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Biologia celular e molecular/embriologia

Por:   •  14/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.700 Palavras (11 Páginas)  •  680 Visualizações

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Biologia Celular e Tecidual

*Técnicas de microscopia
*aplicações diagnósticas de enzimas
*espectofometria

Embriologia

Gametogenese: processo de formação dos gametas
células germinativas primordiais: residem no saco vitelino e dão origem aos gametas. Acredita-se que essas células surjam precocemente na gestação, na fase de gastrulação. Entre a 4ª e a 6ª semana, as CGPs migram do saco vitelino(movimento ameboide) para a parede do tubo intestinal e deste para a parede dorsal do corpo. Entre a 6ª e a 12ª semana, elas estimulam a formação das cristas genitais(gônadas primitivas). As células somáticas de suporte se diferenciam e vestem as CGPs. Nas mulheres, elas se tornam as células foliculares ovarianas. Nos homens, as células de Sertoli dos túbulos seminíferos.

Nos homens: CGPs(gonócitos) ficam latentes da 6ª semana até a puberdade, quando os túbulos seminíferos amadurecem e as CGPs se diferenciam em espermatogônias, que sofrem meiose e amadurecem formando espermatozoides(produção continua da puberdade até a morte)

Nas mulheres: as CGPs(gonocitos) são envolvidas por células somáticas de suporte e sofrem mitose. Se diferenciam em ovogônias e no 5º mês começam a meiose se tornando ovócitos primários.

espermatogênese: células(espermatogônias) germinativas primordiais se transformam em espermatozoides. Na puberdade, as espermatogônias (latentes até então) começam a aumentar de numero, se transformam em espermatócitos primários-primeira divisão meiótica-dois espermatócitos secundários-segunda divisão meiótica-espermátides-espermiogenese-4 espermatozóides.

Quando a espermiogenese se completa, os espermatozoides caem na luz dos túbulos seminíferos.
Células de Sertoli: revestem os túbulos seminíferos, sustentam e nutrem as células germinativas e podem regular a espermatogênese.

Dos túbulos seminíferos – epidídimo(ducto alongado, espiralado, borda posterior do testículo)- espermatozoides maduros

acrossoma: organela que contem enzimas (ex.: acrosina) que facilitam a penetração do espermatozoide na corona radiata e zona pelúcida do óvulo.

peça intermediaria da cauda: contem mitocôndrias que fornecem ATP necessário para a atividade.

ovogênese: células germinativas (ovogonias) se transformam em ovócitos maduros. Começa antes do nascimento e termina no fim da puberdade. No inicio da vida fetal, as ovogonias proliferam por divisão mitótica formando ovócitos primários. Então, células do tecido conjuntivo o envolvem e formam uma camada simples de células epiteliais foliculares achatadas – folículo primordial. Logo, o ovócito primário é envolvido por uma camada de material amorfo, glicoproteico, denominada zona pelúcida. Quando adquire mais de uma camada de células, o folículo primário torna-se um folículo secundário. Os ovócitos começam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas o termino da prófase só ocorre na adolescência.

ovulação: começa no inicio da puberdade- maturação de um folículo por mês.

ovócito primário –> primeira divisão meiótica –> ovócito secundário

O ovócito secundário fica com quase todo o citoplasma e o primeiro corpo polar recebe muito pouco e degenera rapidamente.
O núcleo do ovócito secundário começa a segunda divisão mas estaciona na metáfase, que só é completada quando ocorre a fertilização. Nesta segunda divisão, novamente, a maior parte do citoplasma fica com o ovócito fertilizado. O segundo corpo polar degenera rapidamente. A maturação é completada após a extrusão do segundo corpo polar.

*corona radiata: camada de células foliculares

Na ovulação, o folículo ovariano passa por um “surto de crescimento” que produz um intumescimento cístico, ou saliência, na superfície do ovário. Nesta saliência, aparece o estigma. O estigma se rompe, expulsando o ovócito secundário e o fluido folicular. A parede do folículo transforma-se em uma estrutura glandular, o corpo lúteo. O corpo lúteo secreta progesterona e uma pequena quantidade de estrógeno. Estes hormônios levam as glândulas endometriais a preparar o endométrio para a implantação do blastocisto.

