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Serviço social no mundo moderno

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Por:   •  28/10/2014  •  Artigo  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  234 Visualizações

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O Serviço Social consiste em uma especialização do trabalho coletivo, inserido no

modo de produção capitalista para intervir sobre as expressões da “questão social”

através da realização de políticas sociais. Sua origem se dá no contexto de expansão do

capitalismo monopolista no país.

Visando realizar uma abordagem sobre a história e desenvolvimento do Serviço

Social, o presente artigo foca sua análise nos Movimentos de Reconceituação e

renovação profissionais, que mudaram as bases da intervenção da profissão na

sociedade O eixo que direciona as argumentações desse artigo é a atualidade dos

pressupostos da renovação profissional, que proporcionou especialmente, a partir os anos

1980, a aproximação do Serviço Social com a teoria social crítica, e proporcionou uma

ruptura com o tradicional conservadorismo profissional passando a nortear os aportes

ético-políticos, técnico-operativos e teóricos-metodológicos da profissão.

O Serviço Social na contemporaneidade responde às suas demandas através do

comprometimento com os interesses dos trabalhadores, se valendo de uma relativa

autonomia para realizar uma intervenção/análise crítica da realidade social, com o

objetivo de reivindicar e mediar o acesso aos direitos sociais. 2 FUNDAMENTOS E HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

O capitalismo, a partir do final do século XIX adentra em outra fase no seu

desenvolvimento organizativo, alterando profundamente as relações de produção e

sociais existentes. Ele passou de sua fase concorrencial para a monopolista, que perdura

até os dias atuais.

O processo de concentração e expansão capitalista foi denominado por Lênin

(1985) de imperialismo, por transformar a concorrência capitalista através do advento dos

monopólios, que passaram a dominar o mercado com a fixação e imposição de preços,

incorporação de pequenas empresas, além da expansão do domínio capitalista para

outros países com a implantação de indústrias transnacionais. O capitalismo chegado à sua fase imperialista, conduz à beira da

socialização integral da produção; ele arrasta os capitalistas, seja como

for, independentemente da sua vontade e sem que eles tenham

consciência disso, para uma nova ordem social, intermédia entre a livre

concorrência e a socialização integral (LÊNIN, 1985, p. 25).

A produção torna-se social, mas a apropriação continua privada. Os meios

de produção sociais permanecem propriedade privada de um pequeno

número de indivíduos. O quadro geral da livre concorrência, que se

reconhece nominalmente, subsiste e o jugo exercido por um punhado de

monopolistas sobre a restante população torna-se cem vezes mais

pesado, mais sensível, mais intolerável (LÊNIN, 1985, p. 25).

Durante sua etapa imperialista o modo de produção capitalista passou por fases

distintas, é importante apreendermos estas para fazer a conexão com a realidade

brasileira.

Ao recuperarem a análise mandeliana Netto e Braz (2006) afirmam que o período

“clássico” do capitalismo monopolista vai de 1890 a 1940, onde a crise de 1929 cunhou

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