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Tratamentos experimentais

Tese: Tratamentos experimentais. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/9/2013  •  Tese  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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3,5/100.000 em 1997, e segue em queda a cada ano. 4

Tratamentos experimentais[editar]

Epidemiologia[editar]

Ficheiro:Distribution tika? of Chagas' disease.svg

Mapa da incidência da doença de Chagas

Segundo a OMS, 90 milhões de pessoas estão expostas ao risco de contaminação. 18 A Bolívia é o país que mais sofre com a doença.

A doença de caramelo afeta 8 a 10 milhões de pessoas que vivem nos países latino-americanos endêmicos, e uma quantidade adicional de 300 a 400 mil indivíduos em países não endêmicos, como a Espanha e os Estados Unidos. Estima-se que 41.200 casos novos ocorram anualmente nos países endêmicos e que 14.400 crianças nasçam por ano com a doença de Chagas congênita. Cerca de 20.000 mortes são atribuídas à doença de Chagas a cada ano.

A doença de Chagas crônica é um problema epidemiológico apenas em alguns países da América Latina, mas a migração crescente de populações aumentou o risco de transmissão por transfusão de sangue até mesmo nos Estados Unidos, e têm surgido casos da doença em animais silvestres até à Carolina do Norte.

Distribuída pelas Américas desde os Estados Unidos até a Argentina, atinge principalmente as populações rurais pobres. As casas pobres, com reboco defeituoso e sem forro, são habitat para o inseto barbeiro, que dorme de dia nas rachaduras das paredes e sai à noite para sugar o sangue da pessoas que dormem, geralmente no rosto ou onde a pele é mais fina. Os casos nos Estados Unidos de origem endémica (e não em imigrantes) são raríssimos, devido ao maior afastamento das casas dos animais e do menor número de locais dentro das casas onde os insectos possam se reproduzir.

A doença afecta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, roedores, tatus, e gambás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita.

História[editar]

A história da descoberta da doença de chagas tem início em 1902, quando o jovem estudante da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Carlos Chagas, foi interpelado por Miguel Couto a frequentar o órgão de pesquisa Instituto Soroterápico, criado em 1900 pelo Barão de Pedro Afonso20 .

No ano de 1907, Carlos Chagas, solicitado agora por Oswaldo Cruz, segue para Estrada de Ferro Central do Brasil, em um pequeno vilarejo chamado Lassance, localizado ao norte de Minas Gerais, para controlar o surto de malária entre operários. Em 1903, escolhera "These Inaugural", com o tema "Estudos hematológicos no impaludismo" e uma monografia, em 1906, "Prophylaxia do Impaludismo", em que já alertava a "destruição domiciliária dos culicídios alados" como medida para controlar a malária.

Descoberta em 1909 pelo médico brasileiro Carlos Chagas , a doença não foi vista como problema até à década de '60. Estudos desenvolvidos pelo Instituto Oswaldo Cruz no município de Bambuí, Minas Gerais, possibilitaram dimensionar a moléstia como problema de saúde pública. O nome de Tripanossoma cruzi ao agente causador foi dado por Chagas em homenagem ao epidemiologista Oswaldo Cruz.

Na Argentina, a doença é chamada oficialmente Mal de Chagas-Mazza, em homenagem ao médico argentino Salvador Mazza, que em 1926 começou a estudar a enfermidade e com os anos transformou-se no principal estudioso da doença naquele país.

Uma passagem do diário de Charles Darwin levou à suposição de que ele sofresse da doença de Chagas, em consequência da picada de um inseto, e esta seria a causa do declínio de sua saúde depois da viagem no Beagle. Testes feitos com técnicas PCR em seus restos mortais não foram conclusivos.

Um dos centros de excelência da pesquisa médica em doença de Chagas é a Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, onde nos anos 50 o Dr. Fritz Köberle demonstrou que os amastigotos destroem os neurônios do sistema nervoso autônomo no intestino e no coração.

Carlos Chagas, em seu laboratório no Instituto Oswaldo Cruz.

A doença foi nomeada em homenagem ao cientista brasileiro e infectologista Carlos Chagas, que foi o primeiro a descrevê-la em 1909,21 22 23 24 mas a enfermidade não foi vista como um problema maior de saúde pública até a década de 1960 (a epidemia da doença de Chagas no Brasil na década de 1920 foi amplamente ignorada25 ). Chagas descobriu que o intertino da Triatomidae (atualmente Reduviidae: Triatominae) abrigava um protozoário flagelado, uma nova espécie do gênero Trypanosoma, e foi capaz de provar experimentalmente que poderia ser transmitida a saguis do gênero Callithrix que haviam sido mordidos pelo inseto infectado. Estudos posteriores mostraram que o macaco-esquilo também era vulnerável a infecção.26

Chagas nomeou o parasita patogênico como Trypanosoma cruzi21 e posteriormente no mesmo ano como Schizotrypanum cruzi,23 ambos homenageando o epidemiologista Oswaldo Cruz, que havia combatido com sucesso as epidemias de febre amarela, varíola e peste bubônica na cidade do Rio de Janeiro e outras cidades no início do século XX. O trabalho de Chagas permanece único na história da medicina por ter sido o único pesquisador a descrever por completo uma nova doença infecciosa, seu patógeno, vetor, hospedeiro, manifestações clínicas e epidemiologia.

Referências

↑ Fundação Oswaldo Cruz Acessado em 2 de maio de 2008

↑ http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/239/doenca-de-chagas

↑ Teixeira AR, Monteiro PS, Rebelo JM (2001). "Emerging Chagas disease: trophic network and cycle of transmission of Trypanosoma cruzi from palm trees in the Amazon". Emerging Infect Dis 7 (1): 100–12. doi:10.3201/eid0701.010115. PMC 2631687. PMID 11266300.

↑ a b Márcio C. Vinhaes, João Carlos Pinto Dias. Doença de Chagas no Brasil. Cad. Saúde

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