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Análise de Materiais Fósseis

Por:   •  25/8/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  598 Visualizações

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Universidade Estadual do Maranhão

Centro de Ciências Exatas e Naturais – CECEN

Departamento de Química e Biologia – DQB

Curso: Ciências Biológicas – Licenciatura

Disciplina: Paleontologia

Professor(a): Eliane P. Sousa

Acadêmica: Mariana Marques Farias – 1317121

RELATÓRIO: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DE MATERIAIS FÓSSEIS

São Luís

2016

  1. INTRODUÇÃO

A vida surgiu há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, e desde então, restos de animais e vegetais ou evidências de suas atividades ficaram preservados nas rochas. Estes restos e evidências são denominados fósseis e constituem o estudo da paleontologia. A histórias dos fósseis é também a história da migração dos continentes (paleografia), das mudanças climáticas (paleoclimatologia), das extinções em massa e das modificações ocorridas na fauna e flora ao longo do tempo geológico. (CASSAB,2004)

Somente restos ou vestígios de organismos com mis de um milhão de anos são considerados fósseis, e quando possuem idade inferior há um milhão de anos são denominados subfósseis (sambaquis, acúmulos de fósseis, ossos e carvão resultantes das ações humanas), dubiofósseis (estruturas que podem ser de origem orgânica, cuja natureza ainda não foi identificada) e pseudofósseis (estruturas comprovadamente inorgânicas que se assemelham a organismos, tais como óxido de manganês). (CASSAB,2004)

 Para que ocorra a fossilização de um organismos são necessários um conjunto de ações de processos físicos, químicos e biológicos. Os organismos que possuem algumas de suas partes biomineralizadas possui uma maior chance de serem preservados.

Os fósseis podem se preservar de diferentes modos, dependendo dos fatores e das substâncias químicas que atuaram após a morte do organismo; os principais tipos de fossilização podem ser reunidos em dois grandes grupos: restos e vestígios. Os restos consistem nas partes duras (conchas, ossos, dentes, etc.) que podem ser preservadas pelos processos de incrustação, permineralização, recristalização, substituição e carbonificação; e nas moles (vísceras, pele, musculo, etc.) que são conservadas somente em condições especiais como as condições das glaciações, á dessecação e preservação em âmbar (TOLENTINO, mário 2008)

  1. OBJETIVO

Observar e analisar as amostras dos fósseis disponibilizados, fazer a classificação (origem, grupo taxonômico, restos ou vestígios, micro ou macrofóssil, diagênese), observar as lâminas de tecidos em microscópio.

  1. MATERIAIS
  • Fósseis diversos
  • Lupa
  • Microscópio
  • Lâminas petrográficas

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Foram disponibilizados nas bancadas diversos fósseis numerados de 1 a 15, observou-se os principais processos de preservação dos registros paleontológicos de cada um e concluiu-se que:

  1. Fragmento vegetal de pteridófitas

Idade: Perniano

Procedência: Tocantins

Formação litológica: Formação pedra de fogo (sílex), permineralização por sílica.

Observação: Fóssil em ótimo estado de conservação, foi notório visivelmente as linhas de crescimento na parte periférica, no centro foram vistas marcas de preenchimento por minerais onde se localizavam os feixes celulares, a casca bem preservada pode-se notar as formas e texturas; conclui-se que pela condição orgânica tudo foi preenchido por mineral.

  1. Ostra

Incrustado em posição de vida em rocha

Idade: 95 bilhões de anos

Procedência: Ilha do cajual, Alcântara - MA

Observação:  notou-se que foi preservada a parte dura do organismo (a concha) ficando bem claro a visualização; a textura do fóssil para a concha é diferente sendo que o fóssil é de uma textura mais lisa e a rocha com uma textura mais áspera.

  1. Fragmento de osso de dinossauro

Incrustado em rocha em não posição de vida

Idade: 95 bilhões de anos

Procedência: Ilha do cajual, Alcântara – MA

Observação: Sabe-se que o osso observado é do tipo longo e esponjoso, notou-se uma coloração escura que é derivado a incrustação por ferro (goethita e hematita).

  1. Pseudofóssil

Observação: Foram observados estruturas que se assemelham a impressões de um vegetal devido a cristalização do óxido de manganês e por isso não é considerado um fóssil.

  1. Peleminites

Idade: Jurássico/Cretáceo

Procedência: desconhecido

Observação: Era um cefalópode; observou-se que a parte fossilizada desse organismo foi a parte da cabeça e a coloração escura devido ao mineral que foi fossilizado, e quando há condições favoráveis para a formação do fóssil nota-se as impressões dos tecidos moles.

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