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Relatório de estagio Serviço social

Por:   •  30/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.368 Palavras (14 Páginas)  •  1.042 Visualizações

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CRISLAINE APARECIDA ALMEIDA

Ra: 7189533493

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

GUARULHOS-SP

2015

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CRISLAINE APARECIDA ALMEIDA

Ra: 7189533493

RELATÓRIODE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado II.

Guarulhos

2015

Projeto

1. Associaçõa Saúde da Família

CNPJ68.311.216/001-01

Praça Marechal Cordeiro de Farias, 65

Higienópolis/ SP CEP 01244-050

Fone: (11) 3154-7050

CAPS III Alvorecer

Rua Santa Helena, nº 70, Parque Alvorada

Guarulhos/ SP

CEP 07241-270

Email: capsalvorecer@gmail.com/www.saúdedafamília.org

Fone: 2229-9790 / 2486-1623

- Representante legal: Lucas de Toledo Lima - coordenador - Formação em Psicologia

-Histórico da instituição: Instituição não governamental, filantrópica, com sede na cidade de São Paulo. Atua na área de Saúde Pública em todo o território nacional, com estreita parcerias com setores público e privados e outras organizações não governamentais com objetivos similares.

Promove atividade cinetífica , culturais, educacionais e literárias nas áreas de saúde, meio ambiente, cidadania e desenvolvimento sócio econômico.

Seu principal objetivo é a elevação da qualidade de vida Humana. Hoje a instituição tem uma demanda de 1050 prontuários. A população por ela atendida é adulta, acima de 18 anos, com ou sem vínculo familiar ou em casas de acolhida, com transtornos mentais graves e persistentes, segundo critérios definidos pelas diretrizes do Ministério da Saúde.

Possui parceria com a Prefeitura Municipal, com o Estado, entidades Sociais, Associações de bairros.

2. Título do Projeto

Apoio psico social e acolhida ao familiar com paciente em Saúde Mental.

2.2 Local e desenvolvimento das atividades

CAPS III Alvorecer

2.3 Área de Abrangência

Cidade de Guarulhos

3. Diagnóstico

É certo afirmar que os familiares que convivem com o sofrimento psíquico, enfrentam uma sobrecarga muito grande.

Pacientes com transtorno mental exigem uma grande participação da família em seu tratamento. Acompanhamento em consultas, ajuda e apoio ao projeto terapêutico singular, administração da medicção e a inclusão dele no meio social.

O que acontece é que em momentos de crise tudo isso se torna ainda mais difícil, pois o paciente deixa de ser colaborativo, e o familiar tem que lidar não só com a doença mais com todos os sintomas da crise, como agressividade, ouvir vozes, transtornos de pânico, isolamento social, o auto cuidado do paciente fica prejudicado, pois ele se nega ao banho, a troca de roupa, corte de cabelos, etc.

A rotina do dia a dia, a individualidade no convívio no lar, nem sempre proporciona ao paciente uma família estruturada emocionalmente para ser suporte no tratamento e sem contar a dificuldade na aceitação de que tem um membro da família com a doença.

As condições de vida insalubre, rodeadas de dificuldades financeiras, também agravam a questão familiar. Visto que o paciente precisa de um acompanhamento mais próximo, e nem sempre a família pode ou quer oferecer.

Poderíamos elencar vários fatores que desestabilizam essas famílias. Sabemos que o meio em que vivemos interfere em todos os sentidos da nossa vida. Somos responsáveis por este meio e pela construção dele. Uma leitura existencialista do marxismo segundo Jean Paul Satre é que o homem é produto do maio, a essência do homem é algo que ele próprio constrói. O homem é produto do meio em que vive, construído a partir de suas relações sociais.

Como um indivíduo que já possui transtornos, poderá se manter organizado, em meio a um ambiente com tantos problemas e vulnerabilidades, e principalmente no convívio de pessoas que ao enfrentar essa sobrecarga, já estão adoecidas.

No contexto do transtorno psíquico, cuidar torna-se uma tarefa muitas vezes difícil, seja pela falta de apoio e comprometimento dos demais membros da família ou seja pela demanda do familiar doente.

Familiares adoecidos apresentam doenças do sistema nervos, como gastrite, gastrenterite, problemas de ordem emocional, pressão alta , se privam do sono e chegam a não suportar mais as implicações que essa convivência gera.

4.Objetivo:

Acolher o familiar que convive com o sofrimento psíquico. Oferecer um espaço de escuta que entenda a demanda por ele trazida e possa orientar nas questões que vem lhe sobrecarregando e no manejo com a situação e quanto aos seus diretos enquanto cidadãos.

4.1 Objetivo específico:

Ouvir a demanda do familiar, mostrando caminhos para uma convivência saudável.

5. Justificativa

Em convívio com usuários do CAPS III Alvorecer, podemos verificar várias falas e aspectos do quanto é desgastante para a família do usuário, conviver com o sofrimento psíquico, implicando compreender e lidar com comportamentos não convencionais, como falar sozinho, inversão do ciclo de sono, retraimento social, humor inconstante, descuido com a higiene pessoal, sexialização, distúrbios de personalidade, hostilidade e agressividade.

Existem fatores que agravam tudo isso no tocante a família, um deles é a sobrecarga financeira:

- falta de emprego

- Familiares que param de trabalhar para cuidar do paciente.

- remédios fortes e causadores de sono, que impedem o próprio paciente de trabalhar.

- Enfrentar por vezes a falta de mediação na rede pública e ter que comprar.

Outro fator é a sobrecarga do cuidado:

Percebe-se que as famílias vão construindo um cuidado zeloso, preocupado e presente, quando desejam prestar ajuda e se envolvem no tratamento ao paciente.

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