VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Novo Espaço Profissional para o Serviço Social

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RESUMO

Este artigo nos mostra o crescente número de violência doméstica e familiar. Com isso surge um novo espaço de experiência profissional para o Serviço Social. A Violência Doméstica enquanto problema ou fenômeno social é de cunho universal que atinge milhares de pessoas e na maioria das vezes de forma silenciosa e dissimulada. A violência assume várias formas são elas: físicas, psicológicas, sexual, econômicas, enfim cada uma delas possui um agravante, que com o tempo trás sérias consequências para as vítimas.

Palavras-chave: Violência Doméstica. Mulheres. Serviço Social. Lei Maria da Penha.

1. INTRODUÇÃO

“Violência doméstica pode acontecer com qualquer pessoa, mesmo assim quase sempre esse problema é negligenciado, desculpado ou negado pelo agressor. Isso é especialmente verdadeiro quando o abuso é psicológico e não físico. O abuso emocional é tão destruidor quanto o abuso físico apesar de muito mais difícil de ser reconhecido. Essa forma de abuso afeta principalmente mulheres e crianças e não deixam marcas roxas, cortes, nem ossos quebrados, resulta em cicatrizes psicológicas profundas destruindo a auto-estima da vítima.”

“Violência doméstica é toda aquela que é praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum. Pode acontecer entre pessoas com laços de sangue (como pais e filhos), ou unidas de forma civil (como marido e esposa ou genro e sogra).”

“A violência doméstica contra a mulher é uma das mais graves expressões da questão social relacionadas à cidadania e aos direitos das mulheres. Dados da Organização Mundial de Saúde – OMG.”

1.1 objetivos:

1. Geral

Mediante a grande evidência de Violência Doméstica no Brasil contra a mulher, iremos verificar as raízes dessa violência e quais as providências que podem ser tomadas.

1. Específicos

1. É preciso se conscientizar que o problema da violência também é de cunho social;
2. A importância de se ter um Centro de Especialização para casos de violência contra mulher;
3. Novo espaço ocupacional para o Assistente Social.

1. justificativa

A violência doméstica e familiar constitui um problema muito preocupante no Brasil. Essas mulheres sofrem caladas na maioria das vezes.

Essa pesquisa justifica-se a razão de conhecer sobre o tema de violência doméstica, a demanda e seus resultados.

Com isso faz-se necessário abordar essa temática uma vez que muitas mulheres sofrem diariamente diversos tipos de violência em seu ambiente familiar.

1. metodologia

Será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre técnicas e objetivos para aprofundar o conhecimento sobre o tema proposto.

Foram utilizados dados secundários em meu artigo científico, pelo uso de diversas publicações de sites, para a contribuição e enriquecimento da pesquisa. E também uma imagem mostrando os Ciclos da Violência Doméstica para ilustrar melhor sobre o assunto. Isso significa que desde a preparação até a apresentação de um artigo estão envolvidas diferentes etapas.

Foi feito também uma Análise Qualitativa, pois a partir das ideias dos autores encontradas nos sites, eu relacionei minhas próprias ideias fazendo minhas interpretações.

1. resultados e discursão

Iremos fazer um apanhado geral sobre o que é a Violência Doméstica, seus tipos e como nós mulheres podemos evitar esse tipo de constrangimento e ofensa. Um trabalho resumido, mas, porém objetivo.

1. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER

“A violência doméstica contra a mulher ocorre tanto na rua quanto em casa e na maioria dos casos é praticado pelo marido, o companheiro, o pai ou padrasto. Essa violência pode assumir várias formas, onde em todas as maneiras as conseqüências são desastrosas, causando danos temporários, permanentes ou até mesmo a morte.”

“As características mais comuns de violência são tapas, empurrões, murros, tiros entre outros, características essas que deixam marcas no corpo da vítima e traumas. Uma violência que é pouca divulgada é a violência psicológica que não deixa marcas físicas, mas cicatrizes psicológicas que destroem a autoconfiança da vítima por toda a vida. O agressor usa de meios como a discriminação, humilhação para coibir a vitima. Essa violência é mais difícil de ser identificada e suas conseqüências podem chegar até ao suicídio.”

“Muitas mulheres não recorrerem às delegacias de polícia para denunciar agressões, ameaças, espancamentos e outras formas de violência, devido à vergonha que sentem perante a sociedade ou por dependerem financeiramente do agressor.”

1.  Tipos de Violência doméstica

“A violência doméstica tem sérias consequências para a saúde física e mental. Mulheres que sofrem abuso tornam-se mais aptas a sofrerem de depressão, ansiedade, sintomas psicossomáticos, problemas de alimentação e traumas sexuais. E na maioria das vezes, o agressor é o homem com o qual elas mantêm - ou mantiveram - um "relacionamento amoroso".

Citarei abaixo alguns dos tipos de violências mais comuns que podemos presenciar. São elas:

• Violência Psicológica: São aquelas que provocam “humilhações, ridicularizações, ameaças, vigilância constante”, etc.
• Violência Sexual: É aquela violência que é “provocado por sexo forçado por outras pessoas, sexo em troca de dinheiro ou bens, forçar uma gravidez, forçar um aborto”, etc.
• Violência Virtual: A mais nova modalidade de violência contra mulher, é aquela que “divulga, compartilha fotos e vídeos íntimos pela internet e/ou redes sociais sem autorização da mulher com o propósito de humilhá-la ou chantageá-la. E ainda tem mais: utilizar redes sociais e celulares para propagar comentários depreciativos em relação a ela”.
• Violência Moral: São os famosos “xingamentos, as injúrias, as calúnias e difamações.”
• Violência Física: São os “tapas, socos, chutes, agressões com armas e outros objetos”, etc.
• Violência Patrimonial: “Quebrar celular e objetos pessoais, rasgar fotos, quebrar móveis, rasgar roupas, estragar objetos de trabalho.”

1. o ciclo da violência doméstica

“A violência doméstica funciona como um sistema circular – o chamado Ciclo da Violência Doméstica – que apresenta, regra geral, três fases:

1. Aumento de tensão: as tensões acumuladas no quotidiano, às injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente.

2. Ataque violento: o agressor maltrata física e psicologicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a escalar na sua frequência e intensidade.

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