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A FRANCISCO EDUARDO DO VALE MICROSCOPIA

Por:   •  15/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.067 Palavras (9 Páginas)  •  171 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ANHANGUERA

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE ODONTOLOGIA

FRANCISCO EDUARDO DO VALE

MICROSCOPIA

SÃO PAULO

2021

FRANCISCO EDUARDO DO VALE

MICROSCOPIA

Trabalho apresentado para a Disciplina de Biologia Celular, pelo Curso de Odontologia da Universidade Anhanguera, ministrada pela Prof.ª Mariana Cristina Cabral Silva.

São Paulo

2021

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 HISTÓRIA DO MICROSCÓPIO        4

Microscopia: Linha do tempo        6

3 MICROSCÓPIOS E LENTES        7

4 MICROSCÓPIOS DE LUZ        8

5 MICROSCÓPIOS ELETRÔNICOS        9

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        12

REFERÊNCIAS        13

  1. 1 INTRODUÇÃO

A invenção do microscópio mudou completamente a maneira do homem ver o mundo. A microscopia possibilitou a observação e exploração de diversas áreas até então desconhecidas, revolucionando o conhecimento científico. O que até então era invisível a olho nu passou a ser analisado através das lentes do microscópio

O pioneiro da pesquisa microscópica Anton van Leeuwenhoek (1632-1723) possuía uma curiosidade interminável e, através de seus diferentes microscópios, examinou várias estruturas celulares em diferentes tecidos, como o muscular e o tegumentar e suas camadas. Observou células hematopoiéticas que circulavam nas artérias e se espremiam nos capilares e saíam pelo outro lado, nas veias, além de ser o primeiro a observar as células de esperma. Em 1674, Leeuwenhoek encontrou “animais de uma única célula” crescendo na água estagnada dos lagos. Ele calculou que uma única gota de água abrigava um milhão de pequenos organismos.

Ao longo do tempo as técnicas de microscopia e biologia molecular evoluíram e permitiram a descrição não apenas morfológica, mas multifuncional, de organelas e estruturas intracelulares, com o reconhecimento da comunicação intracelular.

  1. 2 HISTÓRIA DO MICROSCÓPIO

Desde 721 a.C há relatos de um cristal, conhecido como lente de Layard, que foi talhado, polido e tinha propriedades de ampliação. O uso de lupas remonta a diversos povos da antiguidade.



[pic 2]

The Nimrud Lens / The Layard Lens- http://www.britishmuseum.org 

Os romanos já usavam lentes biconvexas. Nero, segundo relatos, assistia combates de gladiadores com o auxílio de uma esmeralda talhada. O que leva a supor que era conhecida, em alguma medida, a propriedade das lentes para correção da miopia. Porém as lentes passaram a ser realmente conhecidas e utilizadas por volta do ano 1280 na Itália, com a invenção dos óculos. 

Durante a década de 1590, dois fabricantes de óculos holandeses, Zacharias Jansen e seu pai Hans, começaram a experimentar as lentes. Eles colocaram várias lentes em um tubo e fizeram uma descoberta importante. O objeto perto do final do tubo pareceu ser muito ampliado, maior do que qualquer lupa simples poderia alcançar. A princípio era tratado como um brinquedo pela realeza europeia. 

Embora as lupas comuns sejam basicamente um microscópio simples, quando falamos da invenção do microscópio, nos referimos ao “microscópio composto”.

Os microscópios compostos apresentam duas ou mais lentes, conectadas por um cilindro. A lente superior, a qual a pessoa olha, é chamada de ocular. A lente inferior, próxima ao objeto, é conhecida como lente objetiva. Então hoje, quando dizemos “microscópio”, estamos falando do microscópio composto.

As primeiras consequências dessa descoberta para as ciências vieram principalmente do inglês Robert Hooke e do holandês Anton Van Leeuwenhoek.

Em 1665, o cientista Hooke escreveu um livro com desenhos detalhados de suas descobertas microscópicas, denominado Micrographia.

Suas observações mais significativas foram feitas em pulgas e cortiça. Ele observou as pulgas ao microscópio e conseguiu observar pêlos em seu corpo. Na cortiça viu poros. Hooke foi o primeiro a usar o termo célula ao descrever uma estrutura repleta de alvéolos vazios, semelhantes a favos de uma colmeia. Nomeou cada alvéolo de cell (em inglês), ou “cela”, comparando os poros da cortiça às celas dos monges.

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Desenho de Hooke sobre sua observação que levou ao termo “cell”.   

  1. Microscopia: Linha do tempo

0721[pic 4]

721 a.C – Lente de Layard, uma das primeiras lentes criadas.

1280

Invenção dos óculos

1665[pic 5]

Robert Hooke publica o livro Micrographia. O termo célula é usado pela primeira vez.

1675

Anton van Leeuwenhoek aprimora as lentes, sendo o primeiro a observar bactérias.

1830[pic 6]

Joseph Jackson Lister reduz o problema com a aberração esférica. Quando as lentes foram colocadas em distâncias precisas uma da outra proporcionaram uma boa ampliação sem desfocar a imagem.

1878

Ernst Abbe formula uma teoria matemática correlacionando a resolução ao comprimento de onda da luz.

1903[pic 7]

Richard Zsigmondy desenvolve o ultramicroscópio e é capaz de estudar objetos abaixo do comprimento de onda da luz.

1932

Frits Zernike inventa o microscópio de contraste de fase que permite o estudo de materiais biológicos incolores e transparentes.

1933[pic 8]

Ernst Ruska desenvolve o microscópio eletrônico. A capacidade de usar elétrons em microscopia melhora muito a resolução e expande as fronteiras da exploração.

1981

Gerd Binnig e Heinrich Rohrer inventam o microscópio de tunelamento por varredura que fornece imagens tridimensionais de objetos ao nível atômico.

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