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Projeto de intervenção NASF

Por:   •  20/10/2015  •  Seminário  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  1.454 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP[pic 1]

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

ESCOLA DA SAÚDE

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – EAD

CUIDANDO DE QUEM CUIDA: uma vivência junto aos cuidadores de idosos no município de Currais Novos/RN.

CURRAIS NOVOS/RN

2015

Maria das Dores Cândido Fernandes[pic 2]

Sabrina Danielle Chacon de Araújo

CUIDANDO DE QUEM CUIDA: uma vivência junto aos cuidadores de idosos no município de Currais Novos/RN.

Projeto de Intervenção apresentado à Universidade Potiguar como requisito parcial de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado II do semestre 2015.1.

Orientador(a): Prof.ª Ms. Carmem Suely de M. Cavalcanti.

CURRAIS NOVOS/RN

2015

SUMÁRIO[pic 3]

1 INTRODUÇÃO.................................................................................          4

2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO TEÓRICA....................          5

3 OBJETIVOS.....................................................................................          8

3.1 Objetivo Geral...............................................................................          8

3.2 Objetivos Específicos....................................................................          8

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS........................................          9

5 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...............................................          9

6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES..................................................        10

REFERÊNCIAS..................................................................................        11

1 INTRODUÇÃO

A população brasileira tem apresentado diversas mudanças no referente a sua estrutura. Em momentos da história ocorreu o crescimento natural acelerado, onde o número de jovens era maior do que o de idosos, em outros mostrou-se a queda no crescimento natural, e assim a população oscilou bastante quanto à estrutura de faixa etária.

Tendo em vista o ingresso das mulheres no mercado de trabalho, a partir de 1970, as taxas de natalidade reduziram gradativamente, pois estas mulheres passaram a não ter mais tempo para o cuidado com os filhos e a considerar os custos altos para a educação das crianças.

De acordo com Freitas (2009), a diminuição das taxas de natalidade provoca o envelhecimento gradual da população. O autor ainda afirma que: de acordo com pesquisas elaboradas e divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de idosos deverá aumentar. A estimativa é que, por volta do ano 2050, haverá no Brasil 73 idosos para cada 100 crianças. Neste mesmo estudo, divulgou-se que neste mesmo ano a população brasileira será de aproximadamente 215 milhões de habitantes.

Ainda dentro desta ótica, está uma tendência mundial denominada de “crescimento zero”. Segundo estimativas, por volta do ano de 2039, a população do Brasil deverá estabilizar o seu crescimento. Isso significa uma parada no crescimento da populacional.  Essas premissas se unem a um outro fator muito importante que permite o envelhecimento da população: é o aumento na expectativa de vida dos brasileiros, hoje avaliada como sendo de 72,78 anos, com previsão de aumento crescente e expectativa de, no ano de 2050, atingir 81, 29 (FREITAS, 2009).

Toda essa situação reflete também no aumento de pessoas, nessa faixa etária, que apresentam algum tipo de doença crônica incapacitante e dependente no seio familiar. Pois, este envelhecimento da população se constitui em um grande desafio para a sociedade a medida que, junto a ele, apresentam-se aspectos de perda de autonomia e dependência.

O domicílio, considerado o local de eleição ideal para a prestação de cuidados às pessoas dependentes, acarreta uma responsabilização das famílias/cuidadores informais pela sua prestação, só possível mediante a aquisição de competências específicas para os cuidados a desempenhar. Para tal, torna-se indispensável o apoio por parte de profissionais das áreas da saúde e social, na capacitação e auxílio daqueles que cuidam num momento delicado das suas vidas, pois qualquer que seja a doença, é sempre geradora de uma situação de crise, causadora de stress que produz efeitos tanto naqueles que a possuem como nos que assumiram a tarefa de cuidar.

É neste sentido que aparece a figura do cuidador de idosos, objeto deste projeto de intervenção denominado cuidando de quem cuida: uma vivência junto aos cuidadores de idosos no município de Currais Novos/RN. Este trabalho da disciplina Estágio Supervisionado II, do curso de Serviço Social, tem como objetivo implantar grupos de cuidadores de idosos visando maiores benefícios dessa parceria na promoção da saúde e qualidade de vida desta clientela, visando a otimização da prestação do serviço, diminuição do estresse inerente às funções desempenhadas e aumento da sua autoestima.

Tavares (1990, p. 29), afirma que: “Em saúde, planejar é um processo contínuo de previsão de recursos e de serviços necessários, para atingir objetivos determinados segundo a ordem de prioridade estabelecida, permitindo escolher a(s) solução(ões) ótima(s) entre várias alternativas”.

Portanto, cuidar da saúde do cuidador de idoso é fator fundamental para o desenvolvimento de uma classe que cresce a cada dia e que necessita de atenção básica para desempenhar uma função que exige acompanhamento constante.

2 JUSTIFICATIVA

De acordo com Brasil (2006), em uma família, seus membros assumem responsabilidades para que haja o funcionamento da mesma, já na família de um idoso existe o cuidar, que está ligado ao desenvolvimento da afeição, alimentação, da atenção e a vigilância constante.

        O cuidador domiciliar tem como objetivo incentivar a independência da pessoa,  diminuindo possíveis agravamentos devido à incapacidade ou doença. Visa, então à promoção e/ou manutenção da saúde (MASCARENHAS; BARROS; CARVALHO, 2006). É aquele que assume a função de dar assistência ou incentivar a realização de atividades da vida diária, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do idoso cuidado (SENA et al, 2006).

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