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SERVIÇO SOCIAL E AS DIVERSIDADES

Por:   •  1/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.493 Palavras (6 Páginas)  •  152 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................1  
2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................2,3,4
3. CONCLUSÃO.......................................................................................5,6
4. REFERÊNCIAS.......................................................................................7

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  1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre a Exclusão Social levando em conta o fato de que o preconceito racial é  uma forma de exclusão social bastante comum no mundo hoje.

A pesar de ter se passado mais de um século da abolição as desigualdade raciais persistem, algumas medidas já foram adotadas, mas não o suficiente para eliminar de vez a discriminação e as disparidades existentes entre brancos e negros. Algumas políticas públicas foram adotadas, políticas afirmativas, foram criadas leis e estatutos, no entanto, mesmo assim persiste o racismo, o preconceito, a discriminação. Passou-se mais de um século e a população brasileira ainda discrimina um ser humano pela cor da pele, a população brasileira na sua maioria ainda não reconhece o distanciamento que foi criado entre negros e brancos no país, o atraso que existe educacionalmente entre ambos, as oportunidades que não são as mesmas.

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2 - Desenvolvimento

Misérias e desigualdades marcam a história de muitos países e de milhões de pessoas há séculos, resolver o problema é o desafio dos governantes desses lugares. São diversos fatores que determinam à condição social da maioria da população que não tem condições de sobrevivência.

 O ano de 1888 tem como marco o fim da escravidão no Brasil, nesse ano é assinada a Lei Áurea, lei que daria a tão sonhada liberdade aos negros escravizados. A lei Áurea era a esperança de toda uma nação de negros que a muito tinham sido arrancados do seio de suas famílias, arrancados de seu país, para serem escravizados no Brasil. Aqui eram submetidos a todo tipo de humilhação e sofrimento, escravizados pelas grandes famílias latifundiárias brasileiras, trabalhavam sem descanso, seja na lavoura ou na casa grande, apanhavam, eram mal alimentados e tratados como animais, seres sem alma. Viviam para satisfazer todos os tipos de vontades dos seus amos senhores e sinhás. A Lei Áurea significava o fim do trabalho escravo, a liberdade, o fim das chibatas, das humilhações. Significava ser livre como outro individuo qualquer, mas não foi bem isso que aconteceu, a liberdade veio em parte, uma parte bem pequena por sinal, veio à liberdade, não a cidadania, o reconhecimento como cidadãos. Quando a lei Áurea foi assinada e os escravos libertos, imaginavam-se o fim de uma grande luta que perdurava há anos. Mas ao contrário a luta estava apenas por começar. Os escravos libertos não tinham para onde ir, não tinham onde morar, não tinha o que comer, não tinham emprego, saíram das fazendas libertos, mas sem destino, andarilhos perdidos por esse país a fora. Muitos foram se aglomerar nas periferias das grandes cidades, outros sem alternativas voltaram para as fazendas de onde tinham saído e continuaram a viver sob condições sub-humanas e de escravidão. Tinham lhes dado à liberdade, mas não a cidadania, não  o pais não dispunha de  políticas de inclusão a esses ex-escravos, estes que precisavam suprir as

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 necessidades básicas: educação, saúde, moradia, alimentação, etc. Muito pelo contrário, trouxeram imigrantes de outros países para ocuparem os lugares que até então eram ocupados pelos antigos escravos, a estes foram dadas terras para produzir, salários, educação, moradia, tudo aquilo dos quais os ex-escravos foram privados.

E com isso deu inicio então a uma luta da qual estamos refém até hoje a luta contra a exclusão, contra a discriminação racial, a luta por uma igualdade racial.  Por conseqüências desses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação pobre em nutrientes, entre outros. A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam entrando para uma vida de crimes se tornando vitimas de uma sociedade excludente, acabem sendo marginalizados muitas vezes não por vontade própria, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia. O que se perceber é que o animosidade que faz com que uma pessoa se torne violenta sempre tem razões anteriores. Na maioria das vezes pessoas envolvidas com violência, tiveram na infância situações onde o pai ausente ou se presente espancava a mãe, a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida, pais entregavam filhos para adoção ou até mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter à situação. Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vítimas de abuso sexual quando mais jovens e essa série de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos mal-feitores, mas também das autoridades que

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sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição. Hoje traficantes têm tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer, mesmo que isso seja ruim.

O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que a sociedade burguesa e os governantes reconheça a causa das desigualdades e ajudem a projetar uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.

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