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Povo Brasileiro; A mistura que deu certo

Por:   •  29/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.846 Palavras (8 Páginas)  •  255 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD

Polo.(PAP) Tijuca Rio de Janeiro

CICLO I – MÓDULO C – FASE I – ANO 2017

TUTOR LOCAL: Profª. Me. Deise Mara Berno,

Profª. Me. Marian Richter, Profª Me. Cleci Elisa Albiero,

Profª Me.Vadirene R. Pires

POVO BRASILEIRO; A MISTURA QUE DEU CERTO

Nome do autor

Fabrício Gonçalves dos Santos

RESUMO:

             Esse trabalho tratará da formação da identidade brasileira, que começou a ser construída quando D. Pedro I, foi pressionado pela elite, que tinha interesse em separa-se da coroa portuguesa, pois não aceitavam mais que as riquezas geradas e produzidas por eles fossem enviadas para Portugal, através dos tributos e impostos cobrados pelos colonizadores.

A formação da identidade nacional começa pelas pessoas nascidas em solo brasileiro, com as misturas das raças, brancos, índios e negros, que apesar dos interesses da burguesia, começam a ter características próprias de um povo, nascendo também um sentimento de nacionalidade. Também foi relatado a importância da literatura, da música e de nosso esporte favorito, o futebol, na construção dessa identidade própria brasileira.

Alcançamos o nosso objetivo de conhecer nosso passado, como tudo começou, para hoje buscarmos em nossas origens algumas respostas para o presente, e assim melhorarmos com essa aprendizagem para um futuro melhor.

Palavras-chave: Interesses, mistura, raça.

1. INTRODUÇÃO

A função principal desse trabalho é mostrar e entender nossas origens, para tentarmos compreender nossas características, costumes, tradições, e saber de que maneira surgiu o famoso ´´Jeitinho Brasileiro´´ que de fato é uma particularidade nossa.

Vamos aqui ver o princípio da formação de um povo, o processo de desenvolvimento através das mestiçagens das raças, costumes herdados desses povos, que fatalmente devido a mistura, foi criada nossa identidade própria.

Veremos também que a literatura teve um papel fundamental  nesse processo, que se desenvolve juntamente com formação do Brasil, ajudando a enraizar nossa cultura.

Não podemos deixar de falar dos preconceitos que existiam, e ainda existem em nossa sociedade, que muitas vezes não foram denunciados pelos autores literários, mas sempre foram citados nas maiorias das obras.

Falaremos de uma particularidade brasileira, que é nosso futebol, não o futebol em si, mas nosso jeito próprio de jogar futebol, nossa paixão por esse esporte, e importância que ele teve, e ainda tem nos dias de hoje para o povo brasileiro.

Sem nenhuma dúvida, estudarmos esse assunto é de muita importância para nós, alunos do Serviço Social, porque entendermos a formação do nosso povo é essencial para nos tornarmos bons profissionais, com nossa forma de pensar atualizada poderemos tentar corrigir alguns erros, e usar da legitimidade da nossa profissão para construir um país mais justo, com melhores oportunidades, em cima dos direitos e deveres previstos na lei.

2.  O NASCIMENTO DE UM POVO

          A identidade brasileira começou a ser construída entre o século XVIII e XIX. Segundo os livros de história do Brasil, D. João VI, ao deixar o Brasil, despediu do filho dizendo: ´´ Pedro, se o Brasil vier a se separar de Portugal, põe a coroa em sua cabeça, que hás de me respeitar, antes que algum aventureiro, lance mão dela``. Nota-se claramente nessa frase que D. João não havia nenhum sentimento com o Brasil, seu interesse e preocupação era apenas, com o seu poder e dinastia.

         ´´ A nacionalidade, é portanto, uma identidade`` (THIESSE 1999 p.12). Sendo assim, podemos concluir, segundo a frase do rei D. João, a identidade brasileira, não havia ainda nem começado, pois ainda precisava, dentre outras coisas, um sentimento de nacionalidade. A mesma autora (THIESSE 1999 p.14) constata que, uma alma nacional deve ser elaborada. Uma nação necessita de um conjunto de elementos simbólicos e materiais: Uma história com seus ancestrais, heróis, virtudes nacionais, uma língua, monumentos culturais, culinárias, animais e vegetações típicas, representações oficiais, hino, bandeira, escudo.

        Logo no principio, após a independência, a constituição brasileira apresenta um problema. A independência brasileira foi proclamada por um príncipe português, herdeiro do trono de Portugal. Nesse período, foi trabalhado uma ruptura de D. Pedro I com Portugal, de modo que sua figura fosse representada de forma heroica em episódios importantes, como o ´´ Dia do Fico´´ e a ``Independência´´, onde foi proclamada a célebre frase: ´´ Independência ou Morte´´ fazendo dele um herói e inaugurando nossa independência.

      A literatura brasileira teve um papel fundamental na construção da nossa identidade, com um destaque especial no romântico ALENCAR. Entre os livros de José Alencar, o mais importante para determinar esse patrimônio indentitário, é O GUARANI. Essa obra é vista como uma explicação totalizante e real da nossa cultura. Começa no romantismo a noção de que nossa cultura brasílica se assenta na mistura. O romance O Guarani, de José Alencar, concebe o mito da nação. O Guarani mostra, além da fundação da nacionalidade, a fundação da língua falada no Brasil. Não se trata do português falado em Portugal, mas de um português modificado pela natureza brasileira.

     Na primeira metade do século XX, há outro movimento de construção indentitária que se assenta também sobre a mistura, consolida a mestiçagem, como jeito de ser brasileiro. (OSWALD DE ANDRADE 1990) incluiu a antropofagia como principio constitutivo da cultura brasileira. Também (GILBERTO FREYRE 1954) considera eufórica a mistura: ´´A colonização portuguesa como tolerante, aberta, suave que levou a mestiçagem racial´´, que não ocorreu nos países colonizados pelos ingleses ou franceses, por exemplos. Deixando claro, que essa é uma visão do autor (GILBERTO FREYRE 1954), existem pesquisadores que discordam totalmente dessa afirmação, mostrando  registros históricos que vão contra a afirmação do autor, e relatam que a colonização portuguesa não foi tão tolerante, aberta e suave assim.

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