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Análise Semiótica

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Por:   •  21/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.546 Palavras (7 Páginas)  •  403 Visualizações

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ANÁLISE SEMIÓTICA

Priscilla Liberali Dotta

TEXTO1

Como explica a semiótica, no primeiro texto de análise escrito por Silvio Colin, já no primeiro parágrafo vemos comparações e significados para o concreto antes de se tornar algo “útil” e não apenas uma invenção sem sentido. Além desse há no texto todo significados que se pode entender como semiótica arquitetônica talvez.

“Assim, quando grelhas de concreto pré-moldadas foram utilizados pela primeira vez em edifícios, no final dos anos cinqüenta, eles eram vistos como “ralador de queijo”, “colmeias”, “correntes”, “elos”, enquanto que dez anos depois, quando se tornou a norma em um tipo determinado de edifício, eles foram vistos em termos funcionais: “Isto parece uma garagem.” (Do livro “The language of Post-Modern Architecture”. Londres: Academy, 1977. Tradução, edição e comentários Silvio Colin)

No texto análisando com meu projeto de Aço, digamos que quando o texto diz, “Metáforas tipicamente negativas utilizadas pelo público e pelos críticos, como Lewis Mumford, para condenar a arquitetura moderna foram “caixa de papelão”, “caixa de sapatos”, “caixa de ovos”, “armário de arquivo, papel milimetrado”. Estas comparações foram procuradas, não só por seu tom pejorativo e mecanicista, mas também porque eram fortemente codificado em uma cultura que se tornou sensível ao espectro de 1984.” Podemos mesmo comparar o meu projeto com uma grande “caixa de sapato”. Porém na visão como arquitetura moderna é apenas uma construção baseada nos príncipios modernistas, dos cinco pontos: pilotis, janela cortina, planta livre, etc.

No parágrafo onde analisa-se no texto uma construção do Japão onde ele diz, “feita com containers tipo navais, a qual ostentava forma total das mais incomuns. Eles pareciam cubos de açúcar empilhados, ou até mesmo máquinas de lavar sobrepostas, porque os cubos brancos tinham janelas redondas no centro. Quando eu disse que essa metáfora tinha conotação inadequada para a habitação, Kurokawa evidenciou surpresa. “Não são máquinas de lavar, são gaiolas. “Aqui no Japão, nós construímos caixas de concreto com furos redondos para ninhos de pássaro e colocamo-los nas árvores. Eu construí estes ninhos de aves para os empresários itinerantes que visitam Tóquio, para os solteiros que viajam muitas vezes com as suas aves.” A resposta espirituosa, talvez construída na hora, mas que ressaltou que muito bem a diferença em nossos códigos visuais.”

Como análise cada um tem seu ponto de vista, e na semiótica analisar cada pedacinho do que se esta analisando é de suma importancia. Seguindo agora, listo aqui a análise do texto em comparação com a análise do meu projeto:

- Figura coelho-pato, pode-se comparar com o fato de que quando olhamos para o projeto de aço podemos ter a impressão de que está flutuando, e por outro lado não.

- Edifício Clube Russakov, onde a forma segue a função, no projeto de aço a função segue a forma por ser um edifício multiuso que serve tanto para ser um bar como para ser um escritótio como mostrado nas pranchas.

- Venturi ao dizer edifício pato ou galpão decorado, o projeto de aço é um galpão decorado, por não mostrar com a forma sua função e sim com letreiros.

- Diferente da forma discutida no texto do Opera House de Sidney, o projeto de aço é uma forma onde não dá para viajar muito ao dizer que se parece com tartarugas fazendo amor ou flor desabrochando, é apenas uma coixa de vidro.

- Na parte em que o texto diz que, “quanto mais metáforas, maior o drama, e quanto mais elas são ligeiramente sugestivas, maior o mistério.” Podemos dizer que diferente novamente da Opera House de Sidney, o projeto de aço não tem tantas metáforas sugestivas, é uma edificação simples e foge das sugestões de parecer com algo além do que realmente parece, um cubo.

Assim, como em qualquer lugar, na arquitetura não é diferente a semiótica aparece de forma boa ou ruim neste caso para o arquiteto.

TEXTO 2

No texto o resumo é simples, diz sobre a semiótica na arquitetura na relação entre arquiteto, cliente e construtor; estuda “aspectos conceituais, linguagem, representação e interpretação semiótica, no desenvolvimento e na interpretação da arquitetura.” Explica como a linguagem muda com o passar do tempo, como as formas são modificadas para a mesma função e como isso é visto no olhar das pessoas de assimilar toda vez que vê aquela forma, com a forma de algo construído na arquitetura. Como por exemplo quando ela compara as pontes, com o passar do tempo a linguagem visual que indicava ser uma ponte mudou, e assim por diante.

“Tudo o que incita os sentidos ou a sensibilidade de seres simbólicos, como os seres humanos, é per¬cebido e interpretado como signo, mensagem ou discurso, sendo parte de um processo de linguagem. Esse é o pensamento semiótico. Por outro lado, a palavra linguagem é um substantivo feminino que indica a “maneira de expressar-se própria de um grupo social, profissional ou disciplinar” (HOUAISS, 2009).”

Na parte em que se cita Vitruvius nos aspectos conceituais, está se fazendo uma comparação da arquitetura daquela época com a arquitetura moderna. Segue aqui uma lista de comparação do texto com o projeto de aço:

- Quando no texto diz que “Assim, a arquitetura daquela época considerava (1) a ordenação, como a ação de pôr em ordem; (2) a disposição, como distribuição adequada das coisas; (3) a eurritmia ou harmonia; (4) a comensurabilidade, que consistia no conveniente equilíbrio; (5) o decoro, que definia o que fica bem; e (6) a distribuição, que indicava a administração ou a organização.” Pode-se dizer que, no projeto de aço algumas dessas características como os itens 1, 2 e 6 podem ser encontrados.

- Como dito “Raramente a obra arquitetônica decorre direta e unicamente da vontade do arquiteto, porque, conforme se observa na tradição arquitetônica, ela é normalmente composta no atendimento das demandas de diversos tipos de clientes e usuários.” Assim como no projeto de aço a arquitetura composta foi para atender diversos tipos de clientes, é uma galeria onde a arquitetura deve ser de fácil utilização para qualquer empreendimento que ali se alocar.

- No texto a citação de Giedion (2004) dizendo que o pensamento

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