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Teoria Geral Da Administração

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Por:   •  18/1/2014  •  9.080 Palavras (37 Páginas)  •  181 Visualizações

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Etapa 1:

A administração é considerada uma habilidade humana, pois permitiu o enorme desenvolvimento da humanidade, porém uma habilidade adquirida após séculos de evolução. Com o gradativo desenvolvimento e complexidade das organizações surgiu a necessidade de administrá-las adequadamente, dando-se início a Administração.

A moderna administração surgiu em resposta a consequência provocada pela Revolução Industrial como o crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação a necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.

A Teoria Geral da administração (TGA) surgiu no início do século passado, e possui varias fazes que enfatiza a importância da administração são elas: Ênfase nas tarefas, ênfase na estrutura organizacional, ênfase nas pessoas, ênfase na tecnologia, ênfase no ambiente, ênfase nas competências e na competitividade.

• A ênfase nas tarefas surgiu a partir da Administração cientifica de Taylor, dentro de uma abordagem de sistema fechado preocupada exclusivamente como o nível operacional da empresa.

• A ênfase na estrutura organizacional surgiu decorrente da abordagem anatômica de Fayol (Teoria Clássica), com a abordagem burocrática de Weber (Teoria da Burocracia) e com a abordagem estruturalista (Teoria Estruturalista), mais recente.

• A ênfase nas pessoas surgiu na Escola das Relações Humanas, também seguida pela Escola do Comportamento Organizacional e pelo movimento do Desenvolvimento Organizacional (DO), ambos realçando as características eminentemente humanas e democráticas das organizações bem-sucedidas.

• A ênfase na Tecnologia surgiu somente a partir de 1960, com os estudos e pesquisas da socióloga inglesa Joan Woodward sobre uma amostra de indústrias, passou-se a compreender o importante papel da tecnologia sobre as empresas, que a utilizam pra realizar suas operações e atingir seus objetivos. É a ênfase que administrar significa lidar com a tecnologia para extrair dela a máxima eficiência possível.

• A ênfase no Ambiente surgiu a partir da Teoria dos Sistemas, é a ênfase que administrar significa lidar com as demandas do ambiente e obter a eficácia da empresa, e também marca a ampliação máxima do objeto de estudo da administração: as empresas e os ambientes que as envolvem.

• A ênfase nas competências e na competitividade, com o mundo organizacional deixa de ser um conjunto de coisas físicas e se torna um universo de competências essenciais para o sucesso dos negócios. Ao contrario dos recursos as competências são dinâmicas, intangíveis, mutáveis e garantidoras da competitividade organizacional.

Organizações mecanicistas e organizações flexíveis

Sabemos que, cada processo tem seu momento de utilização e seu grau de importância. Nas organizações mecanicistas, Taylor deu uma grande contribuição e apesar das inúmeras críticas enxergamos que desenvolver tarefas de forma mais produtiva com o menor esforço físico é algo bastante inteligente e aceitável, porém como toda ideia tem dois lados, o fato de dividirem as tarefas de forma tão fragmentada fizeram com que a automação dos empregados ocorresse. O desvirtuamento de sua ideia inicial, a busca pela melhor forma, levando a mais valia é que mostra o quanto o homem é o explorador do próprio homem. Aí que encontramos o lado ruim da mecanização. Ao agir como máquina as pessoas transformar-se-ia numa delas e perderia a simplicidade da sua alma. Vimos isso demonstrado no filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, onde o ser humano, transformado numa engrenagem com tarefas repetitivas, passa a funcionar como tal, mesmo ao término do seu turno.

Nas organizações flexíveis acredita-se na valorização e no potencial de seus colaboradores, e não o submetendo a um mecanismo muitas vezes irracional.Para agir assim as organizações precisam melhorar a capacidade de inteligência organizacional, valorizando o seu capital humano e permitindo e substanciando-o de ferramentas para tal discernimento e ação. Conseguindo que o todo e suas partes agissem como pequenos comandos ligados a um comando central, com os mesmos objetivos.

A Administração encontra-se numa fase interdisciplinar nos fazendo pensar, seria possível a aplicação de métodos científicos e limitadores da capacidade humana? Taylor citado por Batista-Dos-Santos e Nepomuceno (2008), já admitia que o trabalhador não fosse ignorante, ao contrário, reconhecia a inteligência desses, assumindo que as experiências de cada geração constroem melhores procedimentos e métodos práticos, porém, no seu método Taylor, não era o operário quem deveria decidir qual método mais adequado para seu trabalho, mas o gerente.

Conclui-se então que as teorias não são divergentes, opostas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada tem sido aprimoradas por novas teorias, desenvolvidas até os dias atuais, adaptadas ao cenário vigente de sua formulação.

O capitalismo moderno exige que as atividades intelectuais e de comunicação integrem crescentemente as atividades produtivas, ou seja, exige uma aliança entre a produtividade e a capacidade humana dos operários.

Etapa 02:

Passo 01

Após a Revolução Industrial houve-se um crescimento bastante acelerado e desorganizado das empresas, havendo assim a necessidade de implantação de algo que gerasse uma organização das mesmas. Dessa forma, surgiram então as primeiras escolas da Administração: a Escola da Administração Científica e a Escola Clássica da Administração.

A Teoria Clássica da Administração, que surgiu a partir da escola clássica, também conhecida como Fayolismo (pelo fato de ser criada por Fayol), se caracterizava pela visão do homem econômico, por dar ênfase na estrutura organizacional e por buscar a máxima eficiência, ou seja, o objetivo era buscar uma produtividade de grande escala do trabalho com maior eficiência do trabalhador e da empresa.

A Teoria da Administração Científica, criada por engenheiros americanos seguidores de Taylor, era caracterizada por se preocupar com a organização das tarefas, ou seja, com a racionalização do trabalho dos operários.

A Teoria das Relações humanas, que surgiu posteriormente as duas outras citadas, tinha seu objetivo voltado para a preocupação com as pessoas, a organização informal e com os grupos sociais.

Já a Teoria Estruturalista incumbiu-se em integrar

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