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A VULNERABILIDADE DOS ECOSSISTEMAS DE ÁGUA DOCE

Por:   •  19/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  266 Visualizações

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MAYRA PATRICIA CORREA TAVARES[1]

“A Vulnerabilidade dos Ecossistemas de Água Doce da Amazônia”, dos autores Leandro Castello, David G. McGrath et al, trata de quanto o ecossistema de água doce é vulnerável à degradação ambiental. Segundo Castello (et al, 2013), isto ocorre por haver certa exclusão as bacias hidrográficas, uma vez que para os autores existe uma proteção mais para as áreas terrestres do que para as aquáticas. De acordo com os estudiosos os ecossistemas de água doce na Amazônia são facilmente entregues a degradação ambiental, devido grandes populações que habitam as proximidades dos ecossistemas alterando os ciclos naturais do planeta.  

Entretanto, algumas populações, denominadas “povos da água”, sujeitos que vivem as margens de ecossistemas naturais, eles também sofrem com o impacto ambiental por serem dependentes dos recursos e serviços naturais do ecossistema de água doce. O artigo aponta quatro principais impulsionadores da degradação do ecossistema de água doce, a saber: desmatamento, construção de barragens e hidrovias navegáveis, poluição e overharvesting, estes são fatores ocasionados por atividade humana, aonde visam a expansão da economia e a infraestrutura.

Para Castello et al (2013), o desmatamento faz com que o escoamento de água e a vazão de evapotranspiração, ocasione erosão do solo e aumento de sedimentos terrestres e riachos, principalmente. De modo que o desmatamento pode diminuir a qualidade da água, aumentar a temperatura e modificar a estrutura do habitat da biota aquática. O segundo fator impulsionador refere-se a barragens e cursos de água navegáveis, a expansão das demandas de energia e agropecuária fez com que aumentasse a quantidade de barragem e com isso o aumento de degradação ao meio ambiente.

De acordo com os autores, “muitas barragens também alteram a temperatura da água do rio a liberação de águas termicamente estratificadas dos reservatórios, alterando dramaticamente a composição de espécies da comunidade jusante (Ward & Stanford 1979) ”. (CASTELLO et al, 2013.p. 06). Desse modo as barragens alteram a produção e reestruturação da flora e fauna, assim como as hidrovias também causam alterações, impactando a morfologia e a hidrologia dos rios. 

Quanto a poluição, os autores pontuam três principais fontes que contribuem para a poluição dos ecossistemas de água doce na Amazônia, o primeiro diz respeito ao escoamento agrícola que carrega nitrogênio e fósforo de fertilizantes, produtos químicos, etc.; em segundo lugar, o mercúrio que pode ser liberado tanto no solo quanto na água, geralmente é utilizado na extração de ouro; e a última fonte diz respeito a exploração de petróleo, que nos últimos anos tem sido expandido na Amazônia ocidental.

O quarto e último fator impulsionador da degradação do ecossistema de água doce é denominado pelos estudiosos de overharvesting, este diz respeito a colheita de espécies de vegetal e animal de forma insustentável, de maneira degradante ao meio ambiente. Eles apontam para a forma como a exploração desenfreada afeta no crescimento das espécies, trazendo o exemplo da pesca o “Comprimento corporal máximo médio das principais espécies colhidas na bacia em 1895 foi de 206 cm, enquanto para todas as 18 espécies que dominam o rendimento da pesca em 2007 foi apenas 79 cm”. (CASTELLO et al, 2013.p. 06). O que implica diretamente na estrutura natural do meio ambiente e na biodiversidade.

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