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Universidade Estadual do Paraná-Campus Apucarana

Por:   •  9/12/2019  •  Relatório de pesquisa  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  152 Visualizações

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- Local: Universidade Estadual do Paraná-Campus Apucarana, no Auditório Gralha

Azul;

- Período de Execução: 11 de novembro de 2019;

- Carga horaria: Das 19h30min às 22h30min;

- Titulo: A Práxis e o Conservadorismo na vida cotidiana

- Objetivos: Colocar em evidencia que vivemos em um país conservador a muito tempo, onde as ideias da classe dominante – burguesa- é a que prevalece na sociedade.

A palestrante teve como público alvo principal, os alunos do curso de Serviço Social, onde se destacou, no inicio, que o conservadorismo esta enraizado em nossas origens, desde o período colonial. Mesmo superando o período imperial, a historia da republica foi interrompida pelas ditaduras militares, que duraram vinte anos, continuando essa cultura conservadorista. Porem, seria um erro pensar que se vive em uma eterna repetição da história, em razão de que o conservadorismo pode ser encontrado a todo momento de nossa história. Ele assume configurações diversas, de tal modo que apenas dizer, que a direita ou extrema direita ocupa o poder de Estado, pouco responde ao problema que está colocado, sobretudo quando se considera que isso ocorreu por meio de voto popular onde a maioria dos eleitores não pertence às chamadas elites.

O palestrante cita um pensamento de Leila Escorsim Netto (NETTO:2011). Que no entanto, a autora, seguindo os caminhos de Lukács, adota como princípio de análise que o pensamento conservador é expressão “particular de um tempo e um espaço sócio histórico muito precisos: o tempo e o espaço da configuração da sociedade burguesa”. Quer dizer que no tempo histórico da formação de sociedade burguesa estruturada na grande indústria, a maneira conservadora de pensar a vida social assumiu definições específicas e tendeu a se aprofundar em um processo continuo de legitimação da sociedade burguesa como a única forma de sociabilidade possível, sem restringir a forma conservadora de pensar aos limites da sociedade burguesa e sim à necessidade mesmo de manter, sobretudo no plano ideológico, as condições de produção e reprodução das sociedades fundamentadas nas classes.

Ele então explica que é necessário se compreender o que é a vida cotidiana, para se entender melhor esse conservadorismo. É a partir da categoria trabalho que são tecidas as condições para a construção da própria vida cotidiana. Desse modo, quando falamos de vida cotidiana nela estácolocada, também, a presença incontornável da categoria trabalho. Na qual o ser social se vê obrigado a encontrar respostas para seus problemas vitais, que não se da para reconhecer de imediato, ou seja, a realidade tal como existe, se manifesta inicialmente apenas de modo “grosseiro”, superficial. Assim, para se ter uma melhor visão, é necessária uma “análise genética”, um processo investigativo da realidade como um todo e não de suas partes isoladas, sem o que corra o risco de mistificar ainda mais aquilo que se quer esclarecer.

Ele também argumenta em compreender que em cada momento a estrutura social e seus movimentos conjunturais e, como ambos conduzem ao desenvolvimento de uma determinada práxis pelas singularidades nelas inscritas. Sem compreender a estrutura torna-se

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