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Citologia e Histologia- questões desenvolvidas

Por:   •  17/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.712 Palavras (7 Páginas)  •  501 Visualizações

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Introdução  

Questões desenvolvidas referentes à defesa e apresentação dos seminários apresentados na primeira unidade da disciplina de citologia e histologia. O objetivo das questões são o fixamento dos assuntos abordados, uma vez que é essencia o conhecimento dos mesmos na área do curso de nutrição.

 Foram seis assuntos debatidos: Membrana plasmática, cito, núcleo interfásico, ciclo celular, tecido epitelial e tecido conjuntivo.

A metodologia utilizada para a produção foi pesquisa em fontes bibliográficas contidas na referência do trabalho e na internet. 

Membrana celular:

  1. Justifique a estrutura trilaminar da membrana plasmática.

R-        A membrana plasmática tem a espessura de 7,5 a 10 nm e ao microscópico eletrônico aparece uma estrutura trilaminar (formada por três lâminas ou três camadas sobrepostas). Esta estrutura é denominada unidade de membrana, ou seja, comum em membranas de outras células.

Quando a membrana plasmática é observada ao microscópico eletrônico de transmissão, o material sofre uma preparação com ósmio, e é este quem sofre deposição sobre esses grupamentos polares externos, dando origem ao aspecto trilaminar, onde é possível visualizar duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara. A parte escura representa os fosfolipídios e é localizada nas extremidades hidrofílicas ou polares, já a porção clara representa as cadeias longas do ácido graxo, ou seja, a proporção hidrofóbica ou apolar.  

[pic 1]

[pic 2]

  1. Justifique a fluidez da Membrana plasmática.

R-        A membrana plasmática é uma estrutura dinâmica, onde a dupla camada de fosfolipídios se apresenta de forma fluida, de consistência oleosa e as proteínas se deslocam continuamente, sem perderem contato, conferindo flexibilidade à membrana. Esse deslocamento entre as moléculas de fosfolipídios sem a localização específica e a distribuição das proteínas sobre a bicamada lipídica deu origem ao modelo do mosaico fluido para as membranas celulares.

A fluidez da membrana foi comprovada através de um experimento, onde dois tipos de células derivadas de cultura, uma delas com suas proteínas marcadas, foram induzidas a se fundirem. Alguns minutos após a fusão das moléculas marcadas se espalharam por toda a superfície da nova célula. Apesar disso, em muitas células as proteínas transmembrana estão fixadas em seus locais, por ligações com o citoesqueleto.

[pic 3][pic 4]

Núcleo interfásico:

3. Considere a estrutura do poro nuclear.

R-        O envoltório nuclear apresenta poros, com uma estrutura denominada complexo do poro. A função do complexo do poro é o transporte seletivo de moléculas para a fora e para dentro do núcleo. No poro, as duas membranas que constituem o envoltório nuclear são contínuas. O envoltório nuclear é impermeável a íons e moléculas, de modo que o trânsito entre o núcleo e o citoplasma é feito pelo complexo do poro. Este complexo é uma estrutura cilíndrica, constituída por mais de 100 proteínas, de contorno octogonal, que faz saliência no interior e na face citoplasmática do núcleo.

O número de poros nucleares é proporcional a necessidade de trânsito entre citoplasma e núcleo e pode variar durante o ciclo de vida da célula. O transporte através destes complexos proteicos (complexos do poro) é em sua maioria passivo, dependendo somente das dimensões do soluto, podendo requerer uso de hidrolise de ATP para a passagem de proteínas de grande peso.

[pic 5][pic 6]

  1. Diferenciam a região do nucléolo.

R-        Ao microscópico eletrônico distinguem-se três porções no nucléolo: 1- a região granular: formada essencialmente por grânulos de RNA; 2- a região fibrilar: que também é constituída por RNA, mas admite-se que o aspecto granular ou fibrilar depende do grau de maturação dos ribossomos; e 3- Filamentos de DNA: dispersos pelas outras porções. No interior do núcleo o RNA ribossomal sintetizado sofre modificações complexas, e nos nucléolos, associa-se a proteínas vindas do citoplasma, para formar subunidades que vão constituir os ribossomos, durante a síntese de moléculas proteicas.

Ciclo celular:

  1. Diferencie anafase II de anafase I.

R- Na anáfase I ocorre o encurtamento das fibras do fuso separa os cromossomos homólogos, que são conduzidos para pólos opostos da célula, não há separação das cromátides-irmãs. Um cromossomo de cada par migra um pra cada pólo, ocorrendo a sua desespiralização, embora não obrigatória, mesmo porque a segunda etapa da meiose vem a seguir. Já na anáfase II ocorre a separação das cromátides irmãs dos cromossomos duplica.

  1. Justifique a duração mais longa da prófase I.

R-  A Prófase I é a etapa mais marcante da meiose. Nela ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos e pode acontecer um fenômeno conhecido como crossing-over (também chamado de permuta).

A prófase I é a fase mais longa, pois há uma sequência de eventos. Podendo ser dividi em cinco etapas: 

  1. Inicia-se com espiralação cromossômica. É a fase de leptóteneo, em que os filamentos cromossômicos são finos, pouco visíveis e já constituídos cada um por duas cromátides.
  2. Na fase dezigóteno: começa a atração e o pareamento dos cromossomos homólogos; é um pareamento ponto por ponto conhecido como sinapse.
  3. A espiralação progrediu: agora, são bem visíveis as duas cromátides de cada homólogo pareado; como existem, então, quatro cromátides, o conjunto forma uma tétrade ou par bivalente. Essa é a fase de paquíteno.
  4. Ocorrem quebras casuais nas cromátides e uma troca de pedaços entre as cromátides homólogas, fenômeno conhecido como crossing-over (ou permuta). Em seguida, os homólogos se afastam e evidenciam-se entre eles algumas regiões que estão ainda em contato. Essas regiões são conhecidas como quiasmas (qui corresponde à letra “x” em grego). Os quiasmas representam as regiões em que houve as trocas de pedaços. Essa fase da prófase I é o diplóteno.
  5. Os pares de cromátides afastam-se um pouco mais e os quiasmas parecem “escorregar” para as extremidades; a espiralação dos cromossomos aumenta. É a última fase da prófase I, conhecida por diacinede.

Enquanto acontecem esses eventos, os centríolos, que vieram duplicados da interfase, migram para os pólos opostos e organizam o fuso de divisão; os nucléolos desaparecem; a carioteca se desfaz após o término da prófase I, prenunciando a ocorrência da metáfase.

[pic 7][pic 8][pic 9]

[pic 10][pic 11][pic 12]

Tecido epitelial:

  1. Considere sobre regeneração do tecido epitelial de revestimento.

R-        A regeneração dos tecidos ocorre em órgãos parenquimatosos que apresentam células estáveis, ou seja, células que possuem somente uma atividade replicativa mínima no seu estado normal, como o fígado, pâncreas as suprarrenais, e a tireoide. Ocorre em tecidos que possuem células lábeis, ou seja, que se dividem de maneira contínua, como células hematopoiéticas e na maior parte dos epitélios de superfície. Contudo, é necessário que a matriz extracelular esteja preservada, com consequente manutenção do arcabouço de estroma, conferindo suporte para as células que estão se replicando.

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