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A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

Por:   •  22/11/2016  •  Monografia  •  3.963 Palavras (16 Páginas)  •  636 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS MIGNONI

CÉSAR TEODORO FRANZON

DAVID FERREIRA

GABRIELA MIRANDA DA SILVA

GABRIELLY PEREIRA ALMEIDA

STEPHANIE SILVA VIEIRA

A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

TABOÃO DA SERRA

2016

CÉSAR TEODORO FRANZON

DAVID FERREIRA

GABRIELA MIRANDA DA SILVA

GABRIELLY PEREIRA ALMEIDA

STEPHANIE SILVA VIEIRA

A IMPORTÂNCIA DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

Trabalho de pesquisa – TCC solicitado pelos docentes da E.E domingos Mignoni como componente de avaliação final do 3º ano do Ensino Médio, sob supervisão da professora Bárbara Lopes e orientação do professor Rafael Santana.

TABOÃO DA SERRA

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

1.1        Breve História        

2        Biotérios        

2.1        Biotério de criação        

2.1.1        Biotério de Manutenção        

3        SIGNIFICADO E REALIZAÇÃO DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL        

4        3 R’S        

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

OBJETIVO

O seguinte trabalho tem como objetivo, expor esse assunto de maneira clara, para que todos possam entender um pouco sobre a experimentação feita em animais, demonstrar como são realizados esses experimentos, quais são as suas finalidades e a real importância desses experimentos.



INTRODUÇÃO

  1. Breve História

Na história da humanidade o convívio entre homens e animais sempre esteve presente, desde o período em que os homens viviam em cavernas e descobriram como uma forma de sobrevivência a caça, através da observação dos animais já identificavam o coração como um órgão vital a ser atingido, e com isso foi encontrado um método de sustento bem-sucedido, as pinturas rupestres localizadas em Niaux no Ariège, sul da França, que retratam cenas de caça, por exemplo, comprovam tal ocorrido.

No período de 500 a.C., manifestam-se as escrituras mais primitivas de contemplação anatômica real, em registros de Alcmão, um filósofo pré-socrático, habitante do povo grego de Croton, que obteve por meio da aplicação da dissecção animal. Deste modo iniciou-se a formação de uma base esperançosa para a medicina e possibilitou que seus muitos seguidores realizassem as apurações anatômicas em animais.

A análise em animais foi relevante para Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego e aluno de Platão, sendo possível que nunca tenha dissecado o corpo humano, mesmo que equivale mais de 50 espécies animais e seja classificado como o fundador da anatomia comparada. Dentro de seus conceitos sobre a natureza da vida, ele atuava fazendo a diferenciação entre três ordens ou princípios: a vegetativa ou nutritiva e reprodutiva, a animal ou sensitiva e a racional ou intelectual. De acordo com Aristóteles, em toda natureza uma finalidade essencial: as plantas para o bem dos animais e esses para o bem dos homens.

Até o primeiro momento da metade do século III a.C., na escola de Alexandria, lugar desenvolvido para o treinamento da anatomia, Herófilo, um médico grego nascido em Chalkeodon, ao que tudo representa, foi o primeiro a dissecar animais em público junto do filósofo Erasístrato, o primeiro a efetivar experimentos com animais vivos, e tal acontecimento proporcionou a definição de que as artérias, na ocasião que são cortadas no tempo de vida, acomoda sangue. Através de sua realização, Erasístrato foi nomeado o fundador da filosofia experimental e primeiro vivisseccionista.

A vivissecção, deste modo, é a prática de dissecar um animal vivo com o objetivo de suceder estudos de natureza anatomia-fisiológica. Nesta época a vivissecção acontecia em animais não anestesiados, devido a ainda não descoberta os métodos anestésicos. A reputação de Herófilo e Erasístrato estão também relacionadas à acusação de vivissecção de seres humanos, ainda que existam alegações contraditórias.

Classificado como “O Príncipe dos Médicos”, Galeno (129-199 d.C.), frequentemente na analisava em animais vivos, lidando com o estudo de músculos, especialmente o chamado macaco de Barbária. Está presente na lista de uns dos primeiros a efetuar demonstrações em animais vivos em público, usando porcos, macacos e outras espécies. Com seu falecimento as pesquisas práticas e as experimentações em animais só retornam por volta do século XV e século XVI, em que Vesalius (1514-1564), professor da Universidade de Pádua, publica sua grande obra “De Fabrica Corporis Humani” (apud Singer, C., 1996: 136). Na qual, em seu final aborda um capítulo “sobre a dissecção de animais vivos”, que discorre dos procedimentos de experimentação fisiológica acessíveis na época. Vesalius lista variados experimentos, entre eles a perda da voz através do corte dos nervos laringeanos recorrentes, a excisão do baço e as secções da coluna espinhal e perfuração da parede torácica, representando que o animal pode ser sustentado vivo caso os pulmões forem aerados.

O primeiro processo de experimentação cientifica que utilizou animais em um determinado sistema, pode ter sido realizado por William Harvey, lançado em 1628, tendo como título “Uma Dissertação Anatômica Sobre o movimento do Coração e do Sangue em Animais”, o autor apresenta resultados experimentais abordando a fisiologia da circulação realizado em mais de 80 diferentes espécies animais, realçando que a partir da vivissecção de animais toda a elaboração do organismo humano foi modificada.

François Magendie (1783-1855) foi classificado um pioneiro nas experimentações que caracterizam esse século. Os experimentos feitos por Magendie retratam em grande parte a idealização do plano cartesiano, sendo assim não levavam em conta o sofrimento do animal, pois era visto como uma máquina.

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