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Estudo da pressão arterial em pacientes submetidos a exodontias

Por:   •  12/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  406 Visualizações

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ESTUDO DA PRESSÃO ARTERIAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS

AGNES PINHEIRO DO NASCIMENTO ¹

WILLIAN OTT AMARAL ²

EVALDO A. HASSELMAN JR.³

ALESSANDRO H. LISBOA 4

CHIGUEYUKI JITUMORI 5

¹ Acadêmica de Odontologia – Cescage - AGNES PINHEIRO DO NASCIMENTO ¹

²Acadêmico de Odontologia – Cescage - WILLIAN OTT AMARAL ²

³Mestrando em Odontologia – Cescage - EVALDO A. HASSELMAN JR.³

4Doutor em Odontologia – Cescage - ALESSANDRO H. LISBOA 4

5Doutor em Odontologia – Cescage - CHIGUEYUKI JITUMORI 5

A definição atual de pressão arterial (PA) é como sendo aquela existente no interior das artérias com comunicação às suas paredes, podendo ser calculada pelo produto da resistência vascular periférica total pelo débito cardíaco. Podendo variar entre um valor máximo durante a sístole e um mínimo na diástole. Essas medidas podem sofrer alterações devidas a modificações sistêmicas, comportamentais e fisiológicas ao enfrentar estímulos que a cirurgia bucal pode ocasionar ao paciente.

        As cirurgias odontológicas atuais têm uma estreita linha de ligação com a modificação na pressão arterial, já que existe um potencial nos pacientes de associarem os tratamentos odontológicos a dor, gerando medo, ansiedade e tensão, que é uma resposta do organismo frente a estímulos negativos, e/ou estressantes que por muitas vezes, se torna imperceptível ao cirurgião-dentista, consequentemente um dos efeitos mais evidentes na modificação do equilíbrio fisiológico, é alteração da pressão arterial, desencadeado em decorrência do estresse causado pelo procedimento odontológico , e que são vistos por muitos pacientes como uma ameaça ao seu bem-estar e nocivo a sua comodidade . No Brasil, foi constatada uma prevalência entre 15% de ansiosos dentais  podendo chegar à 95%, quando relacionado com exodontias.

        As doenças cardiovasculares estão em um quadro de grande risco a saúde da população mundial, devemos destacar a hipertensão arterial como um problema de saúde pública, que atinge entre 22% e 41% da população brasileira, sendo uma condição extremamente prevalente, e em particular em pacientes candidatos a cirurgias, atualmente explicada por vários genes, que interagem com vários fatores, entre eles a hereditariedade, obesidade, alimentação, entre outros  onde o cirurgião-dentista deve estar atento a qualquer sintoma, tendo também o papel fundamental no diagnóstico desta doença.

        Também pode-se citar a chamada ‘hipertensão do jaleco-branco’, uma condição de variação da pressão, notada apenas na clínica, quando o paciente se encontra na expectativa e na tensão do aguardo do atendimento odontológico ou médico, mas que mantém normal em outras situações cotidianas do dia a dia.

        Também existe outra ligação extremamente importante na clínica odontológica e principalmente em cirurgias bucais, que é o uso de soluções anestésicas associadas a vasoconstritores, sendo essas drogas as mais empregadas na prática odontológica, como por exemplo, à epinefrina, felipressina, fenilefrina e noradrenalina. Esses vasoconstritores são associados aos sais anestésicos, onde tem ação diretamente no sistema de vasos sanguíneos da região aplicada, resultando na vasoconstrição como principal efeito, contudo tendo um efeito adverso sobre a pressão arterial e/ou o ritmo cardíaco, além de uma expectativa de dor e ansiedade durante a aplicação da anestesia. O objetivo desse trabalho foi analisar o resultado das aferições sistólicas e diastólicas, em quatro momentos de possíveis alterações significativas, durante as exodontias.

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