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PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES DILUÍDAS DE ÁCIDOS E BASES FORTES

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Por:   •  17/10/2014  •  2.467 Palavras (10 Páginas)  •  1.060 Visualizações

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INTRODUÇÃO

MATERIAIS VOLUMÉTRICOS

Os instrumentos de medição são essenciais para qualquer laboratório ou indústria que necessita de medições corretas de volumes. A qualidade dos resultados das análises é dependente da exatidão com que são medidos os volumes das amostras ensaiadas ou dos reagentes adicionados.

Estes instrumentos de medição devem ser escolhidos levando-se em consideração sua aplicação. Mesmo os mais sofisticados instrumentos automáticos de análise oferecem resultados confiáveis somente quando o material volumétrico empregado na preparação de reagentes e amostras for suficientemente preciso e direcionado ao uso pretendido.

A calibração e o uso adequado dos instrumentos de medição têm grande influência no resultado final de um ensaio. É importante avaliar e reduzir, onde possível, os erros sistemáticos e aleatórios que possam influenciar o bom desempenho do laboratório.

PIPETAS

Pipetas são usadas para transferência de volumes pré-estabelecidos de um recipiente para outro. Para os diversos usos em laboratórios clínicos ou laboratórios de análise em geral, existem diversos tipos de pipetas, como as pipetas de vidro e pipetas automáticas (mecânicas e eletrônicas).

Pipeta Volumétrica ou Transferidora: planejada para medir um volume fixo de líquido, constituindo-se de um bulbo cilíndrico contendo um tubo estreito em cada extremidade (Figura 1 A). A marca de calibração do volume fica gravada na parte superior do tubo. A parte inferior do tubo se afina gradualmente, de modo que o calibre interno na extremidade da pipeta seja suficientemente fino para que o fluxo do líquido e a drenagem incompleta não causem erros de medição além da tolerância especificada.

Estas pipetas são calibradas para utilização em medida de amostras não viscosas. A exatidão da calibração desta pipeta é diretamente proporcional à sua capacidade.

Pipeta Graduada ou Medidora: Consiste em um tubo de vidro graduado uniformemente em seu comprimento (Figura 1 B e 1C). Existem 2 tipos:

• Pipeta graduada de escoamento parcial: calibrada entre duas marcas, apresenta no topo duas linhas coloridas;

• Pipeta graduada de escoamento total (sorológica), graduada até a extremidade inferior, apresenta no topo uma linha colorida. [1]

ÁCIDO E BASE FORTE – CONCEITO DE ARRHENIUS

A primeira definição de ácidos e bases foi dada pelo químico sueco Svante Arrhenius ao redor de 1884:

“Substâncias ácidas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidrogênios”

“Substâncias básicas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidroxilas”

A teoria de Arrhenius de ácidos e bases foi formulada com base na sua teoria de

ionização das substâncias em soluções aquosas. As substâncias que se dissociavam totalmente ou em parte como íons em solução aquosa eram considerados eletrólitos. Aquelas que se dissociavam totalmente eram eletrólitos fortes, as que não se dissociavam totalmente eram eletrólitos fracos. [2]

OBJETIVO

Nessa prática o objetivo foi, preparar soluções aquosas com baixas concentrações, provindas de um ácido através da diluição e de uma base, a partir de um soluto sólido.

DESENVOLVIMENTO

MATERIAIS E REAGENTES

- Balão volumétrico (250,00 ± 0,15 mL);

- Balão volumétrico (25,00 ± 0,04 mL);

- Pisseta;

- Funil analítico;

- Pêra de sucção;

- Pipeta volumétrica (15,000 ± 0,030 mL);

- Pipeta de pasteur;

- Balança eletrônica (± 0,001 g);

- Pipeta graduada (5,00 ± 0,05 mL)

- Bastão de vidro;

- Béquer (25 mL);

- 2 Frascos de polietileno.

PROCEDIMENTO

Para o inicio desta experiência, houve a necessidade da utilização de um bequer de 25 mL, dois balões volumétricos, sendo um deles com capacidade para 25,00 mL e o outro com capacidade para 250,00 mL, uma pipeta de volume igual a 15,00 com limite de erro de 0,03, um pipetador de borracha de três vias (conhecido como pêra de sucção), um funil analítico, uma pipeta graduada de capacidade de 5,00 mL, dois frascos de polietileno para armazenar as soluções finais, um bastão de vidro e um frasco lavador (pisseta).

Para que a experiência ocorresse de forma adequada, foi necessário calcular a massa da base solida e o volume do acido em estoque que seriam usados para preparar as devidas soluções diluídas. Para tais cálculos usou-se a forma de resolução por analise dimensional (podendo utilizar também as resoluções por algumas regras de três) levando em conta que o volume final da solução seria a capacidade do menor balao volumétrico, neste caso, 25,00 mL.

Tendo calculado a massa e o volume necessários e com estes valores anotados, iniciou-se o procedimento de dissolução da base e diluição da solução concentrada da base.

Para isso fez-se a pesagem do soluto solido através de uma balança semi-analitica e com o auxilio do bequer e do bastao de vidro, dissolveu-se esta massa em agua destilada. Este procedimento foi realizado em um bequer ao invés de diretamente no balão volumétrico pois trata-se de uma reação exotérmica portanto há desprendimento de calor e sendo o balão volumétrico calibrado para 20 °C, a exatidão do seu volume poderia ter sido alterada. Com o aquecimento da solução, esperou-se até a mesma voltar a temperatura ambiente e somente após este resfriamento, transferiu-a para o balão volumétrico de 25,00 mL com o auxilio do funil analítico. Na sequencia, enxaguou-se o bequer e o funil duas vezes com agua destilada, adicionando estas aguas de enxague a solução.

Posteriormente, com a ajuda

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