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POLIURETANO COMO BIOMATERIAL

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Por:   •  18/3/2015  •  354 Palavras (2 Páginas)  •  971 Visualizações

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O nosso organismo está sempre em mudanças e modificações, entretanto há modificações que ele não está apto a realizar; isso ocorre porque em nossa anatomia não é tudo que se regenera. Quando sofremos um trauma no tecido ósseo, por exemplo, as vezes é necessário a substituição do mesmo por um material externo biocompatível. Esses são denominados Biomateriais, que são substâncias ou materiais projetados para interagir com tecidos vivos e, assim, estimular as funções corporais para as quais foram projetados. Para tanto, necessitam ser biocompatíveis para não induzir a uma resposta inflamatória, evitando desta forma, a rejeição pelo organismo.

Os biomateriais podem ser produzido a partir de diferentes matérias-primas como metais, cerâmicas e polímeros; e são disponibilizados em diferentes formatos e formas de apresentação. Dentro dessa linha de pesquisa, os materiais poliméricos se sobressaem sobre os metais e as cerâmicas devido à sua versatilidade de processamento e moldagem, po¬dendo ser sintetizados com diferentes propriedades mecânicas.

Materiais poliméricos são os famosos polímeros, que popularmente são chamados de plástico, entretanto, quimicamente são compostos de cadeias grandes de alto peso molecular que em contato com de calor e pressão adquirem condições plásticas. Eles são obtidos através de reações químicas de polimerização, que formam estruturas moleculares que consistem na repetição de pequenas unidades, chamadas meros.

O poliuretano (PU) é consi¬derado um dos principais polímeros das últimas décadas, dentre outros motivos, pela imensa versatilidade em se obter materiais com propriedades físicas e químicas diferentes. Tal fato permite aos PUs ocupar uma posição impor¬tante no mercado mundial de polímeros sintéticos. Esse material se demonstrou totalmente compatível com organismos vivos, não apresentando qualquer tipo de rejeição. Uma das aplicações desse polímero como biomaterial é seu uso como cimento ósseo para implantes de próteses e reparador de perdas ósseas. O osso se regenera num processo bioquímico ainda

não totalmente explicado, isto é, o organis¬mo consegue substituir o polímero por células ósseas. O que se observa é que o PU é metabolizado, e o osso cresce no lugar. Esse descobrimento abre as portas para o maior mercado do mundo na área de saúde e garante vi¬sibilidade científica e comercial em todo o planeta.

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