O MAL DE ALZHEIMER

A Doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa caracterizada por uma deterioração que ocasiona a destruição de células nervosas responsáveis em atuar no cérebro assim comprometendo seu funcionamento. Considerada uma demência irreversível, que resulta em deficiência progressiva e incapacitação do individuo.

No Brasil essa doença atinge cerca de 6% da população da terceira idade, com previsão de aumento a cada ano. (ABRAz, 2018)

Na doença de Alzheimer, considerada uma doença da velhice, essa prevalência ocorre em cerca de 1% da população entre 65-69 anos, em 15-20% após os 80 anos e em 40-50% após os 95 anos. Em cerca de 6-7% dos casos, a doença tem início precoce, antes dos 60-65 anos, sendo que, dentre esses casos precoces, 7% têm origem genética (PITTELLA, 2006, p. 224).

As células do cérebro no hipocampo, uma parte do cérebro associada com o aprendizado, são normalmente as primeiras a serem danificadas pelo Alzheimer. O começo das alterações é lento, e o paciente, especialmente os de bom nível intelectual e social, adaptam-se a determinadas limitações com alguma facilidade, fazendo que não se percebam ou não se valorizem demais determinadas alterações

Os sinais que formam as memórias e os pensamentos se movimentam por meio de uma célula nervosa individual como uma minúscula carga elétrica.

As células nervosas entram em contato por meio de sinapses. Quando uma carga elétrica alcança uma sinapse, ela pode provocar a liberação de pequenas explosões de substâncias químicas, os chamados neurotransmissores. Os neurotransmissores viajam através da sinapse, transportando sinais para outras células. Os cientistas identificaram dezenas de neurotransmissores.

A doença de Alzheimer atrapalha o modo como as cargas elétricas viajam entre as células e a atividade dos neurotransmissores.

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