Fertilização: ela não ocorre no útero, o local usual é a ampola da tuba uterina. Começa com o contato dos gametas e termina com a mistura dos cromossomos da primeira divisão mitótica do zigoto.
1. Passagem do espermatozoide pela corona radiata com enzimas presentes no acrossoma
2. Zona pelúcida, enzimas do acrossoma
3. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide
*somente a cabeça do espermatozoide penetra no ovócito, a cauda não.
4. Termino da segunda divisão meiótica do ovócito e formação do pronúcleo feminino
*formação do segundo corpo polar

5. Formação do pronúcleo masculino
6. Membranas dos pronucleos se dissolvem, cromossomos se condensam e se dispõem para uma divisão mitótica da célula

Clivagem: divisões mitóticas que resultam nos blastômeros. Ocorre enquanto o zigoto passa ao longo da tuba uterina em direção ao útero. No estagio de nove células ocorre a compactação(os blastômeros se aderem firmemente uns aos outros e, depois, forma-se a mórula).

Formação do blastocisto:
A mórula forma um espaço cheio de fluido (cavidade blastocistica) que separa os blastômeros em duas partes:
-trofoblasto (dá origem a placenta)
-embriblasto

*zona pelúcida desaparece

Cerca de 6 dias após a fertilização, o blastocisto fixa-se ao epitélio do endométrio e o trofoblasto começa a proliferar e a se diferenciar em duas camadas:
-interna: citotrofoblasto
-externa: sinciciotrofoblasto

O sinciciotrofoblasto começa a se prolongar e atravessa o epitélio endometrial invadindo o tecido conjuntivo. No fim da 1ª semana, o blastocisto está superficialmente implantado e nutre-se dos tecidos maternos.
O embrioblasto começa a se dividir em hipoblasto(7ºdia) e epiblasto. A implantação termina no fim da 2ª semana.
Aparece uma pequena cavidade no embrioblasto, que originará a cavidade amniótica.


epiblasto: assoalho da cavidade amniótica
hipoblasto: teto da cavidade exocelomica que formará o saco vitelino primitivo.

- células da endoderma do saco vitelino dão origem ao mesoderma extra-embrionário
- aparecem lacunas do sinciciotrofoblasto que se enchem de sangue materno: inicio da circulação uteroplacentária
- o mesoderma extra-embrionario cresce e aparecem espaços isolados dentro dele, esses espaços fundem-se formando o celoma extra-embrionario; o saco vitelino primitivo diminui e forma-se o segundo saco vitelino secundário (definitivo)
* fim da segunda semana: aparecimento das vilosidades coriônicas primarias. O mesoderma somático extra-embrionario e as duas camadas de trofoblasto constituem o corion.

Gastrulação: formação das camadas germinativas
- o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar. Se inicia com a formação da LINHA PRIMITIVA na superfície do epiblasto.
-ectoderma: epiderme, SNC, SNP, retina
-endoderme: vias respiratórias e gastrointestinais incluindo suas glândulas, fígado e pâncreas.
-mesoderma: musculatura lisa, tecido conjuntivo, vasos, sistema cardiovascular, fonte das células do sangue e medula, esqueleto, musculatura estriada, órgãos reprodutores e de excreção.

Linha Primitiva:
Faixa linear no epiblasto (migração de suas células para o plano mediano do disco embrionário). A extremidade cefálica prolifera, formando o nó primitivo. Na linha primitiva forma-se o sulco primitivo que se continua com uma depressão no nó primitivo, a fosseta primária. O sulco e a fosseta primitivos resultam da invaginação de células do epiblasto.
Depois, células abandonam sua superfície profunda e fomam uma malha frouxa de tecido conjuntivo: mesenquima ou mesoblasto, que formam os tecidos de sustentação do embrião.

Processo notocordal e notocorda: o processo cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma.

Notocorda:
- formada por células mesenquimais
- define o eixo primitivo do embrião e dá-lhe uma certa rigidez
- serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial
- indica o local dos futuros corpos das vertebras
- o processo notocordal se alonga pela invaginação de células vindas da fosseta primitiva, que estende-se para dentro do processo formando o canal notocordal
- o processo notocordal torna-se um tubo celular que se estende do nó primitivo até a placa precordal

Neurulação: formação do tubo neural
O ectoderma embrionário acima da notocorda se espessa, formando uma placa alongada, a placa neural. Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga. Eventualmente, a placa neural invagina-se ao longo de seu eixo, formando um sulco neural mediano, com pregas neurais de ambos os lados. As pregas fundem-se, convertendo a placa neural no tubo neural, primórdio do SNC.

Crista Neural:
Com a fusão das pregas neurais, algumas células perdem a afinidade com o epitélio e ligam-se a células vizinhas. Formam uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial sobrejacente. Dão origem aos gânglios sensitivos espinhais e cranianos.

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