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A LIGA ACADÊMICA DE PERFUSÃO EXTRACORPÓREA

Por:   •  15/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.128 Palavras (9 Páginas)  •  226 Visualizações

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

LIGA ACADÊMICA DE PERFUSÃO EXTRACORPÓREA

Aline Cardena Vieira

Daniele da Conceição Bezerra

Gabriella Rondinelli

DOENÇAS CARDÍACAS CONGÊNITAS  

SÃO PAULO
2018/2

Aline Cardena Vieira

  Daniele da Conceição Bezerra

Gabriella Rondinelli

     DOENÇAS CARDÍACAS CONGÊNITAS  




Trabalho Acadêmico da liga acadêmica de perfusão extracorpórea, da universidade Cidade de são paulo, orientado pela professora Cássia e aluna Daniele Conceição Bezerra.

SÃO PAULO
2018/2

Introdução


As cardiopatias congênitas (Cc) são definidas como anormalidade na estrutura e ou na função cardiocirculatória presente já ao nascimento. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS- OMS), compreende qualquer defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica, estrutural ou funcional presente ao nascimento, causado por fatores genéticos, ambientais ou indeterminados.

Os problemas podem ser originados na formação embrionária no período intrauterino, sendo observado entre a 3º a 8º semana de gestação, quando o sistema cardíaco ainda está em formação até sua conclusão. Os fatores genéticos também desempenham um papel importante, conforme evidenciado pela ocorrência de malformações familiares e por associações bem definidas entre certas anormalidades cromossômicas (trissomias 13, 15, 18, 21 e síndrome de Turner) e malformações cardíacas congênitas. Entre os possíveis fatores estão algumas condições maternas, como diabetes melito, hipertensão, obesidade e histórico familiar.  
As cardiopatias congênitas são a 3ª maior causa de mortalidade neonatal no Brasil, correspondendo a 28,9 mil crianças que nascem por ano, com Cc. Estima-se que 80%  destas crianças necessitam de cirurgia antes mesmo de completar um ano de vida, e em 20% dos casos, antever que a regressão da doença é espontânea.  O atendimento integral a crianças com cardiopatias é um dos maiores desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), devido a fatores determinantes como distribuição geográfica desigual dos centros de referência de cardiologia e cirurgia cardíaca pediátrica e também a ausência de serviços especializados nas regiões mais carentes do país. A rede assistencial conta com 69 serviços de cirurgia cardiovascular pediátrica em 20 estados e no DF.  O Brasil em 2015, alcançou a meta de redução da mortalidade infantil estabelecida conforme os Objetivos de Desenvolvimentos do Milênio (UNITED NATIONS,2005), entretanto os índices de componente neonatal precoce, ainda são elevados comparados com o cenário mundial.

Justificativa

Este é um trabalho de revisão bibliográfica, realizados por alunos do curso de biomedicina da universidade cidade de são paulo pela liga acadêmica de perfusão extracorpórea. Poderá auxiliar estudantes e profissionais da área da saúde a compreender conceitos e causas das cardiopatias congênitas (Cc).

Objetivo

O estudo tem como objetivo expor as principais cardiopatias congênitas e suas causas, também evidenciar dados obtidos pela plataforma DATASUS, com intuito de aumentar o conhecimento e a importância de conscientização de cardiopatias congênitas.

   

Métodos

Este é um trabalho de revisão bibliográfica, onde foram utilizadas plataformas de pesquisa como, Pubmed, Scielo, BVS, DATASUS e com busca literárias na biblioteca Professor Lúcio De Sousa do campus tatuapé da Universidade Cidade de São Paulo. As palavras- chaves utilizadas nesta revisão literária foram: neonatal cardiac disease; congenic cardiopatics.

 

Revisão de literatura 

1. Estudo literário das cardiopatias congênitas
1.1 Etiologia

A causa ou origem de cardiopatias congênitas ainda é muito estudada. Com avanços nos estudos fisiopatológicos de corações anômalos, permitiu com que a medicina pudesse progredir e compreender melhor este funcionamento. Entretanto, cada caso de Cc tem sua própria complexidade, evidenciando na grande maioria de estudos com a etiologia do distúrbio é desconhecida.

A maior parte dos distúrbios surge em decorrência da embriogênese defeituosa durante o período gestacional, que se estende da terceira até a oitava semana, responsável pelo desenvolvimento das primeiras estruturas cardiovasculares.

1.2 Fatores Teratogênicos:
As alterações pode ser por vários eventos. Esses eventos são denominados fatores teratogênicos, que são os possíveis causadores de anormalidades morfológica ou funcional.

  • Cardiopatias hereditárias, são as que sofrem alteração nos fatores genéticos. Ocorre a codificação de genes mutados que formam proteínas envolvidas no desenvolvimento do coração (T-BOX).
  • Fatores ambientais: rubéola congênita; Zika Vírus; Toxoplasmose.
  • Fatores biológicos: associados a Infecções; faixa etária maior que 35 anos; históricos de cardiopatias anteriores na família.
  • Fatores químicos: Drogas lícitas e ilícitas; medicamentos anticonvulsivos, abortivos, Antiinflamatórios, ácido retinóico.
  • Agentes físicos: radiação ionizante.
  • Multifatorial: presença de diversos fatores que desencadeiam a malformação. A evolução da doença pode variar também com doenças pré-existentes. Ex: Diabetes, Lúpus, hipotiroidismo, doenças maternas placentárias.

2. Classificações:  

No campo das cardiopatias congênitas foram propostas algumas classificações. A mais conhecida, contrapõem cardiopatias não cianogênicas (acianótica)  e as cardiopatias cianogênicas. este conceito é muito satisfatório para estudo clínico. Portanto ainda pesquisadores procuram uma melhor classificação para as cardiopatias.

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