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Trabalho A Exclusão no Brasil

Por:   •  2/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  109 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

3 CONCLUSÃO        6

REFERÊNCIAS        7


  1. INTRODUÇÃO

. Vivemos em uma sociedade onde as diferenças dos indivíduos se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. A exclusão no Brasil configura-se como marca inquestionável do desenvolvimento do capitalismo.È nesta expectativa que o trabalho aqui apresentado tem como objetivo fazer uma reflexão de como a sociedade brasileira vem reagindo à questão dos afrodescendentes bem como discutir a questão das desigualdades, diversidade e violência existentes em nossa sociedade

Há cem mil anos, seres humanos saíram da África e seus descendentes, adaptando-se às biodiversidades, desenvolveram diferentes tonalidades de pele. Muito tempo depois, alguns voltaram. Inicialmente comerciantes, raptavam e vendiam seus irmãos. Posteriormente, conquistadores impuseram seu poder e o poder de suas nações, alegando trazer civilização e progresso para os povos africanos, seres inferiores – uma raça distinta.
Infelizmente, a ideia de uma raça distinta se alastrou. A razão científica e os direitos humanos foram usados no mundo da política. Hoje, a pretexto de fazer o bem, pessoas de prestígio, de todas as cores, inclusive negros, construíram fronteiras sociais que acabaram criando o mito das raças, trazendo consigo a discriminação, o preconceito e a segregação.

O Brasil também faz parte desse contexto. Enquanto colônia portuguesa abrigou os negros cativos da África. Como nação independente, perpetuou o cativeiro dos africanos e afrodescendentes – mãos e pés dos processos produtivos –, sendo um dos últimos países do mundo a pôr fim à escravidão. E mesmo depois da abolição, não houve a inclusão social, como esclarece José Murilo de Carvalho: “A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogância de poucos corresponde o desfavorecimento e a humilhação de muitos” (CARVALHO, 2002, p.53).
Assim, a abolição veio ampliar, ainda mais, a já imensa maioria da população marginalizada e socialmente oprimida.



  1. DESENVOLVIMENTO

O Brasil é o país com a segunda maior população negra no mundo, atrás apenas da Nigéria ao longo da sua história produziu um quadro de extrema desigualdade entre os grupos étnico-raciais negros e brancos.
A primeira lei sobre instrução pública no Brasil data de 1827, portanto três anos após a promulgação da Primeira Carta Magna do País, mediante a qual já se assegurava a todos os cidadãos o direito à instrução primária e gratuita.
As categorias racismo e descriminação social não explicam o fato de os negros responderem ao mais baixo índice de desenvolvimento humano e os brancos pelo mais elevado.

O movimento negro organizado denunciou as condições de vida da população negra brasileira evidenciando que o acesso à educação e ao sistema educacional passa por diversos entraves e desigualdades que obrigou o Estado a construir políticas publicas de combate a essas desigualdades sociais e educacionais. Em 9 de janeiro de 1993, a Lei nº 10.639 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394) instituindo a obrigatoriedade do ensino da História e cultura africana e afro-brasileiras.As lutas empreendidas pelo Movimento Negro têm sido das mais complexas, dentre as quais as de reconstruir o imaginário social sobre a importância da população negra que também constitui este país e por ele é, ao mesmo tempo,constituída.

Entre as consequências mais recentes desse movimento, pode ser apontada o reconhecimento oficial da existência de práticas racistas no Brasil e da equiparação dessas práticas a crimes puníveis pela lei e, mais recentemente, a alteração das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mediante a Lei nº. 10.639/2003, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" e no calendário escolar o 20 de Novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”, dando como consequência mais imediata, a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Mais de um século após o 13 de maio de 1888, o racismo ainda se encontra arraigado na sociedade brasileira. É sabido por todos que, no Brasil, ainda se contrata pelo critério da “boa aparência”, trabalhadores negros recebem menos que brancos para desenvolver a mesma função, e o jovem negro tem mais chances de morrer assassinado que o jovem branco. Portanto, no nosso país, permanece o binômio que se origina no nosso passado escravocrata: pobreza-negritude, identidade real,ainda que não seja completa.

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