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Trabalho sobre bairro

Por:   •  22/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  330 Visualizações

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Dados Históricos

BAIRRO JARDIM PALMARES-PACIÊNCIA SANTA CRUZ- RJ.

O conjunto Residencial Jardim Palmares, foi iniciado em 17/10/1966, pelo Instituto de Previdência do Estado da Guanabara e inaugurado em 28/10/1967 pelo Governador o Exmº Embaixador Francisco Negrão de Lima.

O Projeto foi iniciado no fim do Governo de Carlos Lacerda, para atender aos funcionários públicos de baixa renda e os ex- militares combatentes na Segunda Guerra Mundial, popularmente conhecidos como “os pracinhas”. Posteriormente, já no governo de Francisco Negrão Lima, utilizando os vazios disponíveis, ou seja, as sobras de terreno, foram construídas casas para as pensionistas do Estado, estas foram rotuladas e são conhecidas até hoje como: “casas de viúva”, com seus modelos padronizados. Em 1970 foi inaugurada a Associação de Moradores, onde anteriormente funcionou a primeira escola.

Localizado na Zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro, no Bairro de Paciência, o Conjunto Residencial Jardim Palmares recebeu este nome, devido a grande quantidade de palmeiras que existia no local.

Devido ao crescimento populacional e as pelas novas construções e invasões, o que era apenas um conjunto, hoje é considerado um Bairro, ou melhor, um sub-bairro de Paciência, Santa Cruz.

As ruas no início eram localizadas por letras, exemplo: Rua G. Posteriormente, em homenagem aos ex-combatentes receberam seus respectivos nomes, Rua Soldado Jair Tavares, etc.

            
             A princípio, durante o processo de ocupação, a população na sua maioria era de meia idade, porém, hoje considerando todas as comunidades que se agregaram a partir do projeto inicial ao longo dos anos, há um número crescente de crianças e adolescentes. Atualmente a estimativa de habitantes, somando-se as demais comunidades é de aproximadamente 25 mil, com a pesquisa realizada pelo IBGE no inicio do ano 2013.
     Em relação aos equipamentos urbanos o bairro conta com um posto de saúde, uma Clínica da Família, duas Escolas Municipais, que atendem as crianças da educação infantil ao final do ensino fundamental, uma escola estadual, que funciona no mesmo prédio da Escola Municipal à noite, para alunos do ensino fundamental, uma creche, um Espaço de Desenvolvimento Infantil, conhecido como EDI, recentemente inaugurado, para atender, prioritariamente as crianças de seis meses a cinco anos e onze meses, do novo condomínio do Bairro e duas praças, a principal foi chamada Praça Padre Guilherme Decaminada, para homenagear o Padre que ajudou na construção da Igreja Católica do Bairro e colaborou muito no aspecto social junto a população, ele faleceu em abril de 1994; uma linha de ônibus, que circula dentro do Bairro e  faz o trajeto: Palmares- Campo Grande.

      Inicialmente os padrões do processo de urbanização, como saneamento básico,  equipamentos urbanos atendia satisfatoriamente aos moradores. Porém, devido ao crescimento demográfico os equipamentos urbanos não dão conta de atender a demanda, principalmente no que diz respeito quanto ao número de vagas na creche, saúde e a ausência de escola do ensino médio, o que leva os adolescentes a se locomoverem para outros bairros. Um outro elemento, que conta muito é a falta de infraestrutura e saneamento básico das comunidades que vão "surgindo", como exemplo, Linha de Austin, Jardim Gramado, Bosques Palmares (Rua dos Cajueiros-  onde encontra-se minha atual residência ), onde o direito a moradia resume-se a um "pedaço de chão", que não está muito longe do modelo da política habitacional, pois, não são considerados aspectos essenciais para uma vida saudável: saúde, educação, lazer, cultura, esporte, etc.

Para lutar por melhorias para o bairro e para a população que aqui reside, foi criado um grupo de trabalho  e em 31 de outubro de 2009, no CIEP Major Manoel Gomes Archer aconteceu primeiro Fórum Comunitário de Jardim Palmares, este encontro teve como objetivo traçar metas, “ouvir” da comunidade quais são os problemas, dificuldades, desafios vivenciados na área da infância e adolescência, a fim de desenvolver ações por meio do poder público para que todas as crianças e todos os adolescentes da cidade pudessem crescer e se desenvolver com saúde, aprender mais, ter acesso à cultura, se divertir, praticar esportes e estar sempre protegidos contra qualquer tipo de violência, ou seja, buscar garantir que meninos e meninas que vivem nas comunidades populares dos centros urbanos tivessem assim todos seus direitos realizados, de acordo com o previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. (Objetivo da Plataforma dos Centros Urbanos).
     O encontro contou com um público de aproximadamente 100 pessoas na época, incluindo representações de instituições públicas, organizações, moradores e, principalmente, crianças e adolescentes. Utilizando a metodologia participativa, ou seja, ouvindo a comunidade quais são as dificuldades, questões vivenciadas que interferem na qualidade de vida das crianças e dos adolescentes. Os participantes do fórum foram divididos em grupos por eixos temáticos: Sobreviver (enfoque, crianças de 0 a 6 anos); Aprender; Proteger-se do HIV/AIDS; Crescer sem violência; Participação do adolescente e Inclusão e prioridade em Políticas Públicas. Assim, a partir da discussão em grupo e colocadas na plenária foram estabelecidas as seguintes metas:

  • Melhorar a qualidade da infraestrutura urbana para crianças e adolescentes (saneamento básico, asfalto, calçadas e praças) e das condições ambientais (lixo, verde, poluição sonora, qualidade do ar);
  • Ampliar a abrangência e a qualidade dos programas complementares à escola;
  • Ampliar a participação dos adolescentes em programas de educação sexual e prevenção ao HIV/AIDS;
  • Reduzir o número de adolescentes envolvidos em atividades violentas e/ou ilícitas;
  • Ampliar a abrangência e a qualidade dos programas de educação profissional e de inserção de adolescentes no mundo do trabalho;
  • Melhorar as condições de mobilidade de crianças e adolescentes dentro e fora da comunidade.

No dia 11 de novembro a comunidade teve um encontro com o Coordenador da Estratégia de Família do Município do Rio de Janeiro, estavam também presentes o Superintendente da Atenção Primária, o RAP da Saúde, Representantes da Vigilância em Saúde, entre outros. Durante o encontro, no primeiro momento foi apresentado um resumo do Plano de Ação dos grupos articuladores, no qual a maioria destaca a importância de ampliação do Programa de Saúde da Família, bem como a importância de informação sobre o seu funcionamento. No segundo momento foram destacas informações com apresentação de dados sobre o levantamento de infestação do mosquito da dengue 2010/2011, ressaltando a importância de prevenção, para evitarmos uma epidemia no município.

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