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Toxicidade De Alguns Elementos

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Por:   •  26/3/2014  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  492 Visualizações

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Toxicidade de Alguns Elementos

Pb – Chumbo:

A toxicidade do Chumbo é principalmente danosa para as crianças. Em um passado não muito distante, a gasolina era a maior fonte de exposição de Chumbo. Apenas em 1968, 250 milhões de quilos deste metal foram liberados para a atmosfera, já que representava 78% da gasolina. Nos anos 70, felizmente os níveis de Chumbo presentes na gasolina reduziram. Outras fontes comuns de Chumbo incluem o solo, enlatados, plásticos, tabaco, soldas, tintas, brilho para cerâmica e até em ambientes fechados para treinamento de tiro. Inclusive algumas plantas importadas da China possuem Chumbo, podendo também conter Mercúrio.

A toxicidade do chumbo resulta, principalmente, de sua interferência no funcionamento das membranas celulares e enzimas, formando complexos estáveis com ligantes contendo enxofre, fósforo, nitrogênio ou oxigênio (grupamentos –SH, –H2 PO3 , –NH2 , –OH), que funcionam como doadores de elétrons (1, 4). As interações bioquímicas do chumbo com grupamentos –SH são consideradas de grande significado toxicológico, visto que, se tal interação ocorrer em uma enzima, sua atividade pode ser alterada e resultar em efeitos tóxicos. O chumbo também tem alta afinidade com as aminas e os aminoácidos simples. A estabilidade dos complexos de chumbo aumenta com o número crescente de sítios ligantes e com espaçamentos ótimos, como no caso dos grupamentos sulfidrilas vicinais. A habilidade do chumbo de mimetizar o cálcio na ativação da calmodulina envolve ligação com grupos carboxilas, enquanto que os grupos sulfidrilas estão relacionados com a ativação da proteína quinase C. Portanto, os mecanismos de mimetismo do cálcio e de ligação com proteínas algumas vezes se sobrepõem. Em geral, essas ligações dos íons Pb com o material bioquímico são fortes, porém inespecíficas com respeito aos efeitos do chumbo, e até agora não têm sido aplicadas no monitoramento biológico

Sulfato de Chumbo ( II)

O sulfato de chumbo em contato com os olhos pode ocasionar queimaduras graves por ser uma substância corrosiva. É tóxico em contato com a pele , por inalação e ingestão. Distúrbios nos rins, visão e sistema nervoso central pode ser ocasionado pela exposição frequente ao sulfato.

Carbonato de Chumbo (II)

A exposição de gestantes ao carbonato de chumbo pode ocasionar efeitos adversos ao embrião. Intoxicação por efeitos cumulativos uma vez que a absorção pela mucosa gastrointestinal é reduzida ( intoxicação após exposição a doses muito elevadas). Sintomas como náuseas, cólicas, sabor metálico são frequentes.

As – Arsênio

Os efeitos imediatos (agudos) podem ser sistêmicos, com sinais e sintomas iniciais de ardência nos lábios, constrição na garganta e disfagia, seguido por excruciante dor abdominal, gastrite hemorrágica, gastroenterite, náuseas, vômitos em jato, diarreia profusa como “água de arroz”, com hipovolemia que pode resultar nem hipotensão e pulso irregular. Além disso, hipovolemia de vazamento capilar (“formação de terceiro espaço de fluidos”) é um efeito inicial comum e grave. Cãibras musculares, edema facial, bronquite, dispneia, dor torácica, desidratação, sede intensa, e os distúrbios, sede intensa, e os distúrbios de fluidos e eletrólitos também são comuns as seguintes exposições significativas. Um odor de alho como da respiração e fezes também podem ocorrer. Também pode gerar efeitos irritantes, pois muitos compostos de arsênio sérios irritantes da pele, olhos e mucosas, especialmente de superfícies úmidas, e alguns podem ser corrosivos. Em contato, produz vermelhidão local, seguido por erupção vesiculares ou pustulares. Exposição por inalação aguda resultaram na irritação do trato respiratório superior.

Os efeitos tardios do arsênio podem causar falência de múltiplos órgãos, inibindo enzimas intracelulares contendo o grupamento sulfidrila; Encefalopatia, com dor de cabeça, letargia, confusão mental, alucinações, labilidade emocional, perda de memória, podendo ocorrer delirium, convulsões, torpor, coma e morte podem ocorrer dentro de 24h após a exposição aguda a níveis mais elevados; Arritmias cardíacas e cardiomiopatia, evoluindo para SARA, hepatite, rabdomiólise, hemólise e insuficiência renal, podendo desenvolver-se durante vários dias; Polineuropatia periférica, supressão da medula óssea, erupção cutâneas, depressão da hematopoiese, alopecia; Anemia, leucopenia e trombocitopenia estão entre as alterações hemtológicas decorrentes da exposição.

A intoxicação crônica é a causa mais comum de intoxicação ocupacional e ambiental, ocorre coma exposição lenta e continuada a níveis bem mais baixos que aqueles responsáveis por intoxicações agudas. Por ter inicio lento e insidioso, pode ser mais difícil de diagnosticar e tratar.

Cr – Cromo:

O cromo pode existir sob diferentes formas de oxidação, por exemplo, esse elemento é encontrado naturalmente em nosso organismo na

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