL de Maceió, dia 27 de abril de 2015.

        Ricardo Antunes coloca que suas pesquisas foram realizadas em vários países, as mesmas apontaram o surgimento de um novo proletariado conhecido por “proletariado não industrial de serviço”. No decorrer dos anos 90, 2000, 2010 até chegar os dias atuais, o numero de trabalhadores considerado novo proletariado nos serviços têm crescido, estes com vínculos precários sem nenhuma garantia de receber seus direitos como trabalhador, trabalhando para setores terceirizados, sem direito á férias, etc.

        Com a expansão do capitalismo nas ultimas três décadas nasce um novo proletariado com uma tendência real voltada para um capitalismo financeiro. O mundo produtivo vem ampliando novas formas formais de criar valor, produzindo valor com a aparência do não valor. A nossa sociedade tem se ampliado. A categoria trabalho não tem mais um sentido estruturante, há uma nova morfologia no trabalho. Em países como a Índia o crescimento de novos contingentes de trabalho na indústria e agroindústria vigora constantemente.

        O proletariado hoje não é mais o proletariado industrial da agricultura de tempos atrás. De acordo com Ricardo Antunes, utilizando as palavras de Marx “a massa de trabalhadores já não trabalham na produção, mas sim na circulação de produção”. Para produção de mercadoria é necessário uma produção global que gere mais valia. Uma produção gerada de forma ampla com a tendência de constante mudança em sua forma de alcançar os interesses do capital.

        No que corresponde à produção o neoliberalismo privatizou o Estado e as políticas públicas, expandindo o terceiro setor, como exemplo esta a Petrobrás onde mais de 70% dos trabalhadores trabalham sem direitos empregatícios. A Petrobrás é uma propriedade estatal, foi maculada pelo neoliberalismo. O papel do neoliberalismo é garantir os complexos transnacionais como empresas, bancos, entre outros. Empresas estatais foram privatizadas, o trabalhador se tornou produtor de valor de troca. A condição da pós-modernidade é um capitalismo flexível. A informalidade que há nessas três décadas não é sinônimo da precarização, mas são quase irmão siameses, pois, quanto mais destruição das condições de trabalho , maior a exploração.

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