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Álcool e suas conseqüências catastróficas para o corpo e a vida

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Por:   •  24/11/2014  •  Resenha  •  1.643 Palavras (7 Páginas)  •  227 Visualizações

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E. E. Prof. Wanda Mascagni de Sá

Ariane S. Barbosa Nº: 05 Serie: 2º D

Andressa C. Santos Nº: 03 Serie: 2º D

Trabalho

De

Química

Guarulhos, 2014

O Álcool e seus efeitos desastrosos no organismo e na vida

Por Michele Ferrão Ramos

Qualquer ser humano que já tenha enchido a cara sabe que é quase impossível não pagar um mico quando se está bêbado.

Nessas horas, o excesso de álcool já não deixa o indivíduo raciocinar como deveria e o pior, no dia seguinte a famosa amnésia vai deixá-lo com aquela dúvida cruel se o que fez foi tão tenebroso como todos estão dizendo.

Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano data de aproximadamente 6000 a.C, sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos fatores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.

O álcool (palavra de origem árabe: ai = a, cohol = coisa sutil), é tóxico, atingindo de preferência o aparelho digestivo: o indivíduo perde o apetite, o estômago se inflama e a ulceração da sua mucosa logo se manifesta. Trata-se de um líquido incolor produzido a partir de cereais, raízes e frutos. Pode ser obtido mediante a fermentação destes produtos, atingindo concentrações que variam entre 5% e 20% (cerveja, vinho, sidra) ou por destilação e/ou adição de álcool resultante de destilação, o que aumenta a concentração etílica até 40% (aguardente, licor, gin, uísque, vodca, rum, genebra, vinhos espirituosos).

O nome químico do álcool é etanol, substância com a forma química de CH3 CH2 OH. O álcool pode ser associado a outros elementos químicos, responsáveis pela cor, sabor, odor e outras características da bebida. A sua comercialização e consumo são legais.

É consumido por via oral. Após a sua ingestão, começa a circular na corrente sanguínea, afetando todo o organismo, principalmente cérebro e fígado. A molécula de etanol levada pelo sangue chega ao cérebro, que estimula os neurônios a liberar uma quantia a mais de Serotonina. (Substância que regulariza o prazer, humor e ansiedade) deixando a pessoa desinibida e eufórica. O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, contra a ação agressiva do álcool no estômago. No nível dos neurotransmissores, é facilitador da transmissão dopaminérgica, que está associada às características aprazíveis das drogas. Bloqueia o funcionamento do sistema nervoso central, provocando um efeito depressor. A aparente estimulação conseguida com o álcool é, na realidade, resultado da depressão dos mecanismos de controlo inibitório do cérebro. Em primeiro lugar são afetados os centros superiores (o que se repercute na fala, pensamento, cognição e juízo) e posteriormente deprimem os centros inferiores (afetando a respiração, os reflexos e, em casos de intoxicação aguda, provocando coma).

Apesar da ampla função terapêutica do álcool durante a Idade Média, atualmente tem uma utilização muito restrita a este nível. É usado para desinfecção e cura de algumas lesões na pele. O consumo moderado de álcool pode ser benéfico, dado que reduz o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares. Chegando ao seio da substância nervosa, excita-a e diminui sua energia e resistência, e deprime os centros nervosos fazendo surgir lesões mais graves: paralisias, delírios (delirium tremens).

Por desconhecimento da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois ele atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de embriaguez, o consumo de álcool em longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo. O consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para sociedade e envolvendo questões, médicas, psicológicas, profissionais e familiares.

Múltiplas alterações ocorrem no funcionamento do organismo a partir do quinto minuto de sua ingestão até atingir seu pico máximo, de 30 a 90 minutos depois, seja no abuso (consumo esporádico), seja na dependência (compulsão que leva à doença, o alcoolismo).

Efeitos imediatos do álcool

Sonolência ou agressividade, irritabilidade, agitação, alteração de equilíbrio e marcha, alteração de memória, vômitos, convulsões, coma e até morte.

Efeitos tardios

Cânceres do sistema digestivo, cirrose, pancreatite alcoólica, perda de sensibilidade em membros inferiores, atrofia do cérebro (alterações de comportamento, convulsões, demência), arritmia cardíaca,

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