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Portfólio Estágio O Projeto Florescer Acolhimento na Modalidade de Casa Lar

Por:   •  2/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.138 Palavras (9 Páginas)  •  294 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................6

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................8

3.1 Gráficos de resultados da avaliação        

4.  BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA .............................................................................10

 

  1. INTRODUÇÃO

A Cáritas Diocesana de Itabira é uma instituição sem fins lucrativos, que tem por objetivo executar atividades que visem resgatar a dignidade da pessoa humana.

O Projeto Florescer atende o serviço de Acolhimento na Modalidade de Casa Lar e é executado pela Cáritas Diocesana. O serviço atende crianças e/ou adolescentes, sobre medida protetiva de acolhimento institucional até que seja viabilizado o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para a família substituta.

A Casa Lar é uma brigo de pequeno porte com atendimento para até 10 (dez) crianças e/ou adolescentes, sob cuidados de Educadores Sociais, em espaço residencial com rotina e características de uma unidade familiar.

O profissional do Serviço Social possibilita a realização de ações que fortalecem a autonomia e a independência dos assistidos, juntamente com toda a rede de atendimento, garantindo assim, a construção de um novo projeto de vida e superação de vulnerabilidades a que foram expostas.

Acolhimento Institucional é definido como atendimento institucional a crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados e que necessitam ser afastados, temporariamente, da convivência familiar. O uso da terminologia “acolhimento institucional” é novo e substitui o termo abrigamento (alteração feita pela Lei nº 12.010 de 03 de agosto de 2009); medida excepcional e provisória, pois utilizada como forma de transição, uma vez que visa à reintegração familiar.

É evidente no cotidiano das casas que abrigam crianças e adolescentes a ausências de vínculos afetivos, familiares e comunitário. Os usuários deste serviço tem de maneira geral vínculos de pertencimento empobrecidos, muitos não se lembram de suas famílias, não tem referências de características genéticas, comportamentos e nem de talentos herdados de seus genitores.

Esta condição situacional limita as relações sociais desta população, pois a características culturais e genéticas criam laços naturais na sociedade, formando grupos de troca de experiências, constituindo redes de apoio mútuo e fomentando a convivência comunitária e o estabelecimento de uma rede de apoio eficiente.

Dentro da compreensão sistêmica do desenvolvimento adolescente, abrangendo parâmetros físicos, cognitivos e emocionais, um aspecto significativo que vem se evidenciando a partir de estudos sobre a adolescência é a complexidade da qual se reveste a questão da identidade. Esta é mantida não apenas nos níveis intra e intersubjetivo (pessoal e familiar), mas, também, nas dimensões social, cultural e histórica.

Considera-se que as relações familiares, entre pares e com os outros, implicam uma vivência emocional e afetiva dos adolescentes, sendo que estas estão intimamente relacionadas ao seu desenvolvimento pessoal, participando e refletindo-se no processo de constituição da sua identidade (CARDENAS, 2000). Coloca-se, assim, a necessidade de ampliação da análise da adolescência de uma perspectiva individual para a situacional, havendo a integração do outro e do contexto nos quais os jovens devem realizar o seu caminho no processo de construção da identidade.

Essa reflexão sobre a multiplicidade de fatores intervenientes na construção da identidade possibilitará a estruturação de estratégias de atenção a estes adolescentes que considerem sua especificidade e psicologia, definindo-se, dessa forma, intervenções mais adequadas à sua realidade, principalmente no que se refere à promoção de resiliência nos contextos de vivências de risco psicossocial.

Oferecer nova possibilidade de fortalecimento da identidade e da origem dos adolescentes acolhidos, é pensar em qualidade de vida fora do serviço, é pensar em rede de apoio, é criar jovens que tem relações sociais fortalecidas e com melhores perspectivas de vida fora do serviço de acolhimento institucional.

A equipe multiprofissional do Projeto Florescer esteve envolvida em localizar-me no serviço, em fazer compreendidas as especificidades das crianças e adolescentes acolhidos e na elaboração do projeto de intervenção. Subsidiaram-me na execução do mesmo e dispuseram de materiais técnicos para orientar-me.

No Brasil dispomos de uma legislação o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA que afirma que a família como prioridade absoluta na Doutrina de Proteção de suas crianças e adolescentes, a família deve ser prioridade, principalmente, na formulação das políticas sociais. No entanto devido às desigualdades sociais e às diversas formas de exploração destas famílias, principalmente as originadas pelo capitalismo, nem sempre elas conseguem proteger suas crianças e adolescentes.

 O Brasil, ao longo de sua história, reproduz os padrões de desigualdade social que mantém parte de sua população em situação de pobreza. Dentre os fatores estruturais que interferem nessa situação, podemos citar: a ausência de mecanismos de distribuição de renda através de uma estrutura tributária progressiva, falta de um amplo processo de reforma agrária, investimento em políticas sociais básicas e democratização do acesso ao poder político. As famílias de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional possuem diversas dificuldades para suprir as necessidades básicas de seus filhos. Em algumas situações ocorre a negligência, a violência ou abuso sexual, maus tratos, exploração do trabalho infantil, constituindo assim violação de direitos. Diante deste contexto ocorre o acolhimento institucional. O poder público é chamado a intervir para suspender o pátrio poder familiar e assegurar os direitos das crianças e adolescentes.

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