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A GESTÃO DE RESÍDUOS

Por:   •  20/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  98 Visualizações

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[pic 1]

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

GESTAO AMBIENTAL

Nicia CAVALCANTE Albuquerque

GESTÃO DE RESÍDUOS Hidricos

Ribeirão Arrudas

Belo Horizonte – Minas Gerais

3’ Modulo / 2010

Nicia CAVALCANTE Albuquerque

GESTÃO DE RESÍDUOS Hidricos

Ribeirão Arrudas

Trabalho apresentado ao Curso Gestao Ambiental  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Gestão de Resíduos Hidricos

Orientador:

Prof. Thiago Augusto Domingos

Belo Horizonte – Minas Gerais

2010

O Ribeirão Arrudas é um curso d’àgua canalizado que atravessa a capital mineira. Sua extensão em Belo Horizonte é de 37,5 km, ao todo são 47 km inicia na cidade de Contagem e deságua no município de Sabará no Rio das Velhas que conduzi seu leito até ao Rio São Francisco. Em sua formação temos registrados 43 afluentes que contribuem com seu volume, sendo que 29 estão na capital, três em Contagem e 11 em Sabará.

[pic 2]

Nascente do Ribeirão Arrudas

O Rio das Velhas, mais especificamente a Região Metropolitana de Belo Horizonte, é responsável pela maior carga poluidora de toda a Bacia do São Francisco.

O Rio das Velhas é o maior afluente em extensão da bacia do Rio São Francisco e sua bacia localizada na região central do Estado de Minas Gerais, constitui um dos mais importantes mananciais para abastecimento de água da região metropolitana de Belo Horizonte e dos 51 municípios que a integram.

A região metropolitana concentra a maior densidade populacional do Estado e uma intensa atividade de exploração mineral e siderúrgica, além das explorações agropecuárias e reflorestamento, constatando-se uma forte pressão demográfica sobre os recursos hídricos. Os reflexos dessa ocupação têm gerado não só a necessidade de ampliação dos aproveitamentos para abastecimento de água, como também, diversos problemas ambientais como a poluição da água, a degradação dos solos e a ocorrência de inundações.

A poluição industrial e mineral, a poluição doméstica e o lixo são os principais vilões da queda da qualidade ambiental da Bacia. Por conta das indústrias, e principalmente de siderúrgicas, as águas estão contaminadas por metais pesados. Nem a Região da nascente do São Francisco escapa. A falta de saneamento básico é o outro fator responsável pela degradação do Rio. A maior parte dos esgotos domésticos cai diretamente nos cursos d’água e o que passa pelas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) recebe apenas o tratamento primário. No caso do Ribeirão Arrudas, apesar da estação ter a capacidade, segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), de tratar 93% do esgoto que cai no córrego, apenas 40% são tratados, pois os demais, clandestinos, não caem na rede de coleta.

O Ribeirão Arrudas faz parte da bacia do Rio São Francisco e nesta bacia a poluição continua, pois há falta de sistemas de tratamento de esgotos em quase toda a região.

[pic 3]

Canalização dos 2.700 Metros do Ribeirão Arrudas

Região Central de Belo Horizonte/MG

Apesar de nos anos recentes já se observar uma retomada de investimentos nas grandes aglomerações urbanas, somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte se constata o início da reversão desse quadro desfavorável. Nesta região, com a construção da Estação do Ribeirão do Arrudas e da Estação do Ribeirão da Onça, estima-se que cerca de 4,5 milhões de habitantes terão seus esgotos tratados.

O Corpo hídrico Ribeirão Arrudas faz parte do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas foi instalado em agosto de 1998, sendo que em outubro de 2003 foi realizada a expedição no Rio das Velhas, o que contribuiu para a necessidade de se rever o enquadramento, principalmente no que se refere da confluência com o ribeirão Sabará até a confluência com o rio Jaboticatubas. A justificativa do enquadramento foi devido a região ser densamente urbanizada e industrializada e ainda pela necessidade de tratamento primário da água para o uso na irrigação.

Os resultados apresentados pelo monitoramento da qualidade das águas ao longo do ano 2002 apresentaram índice de qualidade muito ruim no trecho em referência, demonstrando assim o comprometimento das águas por cargas orgânicas, devido aos altos valores de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Oxigênio Dissolvido (OD), coliformes fecais, turbidez, fosfato total. A expectativa é a de que, a operação destes dois empreendimentos ao final de 2004, venha contribuir para a melhoria da qualidade das águas do ribeirão Arrudas e conseqüentemente do rio das Velhas, pela diminuição da carga orgânica e de sólidos em suspensão.

Outro programa em andamento é o Programa de Recuperação dos Fundos de Vale e dos Córregos em leito Natural que tem por objetivo, a reabilitação dos cursos d'água do município de Belo Horizonte, promovendo a qualidade de vida da população, através da valorização e recuperação do meio ambiente urbano.

Considera-se um objetivo de qualidade ousado para o trecho em referência, nas condições em que a qualidade das águas encontra-se atualmente e nesse sentido procurou-se apontar as seguintes metas necessárias no curto, médio e longo prazos para se alcançar esta classe neste ano de 2010.

O Projeto Estrutrador Revitalização do Rio das Velhas - Meta 2010 é elevar a qualidade das águas, passando a enquadrá-las na “Classe II”, a mesma adotada para as águas destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional, às atividades de lazer (natação, esqui aquático e mergulho), irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e para a criação de peixes (aqüicultura).

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